Extração e caracterização de metabólitos secundários de Aloysia virgata (Ruíz & Pavón) JUSS
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
Texto Completo: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3573 |
Resumo: | Ao longo da história da humanidade, plantas com poder medicinal passaram a ser utilizadas para curar doenças e ferimentos, e, para a comprovação destas atividades, cresceram os estudos referentes a esses métodos de cura de doenças por meio natural. Dentre as famílias botânicas tradicionalmente com exemplares medicinais ou com potencial medicinal, destacase Verbenaceae, família com espécies amplamente utilizadas pela medicina popular e que apresenta ainda poucos estudos relacionados à sua composição química. Neste contexto insere-se a espécie Aloysia virgata, popularmente conhecida como lixeira, é muito difundida popularmente na América do Sul para tratar sintomas de doenças relacionadas principalmente ao sistema digestório. Apesar de ser bastante consumida pela população em geral, a maioria dos estudos referentes a essa planta são voltados ao seu óleo essencial e são escassos os trabalhos científicos que relacionam os compostos químicos de metabolismo secundário responsáveis por suas atividades biológicas. Sendo assim, neste trabalho as folhas de A. virgata foram submetidas à extração com água destila, simulando o chá popularmente consumido, e hidroacoólica, com o intuito de isolar e a identificar estruturalmente os principais constituintes químicos presentes em suas folhas em diferentes formas de extração. Com a finalidade de separar compostos de alta massa molecular daqueles de baixa massa, os extratos brutos foram precipitados com álcool etílico refrigerado, resultado em frações solúveis em etanol, contendo os metabólitos secundários, denominadas AV-SBH para o extrato hidroalcoólico e AV-SBA para o extrato aquoso. Os extratos aquosos e hidroalcoólicos apresentaram composição química semelhante, mas abundância de compostos diferentes. AV-SBH apresentou como pico majoritário a hoffmaniacetona, sendo identificado pela primeira como composto em maior quantidade para A. virgata, e, AV-SBA, apresentou campferol/luteolina diglicosídeo em maior concentração, composto este, descrito pela primeira vez na planta. Além disso, outro composto inédito também foi encontrado em ambos os extratos, o campferol/luteolina triglicosídeo. Alguns metabólitos presentes nos extratos puderem ser quantificados por padronização externa. Destes, os majoritários foram o ácido pcumarico e rutina. Verificou-se durante esta pesquisa que foram encontrados diversos componentes que já tiveram suas atividades biológicas descritas e comprovadas, contudo, alguns compostos majoritários descritos aqui, não haviam sido relatados anteriormente para A. virgata. Estes compostos podem ser futuramente isolados e testados quanto às suas atividades biológicas. |
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Dartora, NessanaZamin, Lauren LúciaSpohr, LuízaSchuster, Manoela Fernanda2019-12-022020-02-20T13:30:35Z2020-02-142020-02-20T13:30:35Z2019-12-02https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3573Ao longo da história da humanidade, plantas com poder medicinal passaram a ser utilizadas para curar doenças e ferimentos, e, para a comprovação destas atividades, cresceram os estudos referentes a esses métodos de cura de doenças por meio natural. Dentre as famílias botânicas tradicionalmente com exemplares medicinais ou com potencial medicinal, destacase Verbenaceae, família com espécies amplamente utilizadas pela medicina popular e que apresenta ainda poucos estudos relacionados à sua composição química. Neste contexto insere-se a espécie Aloysia virgata, popularmente conhecida como lixeira, é muito difundida popularmente na América do Sul para tratar sintomas de doenças relacionadas principalmente ao sistema digestório. 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Estes compostos podem ser futuramente isolados e testados quanto às suas atividades biológicas.Throughout the history of mankind, plants with medicinal power have been used to cure diseases and wounds, and to prove these activities, studies on these methods of natural healing of diseases have grown. Among the botanical families traditionally with medicinal specimens or with medicinal potential, stands out Verbenaceae, family with species widely used by folk medicine and which still has few studies related to its chemical composition. In this context, the species Aloysia virgata, popularly known as trash, is very popular in South America to treat symptoms of diseases related mainly to the digestive system. Despite being widely consumed by the general population, most studies concerning this plant are focused on its essential oil and there is little scientific work relating the secondary metabolism chemicals responsible for its biological activities. Thus, in this work the leaves of A. virgata were submitted to extraction with distilled water, simulating the popularly consumed tea, and hydroacoolic, in order to isolate and structurally identify the main chemical constituents present in its leaves in different forms of extraction. In order to separate high molecular weight compounds from low mass compounds, the crude extracts were precipitated with refrigerated ethyl alcohol, resulting in ethanol-soluble fractions containing secondary metabolites, called AV-SBH for hydroalcoholic extract and AV-SBA for the aqueous extract. The aqueous and hydroalcoholic extracts presented similar chemical composition, but abundance of different compounds. AV-SBH presented the major peak as hoffmaniacetone, being identified by the first as the largest compound for A. virgata, and AV-SBA presented higher concentration campferol / luteolin diglycoside, which was first described in the plant. In addition, another unpublished compound was also found in both extracts, campferol / luteolin triglycoside. Some metabolites present in the extracts can be quantified by external standardization. Of these, the major ones were p-coumaric acid and rutin. It was found during this research that several components were found that had their biological activities described and proven, however, some major compounds described here had not been previously reported for A. virgata. These compounds may be further isolated and tested for their biological activities.Submitted by Rafael Pinheiro de Almeida (rafael.almeida@uffs.edu.br) on 2020-02-14T13:00:08Z No. of bitstreams: 1 SCHUSTER.pdf: 941715 bytes, checksum: a3f6d80181dd35e3fa40125188d6ebc9 (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2020-02-20T13:30:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 SCHUSTER.pdf: 941715 bytes, checksum: a3f6d80181dd35e3fa40125188d6ebc9 (MD5)Made available in DSpace on 2020-02-20T13:30:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SCHUSTER.pdf: 941715 bytes, checksum: a3f6d80181dd35e3fa40125188d6ebc9 (MD5) Previous issue date: 2019-12-02porUniversidade Federal da Fronteira SulUFFSBrasilCampus Cerro LargoPlantas medicinaisSaúdePlantas úteisVerbenaceaeEstudoExtração e caracterização de metabólitos secundários de Aloysia virgata (Ruíz & Pavón) JUSSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/3573/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALSCHUSTER.pdfSCHUSTER.pdfapplication/pdf941715https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/3573/1/SCHUSTER.pdfa3f6d80181dd35e3fa40125188d6ebc9MD51prefix/35732022-03-03 15:07:49.936oai:rd.uffs.edu.br:prefix/3573TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242022-03-03T18:07:49Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false |
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