Patologização da educação e da vida: luta e resistência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/22360 |
Resumo: | Os problemas de não aprendizagem, hoje designados como TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), dentre outros, vêm durante um longo tempo criando um campo muito intenso e disputado pelos teóricos da educação, uma desqualificação educacional a partir de uma intervenção psiquiátrica e uma patologização de individualidades considerados desviantes ou anormais no campo educacional, ou seja, o que fazer com os alunos que não conseguem alcançar os parâmetros estabelecidos pela escola e também o que fazer com os alunos que não possuem os comportamentos considerados normais ou esperados pela escola. Podemos citar N formas de interpretar tais comportamentos, mas o que estarei fazendo aqui é ajudar a contestar um modelo que tem como objetivo ideológico colocar nossos alunos em caixas e moldes transformando o estudante em “doente”, alguém que deva ser medicado, ou qualquer outra intervenção médico-psiquiátrico para se encaixar nos moldes de uma educação contemporânea que em muitas das vezes preza mais pelo comportamento ou a falta dele do que uma aprendizagem holística do ser humano. Para elaborar esse trabalho, busquei na Psicologia Escolar Crítica e no Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade, referências para mostrar como o modelo de educação vigente segue excluindo essas personalidades consideradas anormais ao padrão da escola/sociedade, e que sempre foram tiradas com um perigo, por serem pessoas que de certa forma não aceitam essas normas e que o fracasso escolar é uma produção e não algo que acontece involuntariamente |
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Patologização da educação e da vida: luta e resistênciaMedicalizaçãoPatologiaEducaçãoSaúde e fracasso escolarPedagogiaMedicalizationPathologyEducationHealth and school failureOs problemas de não aprendizagem, hoje designados como TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), dentre outros, vêm durante um longo tempo criando um campo muito intenso e disputado pelos teóricos da educação, uma desqualificação educacional a partir de uma intervenção psiquiátrica e uma patologização de individualidades considerados desviantes ou anormais no campo educacional, ou seja, o que fazer com os alunos que não conseguem alcançar os parâmetros estabelecidos pela escola e também o que fazer com os alunos que não possuem os comportamentos considerados normais ou esperados pela escola. Podemos citar N formas de interpretar tais comportamentos, mas o que estarei fazendo aqui é ajudar a contestar um modelo que tem como objetivo ideológico colocar nossos alunos em caixas e moldes transformando o estudante em “doente”, alguém que deva ser medicado, ou qualquer outra intervenção médico-psiquiátrico para se encaixar nos moldes de uma educação contemporânea que em muitas das vezes preza mais pelo comportamento ou a falta dele do que uma aprendizagem holística do ser humano. Para elaborar esse trabalho, busquei na Psicologia Escolar Crítica e no Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade, referências para mostrar como o modelo de educação vigente segue excluindo essas personalidades consideradas anormais ao padrão da escola/sociedade, e que sempre foram tiradas com um perigo, por serem pessoas que de certa forma não aceitam essas normas e que o fracasso escolar é uma produção e não algo que acontece involuntariamenteThe problems of non-learning, today called ADHD (Attention Deficit Hyperactivity Disorder) have for a long time created a very intense and disputed field by education theorists, an educational disqualification from a psychiatric intervention and a pathologization of individuals considered deviant or abnormal in the educational field, that is, what to do with students who cannot reach the parameters established by the school and also what to do with students who do not have the behaviors considered normal or expected by the school. We can cite N ways of interpreting such behaviors, but what I will be doing here is to help challenge a model that has the ideological objective of placing our students in boxes and molds transforming the student into “sick”, someone who should be medicated, or any other medical-psychiatric intervention to fit the molds of a contemporary education that often values behavior or lack of it more than a holistic learning of the human being. In order to elaborate this work, I searched in Critical School Psychology and in the Forum on Medicalization of Education and Society, references to show how our model of education continues to exclude these personalities considered abnormal to the school / society standard, and who were always taken with a danger, because they are people who somehow do not accept these norms and that school failure is a production and not something that happens involuntarilyInsfrán, Fernanda Fochi NogueiraAlmeida, João Paulo Bem de2021-06-18T04:54:39Z2021-06-18T04:54:39Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/22360http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-10-05T16:16:31Zoai:app.uff.br:1/22360Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:08:14.476799Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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