Mortes e vidas severinas: uma análise antropológica da poesia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Sirius Ferreira de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/22050
Resumo: O interesse nos processos de enterro no espaço cemiterial e nas representações sobre a morte foram os motivos pelos quais busquei realizar como o trabalho de conclusão de curso uma análise da narrativa literária, sob a forma de poesia, visando compreender como as personagens e os eventos – velórios e cemitérios fictícios – podem evocar representações sobre a morte, tomando como contexto social o sertão brasileiro. Tratarei do poema “Morte e Vida Severina (auto de Natal pernambucano)”, que foi publicado originalmente em 1955 e conta a história do protagonista retirante Severino, durante sua migração do árido interior do estado brasileiro de Pernambuco para a capital Recife, em busca de empregabilidade, moradia, alimentação e aumento de sua expectativa de vida. O controle de terras é um tema presente nesta poesia que me instigou a pesquisar as violências e presenças/ausências do Estado na “realidade social imaginada” do livro, em diálogo com os conflitos de terra camponeses no interior do Brasil. As leitoras e os leitores encontrarão uma biografia sobre o autor da obra no primeiro capítulo; no segundo, as definições apresentadas no livro das mortes Severinas e uma proposição das vidas severinas sob o conceito de dádiva de Marcel Mauss; no terceiro, a discussão sobre escolhas e orientações metodológicas que usei para aproximar a Literatura e a Antropologia; e, por fim, no quarto e último capítulo, encontrarão a discussão sobre a organização social (não) burocrática dos Severinos, definidos como grupo social camponês
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