Efeito do estresse térmico e hidratação nas respostas cardiorrespiratórias durante sessões de exercício físico em remadores
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/4486 |
Resumo: | O exercício físico (EF) realizado em estresse térmico (ET) provoca aumento da temperatura central e desidratação levando a redução no desempenho físico, com impacto importante na manutenção do débito cardíaco (DC) e no consumo máximo de oxigênio. Remadores realizam sessões de treinamento em ambientes externos com temperatura elevada e impossibilidade de controle desta variável. Embora a redução do desempenho em máxima intensidade já seja descrito, pouco se sabe sobre os efeitos do ET nas respostas cardiorrespiratórias e de desempenho físico em sessões de treinamento aeróbio em remadores. Objetivo: Avaliar os efeitos do estresse térmico e hidratação em sessões de EF submáximo de longa duração sobre as variáveis cardiorrespiratórias em remadores. Métodos: Oito remadores realizaram quatro sessões de EF de 12km no remoergômetro em condições hipertérmicas (30ºC) e normotérmicas (22ºC) com reposição ou sem ingestão alguma de água ao longo das sessões. As condições normotérmicas desidratado (ND), normotérmicas hidratado (NH), hipertérmica desidratado (HD) e hipertérmica hidratado (HH), foram constituídos de quatro estágios de 3km cada e mensuradas a potência, o da frequência cardíaca (FC), o volume sistólico (VS), o DC, o consumo de oxigênio (VO2) e a temperatura corporal (TCO). Resultados: Em HH a potência foi mantida, porém o VO2 reduziu a partir de 6km, já a hidratação atenuou o aumento da FC e impediu a redução no VS comparado com as condições normotérmicas (p<0,05). Em HD a potência foi menor, porém a FC foi maior, o VS foi menor e o VO2 reduziu a partir de 6km comparado com as condições normotérmicas (p<0,05). A TCO em condições hipertérmicas foi maior comparado com as sessões normotérmicas (p<0,05). Conclusão: Exercício físico realizado por remadores em estresse térmico reduz o consumo de oxigênio e eleva a temperatura corporal, porém os efeitos negativos sobre o débito cardíaco, a frequência cardíaca e o volume sistólico são atenuados pela hidratação |
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Efeito do estresse térmico e hidratação nas respostas cardiorrespiratórias durante sessões de exercício físico em remadoresEstresse térmicoDesidrataçãoExercício físicoRemoEstresse (Fisiologia)Thermal stressDehydrationPhysical exerciseRowingO exercício físico (EF) realizado em estresse térmico (ET) provoca aumento da temperatura central e desidratação levando a redução no desempenho físico, com impacto importante na manutenção do débito cardíaco (DC) e no consumo máximo de oxigênio. Remadores realizam sessões de treinamento em ambientes externos com temperatura elevada e impossibilidade de controle desta variável. Embora a redução do desempenho em máxima intensidade já seja descrito, pouco se sabe sobre os efeitos do ET nas respostas cardiorrespiratórias e de desempenho físico em sessões de treinamento aeróbio em remadores. Objetivo: Avaliar os efeitos do estresse térmico e hidratação em sessões de EF submáximo de longa duração sobre as variáveis cardiorrespiratórias em remadores. Métodos: Oito remadores realizaram quatro sessões de EF de 12km no remoergômetro em condições hipertérmicas (30ºC) e normotérmicas (22ºC) com reposição ou sem ingestão alguma de água ao longo das sessões. As condições normotérmicas desidratado (ND), normotérmicas hidratado (NH), hipertérmica desidratado (HD) e hipertérmica hidratado (HH), foram constituídos de quatro estágios de 3km cada e mensuradas a potência, o da frequência cardíaca (FC), o volume sistólico (VS), o DC, o consumo de oxigênio (VO2) e a temperatura corporal (TCO). Resultados: Em HH a potência foi mantida, porém o VO2 reduziu a partir de 6km, já a hidratação atenuou o aumento da FC e impediu a redução no VS comparado com as condições normotérmicas (p<0,05). Em HD a potência foi menor, porém a FC foi maior, o VS foi menor e o VO2 reduziu a partir de 6km comparado com as condições normotérmicas (p<0,05). A TCO em condições hipertérmicas foi maior comparado com as sessões normotérmicas (p<0,05). Conclusão: Exercício físico realizado por remadores em estresse térmico reduz o consumo de oxigênio e eleva a temperatura corporal, porém os efeitos negativos sobre o débito cardíaco, a frequência cardíaca e o volume sistólico são atenuados pela hidrataçãoPhysical exercise (PE) performed in thermal stress (TS) provokes the increase in central temperature and dehydration leading to a reduction in physical performance, cardiac output (CO) and oxygen consumption (VO2). Rowers perform training sessions in external environment with elevated temperature and the impossibility to control this variable. Although the reduction in maximal physical performance is well recognized, little is known about the effects of TS on the cardiorespiratory responses and physical performance during aerobic training sessions with rowers. Aim: to evaluate the impact of the thermal stress and hydration on submaximal exercise training sessions of long duration on cardiorespiratory variables of rowers. Methods: Eight rowers performed four 12km of indoor rowing in hyperthermic (30ºC) and normothermic (22ºC) conditions, with or without water ingestion. The conditions normothermic dehydrated (ND), normothermic hydrated (NH), hyperthermic dehydrated (HD) and hyperthermic hydrated (HH), were divided in stages of 3km and the power, heart rate (HR), stroke volume (SV), CO, VO2 and body temperature (TCO) were measured. Results: In HH power was maniteined, however the VO2 was reduced after 6km, hydration attenuated the increase n HR and the reduction of SV as compared to normothermic conditions (p<0,05). In HD power was diminished, with a greater HR, lower SV and VO2 after 6km as compared to normothermic conditions (p<0,05). TCO in hyperthermic conditions was greater as compared to both normothermic sessions (p<0,05). Conclusion: Physical exercise performed by rowers in thermal stress induces reductions of oxygen consumption and elevates body temperature, however the negative effects on cardiac output, stroke volume and heart rate were attenuated with hydration69 f.Soares, Pedro Paulo da SilvaMartinez, Eduardo CamilloGonçalves, Thiago RodriguesArruda, Alessandra Choqueta de ToledoNeves, Eduardo BorbaBarreto, Igor Valeriano Pereira dos Santos2017-09-13T14:00:42Z2017-09-13T14:00:42Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/4486Aluno de MestradoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 BrazilopenAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2023-01-13T14:18:26Zoai:app.uff.br:1/4486Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:09:32.899163Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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O exercício físico (EF) realizado em estresse térmico (ET) provoca aumento da temperatura central e desidratação levando a redução no desempenho físico, com impacto importante na manutenção do débito cardíaco (DC) e no consumo máximo de oxigênio. Remadores realizam sessões de treinamento em ambientes externos com temperatura elevada e impossibilidade de controle desta variável. Embora a redução do desempenho em máxima intensidade já seja descrito, pouco se sabe sobre os efeitos do ET nas respostas cardiorrespiratórias e de desempenho físico em sessões de treinamento aeróbio em remadores. Objetivo: Avaliar os efeitos do estresse térmico e hidratação em sessões de EF submáximo de longa duração sobre as variáveis cardiorrespiratórias em remadores. Métodos: Oito remadores realizaram quatro sessões de EF de 12km no remoergômetro em condições hipertérmicas (30ºC) e normotérmicas (22ºC) com reposição ou sem ingestão alguma de água ao longo das sessões. As condições normotérmicas desidratado (ND), normotérmicas hidratado (NH), hipertérmica desidratado (HD) e hipertérmica hidratado (HH), foram constituídos de quatro estágios de 3km cada e mensuradas a potência, o da frequência cardíaca (FC), o volume sistólico (VS), o DC, o consumo de oxigênio (VO2) e a temperatura corporal (TCO). Resultados: Em HH a potência foi mantida, porém o VO2 reduziu a partir de 6km, já a hidratação atenuou o aumento da FC e impediu a redução no VS comparado com as condições normotérmicas (p<0,05). Em HD a potência foi menor, porém a FC foi maior, o VS foi menor e o VO2 reduziu a partir de 6km comparado com as condições normotérmicas (p<0,05). A TCO em condições hipertérmicas foi maior comparado com as sessões normotérmicas (p<0,05). Conclusão: Exercício físico realizado por remadores em estresse térmico reduz o consumo de oxigênio e eleva a temperatura corporal, porém os efeitos negativos sobre o débito cardíaco, a frequência cardíaca e o volume sistólico são atenuados pela hidratação |
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