A visão dos alunos de uma escola de Erechim (RS) sobre o ensino de Sociologia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
Texto Completo: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1837 |
Resumo: | O presente trabalho tem por objetivo analisar as percepções e visões dos estudantes do 3º ano do ensino médio da Escola Sidney Guerra no município de Erechim, Brasil sobre o ensino de sociologia, tomando como ponto de partida suas experiências pessoais e opiniões sobre a disciplina e o seu lugar no currículo do ensino médio. Para chegarmos a isso, antes procuramos estabelecer o contexto de criação e presença da Sociologia no ensino brasileiro. Ainda que tenha sido mais presente, nos últimos anos, no ensino superior, a primeira aparição da Sociologia no Brasil se dá por meio do ensino secundário, em 1925, no Colégio Pedro II. Tendo um começo conturbado em se tratando de conteúdos e manuais, a produção sociológica começa a aumentar em larga escala a partir da década de 30. Com a Reforma Capanema em 1942, a Sociologia desaparece completamente dos programas do ensino básico, retornando, em nível nacional, apenas em 2008. Em 2016, mais uma interrupção: a Reforma do Ensino Médio coloca a Sociologia, entre outras disciplinas, como matéria optativa, para complementar a nova carga horária estabelecida. A Sociologia e as demais disciplinas não foram excluídas, é verdade, mas cabe refletir se, em um contexto educacional cada vez mais utilitarista e voltado ao mercado de trabalho, as ciências humanas e sociais conseguirão conquistar espaço entre os estudantes. Nas entrevistas realizadas com os cinco estudantes ficou visível que a Sociologia, apesar de ser uma disciplina importante segundo eles, não faz parte das preferidas, e não seria escolhida para complementar as horas de aulas; e, ainda, entre aqueles estudantes que escolheriam as ciências humanas como área de estudo, não seria por conta da Sociologia. Enquanto esse trabalho teve a intenção de conhecer de forma breve a visão dos alunos, sem buscar formular axiomas e dados estatísticos, as respostas dos estudantes às perguntas levantaram importantes questionamentos a serem realizados por professores, futuros professores de Sociologia e por aqueles que têm como princípio a formação de bons docentes: como tornar o ensino de Sociologia mais atraente aos estudantes, de que forma mostrar a relevância da disciplina para o desenvolvimento educacional de jovens e adultos? A Sociologia possui uma história conturbada na Educação Básica do Brasil, com intermitências e conflitos que apresentam desafios para a legitimação e consolidação da disciplina, moldando a visão de estudantes e professores sobre a mesma, gerando impactos diretos no ensino de Sociologia, na qualificação dos professores e na forma como a disciplina é tratada no currículo. |
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Caprara, Bernardo MattesCaprara, Bernardo MattesPagliarin, Lidiane Limana PuiatiSilva, Luís Fernando Santos Corrêa daPortela, Marli Fátima Tabaczinski2017-12-122018-03-23T19:45:32Z2018-03-23T19:45:32Z2017-12-21https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1837O presente trabalho tem por objetivo analisar as percepções e visões dos estudantes do 3º ano do ensino médio da Escola Sidney Guerra no município de Erechim, Brasil sobre o ensino de sociologia, tomando como ponto de partida suas experiências pessoais e opiniões sobre a disciplina e o seu lugar no currículo do ensino médio. Para chegarmos a isso, antes procuramos estabelecer o contexto de criação e presença da Sociologia no ensino brasileiro. Ainda que tenha sido mais presente, nos últimos anos, no ensino superior, a primeira aparição da Sociologia no Brasil se dá por meio do ensino secundário, em 1925, no Colégio Pedro II. Tendo um começo conturbado em se tratando de conteúdos e manuais, a produção sociológica começa a aumentar em larga escala a partir da década de 30. Com a Reforma Capanema em 1942, a Sociologia desaparece completamente dos programas do ensino básico, retornando, em nível nacional, apenas em 2008. Em 2016, mais uma interrupção: a Reforma do Ensino Médio coloca a Sociologia, entre outras disciplinas, como matéria optativa, para complementar a nova carga horária estabelecida. A Sociologia e as demais disciplinas não foram excluídas, é verdade, mas cabe refletir se, em um contexto educacional cada vez mais utilitarista e voltado ao mercado de trabalho, as ciências humanas e sociais conseguirão conquistar espaço entre os estudantes. Nas entrevistas realizadas com os cinco estudantes ficou visível que a Sociologia, apesar de ser uma disciplina importante segundo eles, não faz parte das preferidas, e não seria escolhida para complementar as horas de aulas; e, ainda, entre aqueles estudantes que escolheriam as ciências humanas como área de estudo, não seria por conta da Sociologia. Enquanto esse trabalho teve a intenção de conhecer de forma breve a visão dos alunos, sem buscar formular axiomas e dados estatísticos, as respostas dos estudantes às perguntas levantaram importantes questionamentos a serem realizados por professores, futuros professores de Sociologia e por aqueles que têm como princípio a formação de bons docentes: como tornar o ensino de Sociologia mais atraente aos estudantes, de que forma mostrar a relevância da disciplina para o desenvolvimento educacional de jovens e adultos? A Sociologia possui uma história conturbada na Educação Básica do Brasil, com intermitências e conflitos que apresentam desafios para a legitimação e consolidação da disciplina, moldando a visão de estudantes e professores sobre a mesma, gerando impactos diretos no ensino de Sociologia, na qualificação dos professores e na forma como a disciplina é tratada no currículo.This work aims to analyze the perceptions and visions of the students of the senior year of high school of the Sidney Guerra School in the city of Erechim, Brazil on the teaching of sociology, taking as a starting point their personal experiences and opinions about the discipline and the place in the high school curriculum. In order to achieve this, we seek to establish the context of creation and presence of Sociology in Brazilian education. Even though it has been present in recent years in higher education, the first appearance of Sociology in Brazil occurs through secondary education in 1925 at the Pedro II School. Having a troubled beginning when it comes to contents and manuals, sociological production began to increase on a large scale from the 1930s. With the Capanema Reform in 1942, sociology disappears completely from basic education programs, returning at national level only in 2008. In 2016, another interruption: the Reform of High School puts Sociology, among other disciplines, as an optional subject, to complement the new established workload. Though Sociology and other disciplines have not been excluded, it is necessary to reflect if, in an increasingly utilitarian and labor-oriented educational context, the human and social sciences will be able to gain space among students. In the interviews with the five students, it became clear that Sociology, although an important discipline according to them, is not part of the favorites, and would not be chosen to complement the hours of classes; and even among those students who would choose the human sciences as a field of study, it would not be Sociology. While this work had the intention to know briefly the vision of the students, without seeking to formulate axioms and statistical data, the students' answers to the questions raised important questions to be answered by teachers, future teachers of Sociology and by those who have as principle the formation of good teachers: how to make Sociology teaching more attractive to students, how to show the relevance of the discipline to the educational development of young people and adults? Sociology has a troubled history in Basic Education in Brazil, with intermittences and conflicts that present challenges for the legitimization and consolidation of the discipline, shaping the students’ and teachers' view on it, generating direct impacts on the teaching of Sociology, on the qualification of teachers and in the way the discipline is dealt with in the curriculum.Submitted by Tania Ivani Rokohl (tania.rokohl@uffs.edu.br) on 2018-03-23T16:55:36Z No. of bitstreams: 1 PORTELA.pdf: 441613 bytes, checksum: cec8d95cbf97b51a9b546c29cc69e74a (MD5)Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2018-03-23T19:45:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PORTELA.pdf: 441613 bytes, checksum: cec8d95cbf97b51a9b546c29cc69e74a (MD5)Made available in DSpace on 2018-03-23T19:45:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PORTELA.pdf: 441613 bytes, checksum: cec8d95cbf97b51a9b546c29cc69e74a (MD5) Previous issue date: 2017-12-21porUniversidade Federal da Fronteira SulUFFSBrasilCampus ErechimEnsino de SociologiaSociologia no ensino médioSociologia da EducaçãoMétodos de ensinoHistória da SociologiaA visão dos alunos de uma escola de Erechim (RS) sobre o ensino de Sociologiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/1837/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALPORTELA.pdfPORTELA.pdfapplication/pdf441613https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/1837/1/PORTELA.pdfcec8d95cbf97b51a9b546c29cc69e74aMD51prefix/18372023-07-20 11:25:31.415oai:rd.uffs.edu.br:prefix/1837TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242023-07-20T14:25:31Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false |
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