O turismo para além da segmentação: tendências da pós-modernidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/1732 |
Resumo: | Esse trabalho sugere uma análise crítica das transformações ocorridas na Pós- Modernidade e da sua influência na atividade turística. Essa análise tem início na Modernidade para que se possa ter um melhor panorama do período seguinte, que é o recorte temporal dessa pesquisa. Investiga-se a proeminência do consumo e do processo de mercantilização generalizada que se alastrou pelo mundo durante a Pós-Modernidade. A questão do consumo é relevante para esse trabalho sobre dois aspectos. Primeiro, como prática social imprescindível e que contribui, sobretudo, na formação da identidade. Segundo, o como uma estimada janela através da qual se pode observar a sociedade pós-moderna, sendo evidentes os desejos, as tendências, as expectativas, os medos e os modismos. Paralelamente a isso, observa-se o processo de individualização do ser. A chamada sociedade disciplinar se caracteriza por uma série de mecanismos que fazem com que o sujeito se sinta cada vez menos parte integrante de um grupo. De certa maneira, esse processo de individualização do ser se reflete no consumo. Além dos produtos e serviços terem expandido em variedades, é perceptível que os indivíduos demandam serviços e produtos que atendam precisamente às suas necessidades. O consumo se torna uma tecnologia de construção identitária. Frente a essas transformações, a estratégia de segmentação de mercado – que é a gênese da segmentação turística – surge com o objetivo de agrupar ofertas com propostas semelhantes, a fim de melhor direcioná-las a seu público. No caso do turismo, surge um sem-número de denominações e tipologias, muitas vezes contraditórias. A virtude da segmentação reside na organização de uma oferta pletórica, altamente variada, mas, quando surgem empresas que se orientam a partir do que o turista pretende sentir e criam pacotes personalizados únicos, a estratégia da segmentação turística não se aplica. Se um serviço é único – personalizado – parece não ser possível encaixá-lo, plausivelmente, em um segmento |
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O turismo para além da segmentação: tendências da pós-modernidadePós-modernidadeSegmentação turísticaConsumoTurismoCivilização modernaPost-modernityTourism segmentationConsumptionEsse trabalho sugere uma análise crítica das transformações ocorridas na Pós- Modernidade e da sua influência na atividade turística. Essa análise tem início na Modernidade para que se possa ter um melhor panorama do período seguinte, que é o recorte temporal dessa pesquisa. Investiga-se a proeminência do consumo e do processo de mercantilização generalizada que se alastrou pelo mundo durante a Pós-Modernidade. A questão do consumo é relevante para esse trabalho sobre dois aspectos. Primeiro, como prática social imprescindível e que contribui, sobretudo, na formação da identidade. Segundo, o como uma estimada janela através da qual se pode observar a sociedade pós-moderna, sendo evidentes os desejos, as tendências, as expectativas, os medos e os modismos. Paralelamente a isso, observa-se o processo de individualização do ser. A chamada sociedade disciplinar se caracteriza por uma série de mecanismos que fazem com que o sujeito se sinta cada vez menos parte integrante de um grupo. De certa maneira, esse processo de individualização do ser se reflete no consumo. Além dos produtos e serviços terem expandido em variedades, é perceptível que os indivíduos demandam serviços e produtos que atendam precisamente às suas necessidades. O consumo se torna uma tecnologia de construção identitária. Frente a essas transformações, a estratégia de segmentação de mercado – que é a gênese da segmentação turística – surge com o objetivo de agrupar ofertas com propostas semelhantes, a fim de melhor direcioná-las a seu público. No caso do turismo, surge um sem-número de denominações e tipologias, muitas vezes contraditórias. A virtude da segmentação reside na organização de uma oferta pletórica, altamente variada, mas, quando surgem empresas que se orientam a partir do que o turista pretende sentir e criam pacotes personalizados únicos, a estratégia da segmentação turística não se aplica. Se um serviço é único – personalizado – parece não ser possível encaixá-lo, plausivelmente, em um segmentoThis paper suggests a critical analysis of the changes occurred in Post-Modernity and its influence on tourism. This analysis starts in the Modernity, so we can have a better overview of the next period, which is the chosen time of this research. It examines the prominence of consumption and commoditization process that has spread widely around the world during the Post-Modernity. The matter of consumption is relevant for this work in two aspects. First, as an indispensable social practice that contributes to the formation of identity. Second, as an estimated window that makes possible the observation of the post-modern society, with your desires, trends, expectations, fears and fads. Parallel to this, there is the individualization process of men. The so-called disciplinary society is characterized by the maintenance of a series of mechanisms that makes the men feel less as part of a group. In some ways, this process of individualization is reflected in the consumption. Besides the expansion in variety of products and services, is noticeable that the individuals demand services and products that meet your needs precisely. The consumption becomes a technology of identity construction. Given these changes, the strategy of market segmentation - that is the genesis of tourism segmentation - comes up with the purpose of grouping deals with similar proposals in order to better direct them to their consumers. In the case of tourism, emerges a multitude of designations and typologies, often contradictory. The virtue of segmentation resides in the organization of plethora deal, highly diverse, but, when there are companies that are oriented from what tourists want to feel and create custom packages, the strategy of tourism segmentation is not applicable. If a service is unique - custom - it seems impossible embed it, plausibly, in a segmentGodoy, Karla EstelitaCheibub, Bernardo LazaryFerreira, Helena Catão HenriquesFreitas, João Alcantara de2016-05-20T17:41:28Z2016-05-20T17:41:28Z2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/1732CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-12-15T18:07:53Zoai:app.uff.br:1/1732Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:08:46.805780Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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Esse trabalho sugere uma análise crítica das transformações ocorridas na Pós- Modernidade e da sua influência na atividade turística. Essa análise tem início na Modernidade para que se possa ter um melhor panorama do período seguinte, que é o recorte temporal dessa pesquisa. Investiga-se a proeminência do consumo e do processo de mercantilização generalizada que se alastrou pelo mundo durante a Pós-Modernidade. A questão do consumo é relevante para esse trabalho sobre dois aspectos. Primeiro, como prática social imprescindível e que contribui, sobretudo, na formação da identidade. Segundo, o como uma estimada janela através da qual se pode observar a sociedade pós-moderna, sendo evidentes os desejos, as tendências, as expectativas, os medos e os modismos. Paralelamente a isso, observa-se o processo de individualização do ser. A chamada sociedade disciplinar se caracteriza por uma série de mecanismos que fazem com que o sujeito se sinta cada vez menos parte integrante de um grupo. De certa maneira, esse processo de individualização do ser se reflete no consumo. Além dos produtos e serviços terem expandido em variedades, é perceptível que os indivíduos demandam serviços e produtos que atendam precisamente às suas necessidades. O consumo se torna uma tecnologia de construção identitária. Frente a essas transformações, a estratégia de segmentação de mercado – que é a gênese da segmentação turística – surge com o objetivo de agrupar ofertas com propostas semelhantes, a fim de melhor direcioná-las a seu público. No caso do turismo, surge um sem-número de denominações e tipologias, muitas vezes contraditórias. A virtude da segmentação reside na organização de uma oferta pletórica, altamente variada, mas, quando surgem empresas que se orientam a partir do que o turista pretende sentir e criam pacotes personalizados únicos, a estratégia da segmentação turística não se aplica. Se um serviço é único – personalizado – parece não ser possível encaixá-lo, plausivelmente, em um segmento |
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