Patologização da educação e da vida: luta e resistência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, João Paulo Bem de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/22360
Resumo: Os problemas de não aprendizagem, hoje designados como TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), dentre outros, vêm durante um longo tempo criando um campo muito intenso e disputado pelos teóricos da educação, uma desqualificação educacional a partir de uma intervenção psiquiátrica e uma patologização de individualidades considerados desviantes ou anormais no campo educacional, ou seja, o que fazer com os alunos que não conseguem alcançar os parâmetros estabelecidos pela escola e também o que fazer com os alunos que não possuem os comportamentos considerados normais ou esperados pela escola. Podemos citar N formas de interpretar tais comportamentos, mas o que estarei fazendo aqui é ajudar a contestar um modelo que tem como objetivo ideológico colocar nossos alunos em caixas e moldes transformando o estudante em “doente”, alguém que deva ser medicado, ou qualquer outra intervenção médico-psiquiátrico para se encaixar nos moldes de uma educação contemporânea que em muitas das vezes preza mais pelo comportamento ou a falta dele do que uma aprendizagem holística do ser humano. Para elaborar esse trabalho, busquei na Psicologia Escolar Crítica e no Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade, referências para mostrar como o modelo de educação vigente segue excluindo essas personalidades consideradas anormais ao padrão da escola/sociedade, e que sempre foram tiradas com um perigo, por serem pessoas que de certa forma não aceitam essas normas e que o fracasso escolar é uma produção e não algo que acontece involuntariamente
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