A relação escola - comunidade transição de escola itinerante em acampamento - para Colégio Estadual Maria Aparecida Rosignol Franciosi, no assentamento Eli Vive I, em Londrina, PR

• Autor(a) principal: Silva, Claudinéia Luciana Formentão da
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
• Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3868
• topic: Escola itinerante; Movimento dos sem-terra; Assentamentos humanos; Escola pública; Educação escolar

A pesquisa tem como tema a transição de uma Escola Itinerante Maria Aparecida Rosignol Franciosi de um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para tornar-se uma Escola Estadual. Os objetivos consistem em analisar a realidade do Colégio Estadual Maria Aparecida Rosignol Franciosi, no assentamento Eli Vive I, em Londrina, no Paraná e verificar como acontece a transição dessa escola itinerante para o Colégio Estadual. Parte-se da análise da participação na escola da comunidade. A escolha do tema é proveniente da preocupação de como ocorre e se efetiva a transição de uma escola itinerante do Movimento Sem Terra, para uma escola estadual, em condições de assentamento de reforma agrária. Surgiu o interesse de compreender os limites e a potencialidade da participação da comunidade onde se localiza a escola, na proposta e experiência do Colégio Estadual Maria Aparecida Rosignol Franciosi. A metodologia é qualitativa, com pesquisa bibliográfica, documental e entrevistas semiestruturadas com 8 membros da escola(sendo 3 que participaram da Escola Itinerante e 5 que se encontram na Escola Estadual Maria Aparecida Rosignol Franciosi). Tem por finalidade destacar a realidade vivenciada nas duas escolas. O resultado aponta impasses e contradições na transição da escola itinerante para o colégio estadual Maria Aparecida Rosignol Franciosi como a fragilidade nos conteúdos ministrados, os estudantes desestimulados, a ausência da comunidade, os preconceitos explícitos quanto aos estudantes, gestão não democrática, mas, esperança na construção de ensino e aprendizagem para quase 4 centenas de estudantes.