Confiabilidade da classificação de alimentos segundo o guia alimentar para a população brasileira

• Autor(a) principal: Escocard, Vitória Julianna de Freitas Melo
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/29041
• topic: Guias alimentares; Alimentação; Alimentos; Política Nutricional; Segurança Nutricional; Segurança Alimentar; Guias alimentares; Política nacional de Alimentação e Nutrição; Segurança alimentar; Segurança nutricional; Alimentos; Dietary guidelines; Feeding; Foods; Food and Nutrition Security; Nutrition Policy

O estudo avaliou a confiabilidade intra e inter examinadores para nutricionistas, alunos de nutrição, professores e pais de alunos da educação básica e pacientes da Atenção Básica em Saúde para classificação de alimentos segundo o Guia Alimentar para População Brasileira (GAPB). Participaram 19 examinadores que receberam a classificação NOVA, um questionário com 30 itens alimentares e uma cesta com estes itens para consulta. A concordância intraexaminadores foi verificada pelo coeficiente kappa de Cohen e a concordância interexaminadores, pelo coeficiente kappa de Light. Nutricionistas e alunos apresentaram concordância interexaminadores moderada (κ =0,454, IC 95% = [0,317; 0,616], p =0,038; κ=0,436, IC 95% = [0,272; 0,605], p = 0,027, respectivamente). Professores, pais e pacientes mostraram concordância leve (κ = 0,170, IC de 95% = [0,026; 0,365], p =0,500; κ =0,144, IC 95% = [-0,019; 0,349], p = 0,306; κ = 0,105, 95% IC = [0,008; 0,264], p = 0,616, respectivamente). Maiores valores de concordância intraexaminadores foram apresentados pelos nutricionistas (κ=0,697), seguido pelos alunos (κ=0,657), professores (κ=0,502), pacientes (κ=0,530) e pais (κ=0,324). A média de concordância entre os examinadores e o GAPB foi maior para os alunos de nutrição (κ=0,625), seguido dos nutricionistas (κ=0,538), professores (κ=0,250), pacientes (κ=0,188) e pais (κ=0,033). Os alimentos do grupo in natura/minimamente processados apresentaram maior dúvida de identificação. A identificação das dificuldades de entendimento da classificação, enfrentadas inclusive por profissionais de saúde, pode contribuir para estratégias de capacitação profissional, auxiliar na orientação da população para escolhas alimentares mais saudáveis e contribuir para o aperfeiçoamento do GAPB.