A peliculização deve ser feita antes ou após a embebição de sementes de tomate com paclobutrazol?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melo, Aniela Pilar Campos de
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Seleguini, Alexsander, Veloso, Valquíria da Rocha Santos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Agrarian (Dourados. Online)
Texto Completo: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/article/view/2923
Resumo: O paclobutrazol aumenta a resistência a estresses abióticos e bióticos favorecendo o estabelecimento de mudas no campo. Quando a veiculação deste regulador é feito por meio de tratamento de sementes, verificam-se efeitos negativos à qualidade fisiológica das sementes. A peliculização pode auxiliar na fixação do paclobutrazol no tegumento das sementes, no entanto ainda não se sabe qual é a melhor forma de combinação entre o polímero de revestimento e o paclobutrazol. Desta forma, objetivou-se determinar se a peliculização deve ser feita antes ou após da embebição de sementes de tomate (cultivar Kada Gigante) com paclobutrazol baseado em implicações no potencial fisiológico de sementes e na produção de mudas. Empregou-se o delineamento inteiramente casualizado, com seis repetições. Os tratamentos consistiram em: embebição de sementes em água; embebição de sementes em solução de paclobutrazol (50 mg L-1), peliculização de sementes antes ou após embebição em paclobutrazol. A embebição de sementes com paclobutrazol, independentemente do momento da peliculização, prejudicou a velocidade de germinação e a emergência de plântulas. Houve redução de 17% na primeira contagem no teste de germinação, 11% na emergência de plântulas e 57% no índice de velocidade de emergência de plântulas, em relação ao controle. Conclui-se que o paclobutrazol propicia a redução da altura de mudas, mas prejudica o potencial fisiológico das sementes. A peliculização como veículo para fixação do paclobutrazol não é indicada devido à manutenção da redução da emergência de plântulas. 
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