Produção e renda bruta de cenoura ‘Brasília’ em cultivo solteiro e consorciado com cravo-de-defunto.

• Autor(a) principal: Luciano, André Trento
• Data de Publicação: 2011
• Outros Autores: Vieira, Maria do Carmo, Rodrigues, Wellington Borges, Gonçalves, Willian Vieira, Heredia Zárate, Néstor Antonio, Ramos, Diovanny Dofinger, Carnevali, Thiago de Oliveira
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Agrarian (Dourados. Online)
• Texto Completo: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/article/view/705
• topic: Associação de culturas; Daucus carota L.; retorno econômico.

O objetivo deste trabalho foi determinar a produtividade e o retorno econômico da cenoura “Brasília” e do cravo-de-defunto, conduzidos em cultivo solteiro e consorciado, com três e quatro (C3 e C4) e duas e três (T2 e T3) linhas de plantas por canteiro. A produção média de massa fresca das plantas de cenoura sob cultivo solteiro teve aumento significativo de 9,68 t ha-1 (134,26%) em relação àquela sob consórcio (7,21 t ha-1). No cravo-de-defunto, houve diminuição produtiva na massa de inflorescências de 0,90 t ha-1 (23,32%) do cultivo consorciado, em relação ao solteiro (3,86 t ha-1). As razões de área equivalente (RAE) para os consórcios cenoura e cravo-de-defunto foram superiores em 13% (C3T2) e 26% (C4T3) em relação aos cultivos solteiros. Para o produtor de cravo-de-defunto, os dois consórcios foram economicamente viáveis, com ganho médio de R$ 5043,00 ha-1. Por outro lado, para o produtor de cenoura, apesar de a RAE ter sido superior a 1,00, o consórcio não foi efetivo e causou perdas monetárias médias de R$ 13964,65 ha-1. O cultivo mais lucrativo foi o da cenoura em três linhas por canteiro, que proporcionou renda bruta de R$25715,30 ha-1 ao produtor.