Perspectivas críticas para o ensino de Física na educação de jovens e adultos

• Autor(a) principal: Cavalcanti, Mateus Braga
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/22502
• topic: Educação; Ensino de Física; Educação de Jovens e Adultos; Educação; Ensino de Física; Educação de Jovens e Adultos; Education; Physics teaching; Youth and Adult Education

A monografia aborda o ensino de Física na Educação de Jovens e Adultos (EJA) orientado por perspectivas críticas no campo educacional. Esse tema se justifica pela relevância social e acadêmica, na medida em que a EJA é marcada tanto pela invisibilidade na educação, quanto pela visão de reposição acelerada de conteúdos na perspectiva chamada de educação bancária. Trata-se de um estudo bibliográfico que tem como procedimentos metodológicos o levantamento e estudo de artigos sobre o tema. A partir do questionamento sobre as possíveis contribuições das pedagogias críticas para o ensino de Física na Educação de Jovens e Adultos, o estudo teve por objetivo geral conhecer as perspectivas emancipatórias da educação e do ensino de Ciências e apontar suas implicações e possibilidades no âmbito do ensino de Física na Educação de Jovens e Adultos. Para tanto discute as contribuições de duas teorias educacionais críticas ou contra-hegemônicas, a Pedagogia Libertadora e a Pedagogia Histórico-Crítica e as principais ideias de seus formuladores, os professores Paulo Freire e Dermeval Saviani, buscando compreender o projeto de sociedade, de escola e de ser humano para cada um. Em seguida, apresenta um breve olhar sobre a história da Educação de jovens e adultos no Brasil situando o contexto em que essas pedagogias entrecruzam com a EJA. Na sequência, é apresentado dois movimentos do ensino de ciências que propõem uma perspectiva crítica para a educação: o movimento ciência Tecnologia e Sociedade (CTS) e o movimento História, Filosofia e Sociologia (HFS) evidenciando os nexos entre a teoria crítica da educação e do ensino de ciências. Por fim, relaciona-se tais enfoques críticos tentando perceber nexos e contribuições para o ensino de física na EJA. Conclui-se que refletir sobre uma educação problematizadora é sinalizar para a necessidade de uma educação de natureza científico-tecnológica para todos, com um ensino de Física, que tenha o horizonte de uma educação emancipadora