Espectrofluorimetria para a determinação de ranelato de estrôncio em formulação farmacêutica utilizada no tratamento da osteoporose

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandez Filho, Claudio Vizo
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6470
Resumo: A osteoporose é uma doença que representa um problema de saúde pública em todo o mundo. Inúmeras terapias farmacológicas são conhecidas para o seu tratamento, sendo o ranelato de estrôncio, o princípio ativo da formulação farmacêutica denominada Protos®, um medicamento oral (lançado pelo laboratório Servier) aprovado em 2004 pela European Medicines Agency e que está disponível no Brasil desde 2005. Sabendo-se que não há até o momento registro na literatura de método analítico baseado em espectrofluorimetria para a determinação deste princípio ativo na formulação farmacêutica, este trabalho teve como objetivo desenvolver e validar um método analítico para a sua determinação. As condições analíticas otimizadas foram: soluções da amostra e padrão preparadas em água ultrapura; varredura normal com medições das intensidades dos sinais fluorescentes nos comprimentos de onda máximos de excitação e emissão de 331 e 385 nm, respectivamente. O método analítico foi validado, demostrando linearidade na faixa de 0,25 – 5,0 mg L-1, com limites de detecção e quantificação de 0,06 + 0,004 e 0,21 + 0,001 mg L-1, respectivamente. Repetitividade e precisão intermediária com RSD menores que 1,9% foram alcançados, demonstrando a boa precisão do método. A viabilidade e exatidão do método foram verificadas através de testes de recuperação do analito na amostra, para a qual não é necessário nenhum tratamento, e recuperações variando de 91,5 a 95,4% indicaram exatidão adequada e ótima aplicabilidade. Portanto, o método desenvolvido neste trabalho é simples, rápido e de baixo custo, podendo ser utilizado como boa alternativa para análise de rotina na indústria farmacêutica, para o controle de qualidade da formulação farmacêutica contendo ranelato de estrôncio como princípio ativo
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