Famílias em situação plurilíngue: ideologias linguísticas
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Gragoatá |
Texto Completo: | https://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/46372 |
Resumo: | As famílias linguisticamente mistas possuem um acordo, tácito ou explícito, que constitui a política linguística familiar (KING; LOGAN-TERRY, 2008; MOZZILLO; PUPP SPINASSÉ, 2020) e que define as práticas cotidianas, bem como o projeto de transmissão e de manutenção (ou não) das línguas. Quando a(s) língua(s) do lar não coincide(m) com a(s) do mundo exterior, pode haver uma situação de confronto entre o que é minoritário e o que é majoritário. A forma como a família vai lidar com o plurilinguismo é, frequentemente, uma escolha pautada não necessariamente em uma decisão consciente ou esclarecida, mas é, em grande parte, influenciada por ideologias linguísticas (WOOLARD, 2007) – as quais nem sempre estão de acordo com o que apontam resultados de estudos da área, já que essas ideologias estão constantemente imbuídas de crenças (PAJARES, 1992). Assim, dependendo das práticas adotadas, a família pode determinar e fomentar o bilinguismo das crianças, ou pode mesmo impedir que os filhos sejam criados com mais de uma língua, levando ao monolinguismo. Nesse sentido, o presente artigo pretende abordar algumas ideologias linguísticas obtidas do discurso de pais e mães de famílias em situação plurilíngue, apresentando os ideologemas encontrados. |
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