A EDUCAÇÃO SOB O SIGNO DA BIOPOLÍTICA: DA RESISTÊNCIA ÀS FORMAS DE CONTROLE À AUTOCONSTITUIÇÃO DE NÓS MESMOS
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Inter-ação (Goiânia. Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/31463 |
Resumo: | A proposta do ensaio é pensar o devir-educação e suas virtuais relações com a biopolítica. Partimos da hipótese segundo a qual as tecnologias de saber-poder e os dispositivos de controle e normalização não podem funcionar sem um vetor pedagógico. Por isso mesmo, se a biopolítica investe nos corpos para torná-los objetos de controle político, manipulação cultural e instrumentalização econômica, tratar-se-ia de nos opor a esses investimentos e invocar as forças de resistência alojadas nos próprios indivíduos. Para Foucault, o sentido ético da urgente tarefa de constituir uma ontologia histórica da atualidade passa, também, pela indagação do que estamos fazendo de nós mesmos. Ora, se na formação de si está implicada a tarefa de educar contra e para além de seu tempo, levemos então a sério o alerta de Nietzsche com o qual Foucault, certamente, concordaria: os educadores devem começar por se educar a si próprios. “E é para esses que eu escrevo”. |
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A EDUCAÇÃO SOB O SIGNO DA BIOPOLÍTICA: DA RESISTÊNCIA ÀS FORMAS DE CONTROLE À AUTOCONSTITUIÇÃO DE NÓS MESMOSBiopolítica. Educação. Resistência. Formação de siA proposta do ensaio é pensar o devir-educação e suas virtuais relações com a biopolítica. Partimos da hipótese segundo a qual as tecnologias de saber-poder e os dispositivos de controle e normalização não podem funcionar sem um vetor pedagógico. Por isso mesmo, se a biopolítica investe nos corpos para torná-los objetos de controle político, manipulação cultural e instrumentalização econômica, tratar-se-ia de nos opor a esses investimentos e invocar as forças de resistência alojadas nos próprios indivíduos. Para Foucault, o sentido ético da urgente tarefa de constituir uma ontologia histórica da atualidade passa, também, pela indagação do que estamos fazendo de nós mesmos. Ora, se na formação de si está implicada a tarefa de educar contra e para além de seu tempo, levemos então a sério o alerta de Nietzsche com o qual Foucault, certamente, concordaria: os educadores devem começar por se educar a si próprios. “E é para esses que eu escrevo”.Faculdade de Educação (UFG)2015-04-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por paresapplication/pdfhttps://revistas.ufg.br/interacao/article/view/3146310.5216/ia.v40i1.31463Journal Inter-Ação; Vol. 40 No. 1 (2015): Foucault, modernidade e educação; 77-92Revista Inter Ação; Vol. 40 Núm. 1 (2015): Foucault, modernidade e educação; 77-92Revista Inter-Ação; v. 40 n. 1 (2015): Foucault, modernidade e educação; 77-921981-8416reponame:Inter-ação (Goiânia. Online)instname:Universidade Federal de Goiás (UFG)instacron:UFGporhttps://revistas.ufg.br/interacao/article/view/31463/18537Felício, Carmelita Brito de Freitasinfo:eu-repo/semantics/openAccess2015-07-28T17:47:43Zoai:ojs.revistas.ufg.br:article/31463Revistahttps://revistas.ufg.br/index.php/interacaoPUBhttps://revistas.ufg.br/index.php/interacao/oai||revistainteracao@gmail.com1981-84160101-7136opendoar:2024-05-21T19:54:38.243988Inter-ação (Goiânia. Online) - Universidade Federal de Goiás (UFG)true |
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