Diversidade da macrofauna epiedáfica em diferentes usos do solo na área experimental da Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Cerro Largo

• Autor(a) principal: Backes, Mateus Augusto
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
• Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1873
• topic: Macrofauna; Estudo do solo; Cerro Largo (RS); Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS); Animais invertebrados; Sistema de plantio

A macrofauna é composta por organismos com diâmetro corporal acima de 2 mm (besouros, aranhas, minhocas, entre outros) e compõe um grupo de organismos do solo de suma importância, no qual os indivíduos atuam na degradação dos restos culturais e formação de galerias, contribuindo na aeração e estrutura do solo, além de incorporar a material orgânico em profundidade. O presente levantamento foi realizado durante o ano agrícola 2017/2018, na área experimental da Universidade Federal da Fronteira Sul, localizada no município de Cerro Largo, região noroeste do estado do Rio Grande do Sul. Seu objetivo foi avaliar o efeito da ação humana gerada pela agricultura sobre a diversidade e a abundância de organismos pertencentes à macrofauna de invertebrados do solo, em áreas de mata nativa (M), pousio (P), área com sistema de plantio convencional (SPC) e área com sistema plantio direto (SPD), buscando-se saber qual sistema/manejo mais se aproxima do natural (mata nativa). A ordem Hymenoptera apresentou o maior número de indivíduos tanto na primeira quanto na segunda coleta, seguida pelas ordens Coleoptera, Diptera e Hemiptera. Nas duas épocas de coletas as áreas de mata nativa e com sistema de plantio direto apresentaram maior riqueza de ordens, porém uma menor abundância, quando comparadas ao pousio e ao SPC. Com base nos dados obtidos, concluiu-se que o sistema de plantio direto (SPD) obteve os melhores resultados, pois foi o sistema de produção agrícola que teve a maior diversidade de táxons, a menor dominância entre os táxons e a melhor distribuição dos indivíduos entre os táxons, demonstrando que, quando bem manejado, é a melhor forma de se exploração agrícola de uma área, tendo-se uma maior proximidade do ambiente natural.