Extração e estudo da termodegradação do óleo da semente de nabo forrageiro

• Autor(a) principal: Souza, Augusto Ferreira
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
• Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/3325
• topic: Raphanus sativus; CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA; Óleos vegetais; Fluorescência; Degradação térmica; Vegetable oils; Fluorescence; Thermal degradation

O presente trabalho é uma composição dos estudos realizados acerca do óleo da semente de nabo forrageiro (Raphanus sativus L. var. oleiferus Metzg.), uma planta perene cultivada comumente nas regiões central e sul do Brasil com sementes portadoras de um alto teor oleaginoso, cerca de 40 a 54% em massa. Os dados coletados são referentes às análises de composição por cromatografia gasosa e das propriedades físico-químicas do óleo, extraído com solvente n-hexano, em um sistema de extração Soxhlet. Com o objetivo de se estudar a termodegradação do óleo, os parâmetros utilizados foram índice de acidez, densidade, tempo de indução em Rancimat, espectroscopia de absorção UV-Vis e fluorescência molecular, no decorrer de um processo de degradação térmica induzida, analisando principalmente a aplicabilidade da fluorescência molecular no monitoramento da oxidação gradativa do óleo estudado. A análise de composição demonstrou uma predominância de ácidos graxos insaturados, com uma composição total de 90,27 ± 6,10%, sendo eles principalmente os ácidos oleico (C 18:1), linoleico (C 18:2), erúcico (C 22:1), linolênico (C 18:3) e eicosanoico (C 20:1). O tempo de indução obtido foi de 48,0 ± 1,0 h, indicando assim uma alta resistência à oxidação, se comparado a valores da literatura. A densidade e o índice de acidez aumentaram no decorrer do processo, como previsto pela literatura, devido a reações de degradação de ácidos graxos, principalmente o rompimento de ligações duplas presentes nos mesmos. Os resultados de absorção de UV-Vis demonstraram um decaimento mais rápido que o demonstrado no espectro de emissão, evidenciando assim o potencial da técnica de fluorescência no monitoramento da termodegradação do óleo da semente de Raphanus sativus.