Novas fronteiras e populações tradicionais: a construção de espaços de direitos - DOI 10.5216/ag.v1i2.3011
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Data de Publicação: | 2007 |
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Título da fonte: | Ateliê Geográfico |
Texto Completo: | https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/3011 |
Resumo: | Após quarenta anos de colonização face a uma taxa anual de desmatamento que nunca diminuiu, o que falta retirar da floresta amazonica? se apoiando sobre o conceito de fronteira, os autores procuram retraçar a historia das ocupações tradicionais da floresta e as inovações sociojuridicas postas à frente para permitir a estes ultimos a reivindicação de seus direitos territoriais. Assim, a multiplicação de areas de conservação habitadas e calcadas na moda do desenvolvimento sustentavel (reservas extrativistas, reservas de desenvolvimento sustentavel, etc) fragmentam o espaço instituindo direitos especificos, produtos de negociações internacionais e de reivindicações das forças locais. Eles passam pela adesão das populações a um novo contrato social que delimita seu estatuto e sua inserção no mercado, inventando um futuro a estes territórios. Com a mundialização das políticas de conservação, os recursos da fronteira amazônica estão diversificadas : serviços ambientais e novas mercadorias (recursos genéticos, créditos de carbono) se juntam às novas terras para a agricultura ou às matérias-primas agrícolas ou florestais. Os autores mostram que se o reconhecimento das unidades de conservação constitui um sucesso politico evidente, sua durabilidade está longe de ser garantida. Palavras-chave : Fronteira, desenvolvimento sustentável, unidades de conservação, populações da floresta Amazônica |
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Novas fronteiras e populações tradicionais: a construção de espaços de direitos - DOI 10.5216/ag.v1i2.3011Após quarenta anos de colonização face a uma taxa anual de desmatamento que nunca diminuiu, o que falta retirar da floresta amazonica? se apoiando sobre o conceito de fronteira, os autores procuram retraçar a historia das ocupações tradicionais da floresta e as inovações sociojuridicas postas à frente para permitir a estes ultimos a reivindicação de seus direitos territoriais. Assim, a multiplicação de areas de conservação habitadas e calcadas na moda do desenvolvimento sustentavel (reservas extrativistas, reservas de desenvolvimento sustentavel, etc) fragmentam o espaço instituindo direitos especificos, produtos de negociações internacionais e de reivindicações das forças locais. Eles passam pela adesão das populações a um novo contrato social que delimita seu estatuto e sua inserção no mercado, inventando um futuro a estes territórios. Com a mundialização das políticas de conservação, os recursos da fronteira amazônica estão diversificadas : serviços ambientais e novas mercadorias (recursos genéticos, créditos de carbono) se juntam às novas terras para a agricultura ou às matérias-primas agrícolas ou florestais. Os autores mostram que se o reconhecimento das unidades de conservação constitui um sucesso politico evidente, sua durabilidade está longe de ser garantida. Palavras-chave : Fronteira, desenvolvimento sustentável, unidades de conservação, populações da floresta AmazônicaUniversidade Federal de Goiás2007-12-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufg.br/atelie/article/view/301110.5216/ag.v1i2.3011Ateliê Geográfico Journal; Vol. 1 No. 2 (2007); 1-26Ateliê Geográfico; Vol. 1 Núm. 2 (2007); 1-26Ateliê Geográfico; v. 1 n. 2 (2007); 1-261982-195610.5216/ag.v1i2.%areponame:Ateliê Geográficoinstname:Universidade Federal de Goiás (UFG)instacron:UFGporhttps://revistas.ufg.br/atelie/article/view/3011/305010.5216/ag.v1i2.3011Pinton, FlorenceAubertin, Catherineinfo:eu-repo/semantics/openAccess2015-06-16T22:50:32Zoai:ojs.revistas.ufg.br:article/3011Revistahttps://www.revistas.ufg.br/ateliePUBhttps://www.revistas.ufg.br/atelie/oairevista.ateliegeografico@gmail.com || deniscastilho@hotmail.com || laracristineufg@yahoo.com.br1982-19561982-1956opendoar:2024-05-21T19:55:02.315476Ateliê Geográfico - Universidade Federal de Goiás (UFG)true |
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