Quitosana como aditivo em dieta de grão inteiro em bovinos

• Autor(a) principal: Silva, Thaiano Iranildo de Sousa
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
• Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/949
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIA::PRODUCAO ANIMAL; Confinamento animal; Ruminante; Feedlots; Ruminants

Objetivou-se avaliar a adição de quitosana como modulador da fermentação ruminal em dietas com uso de milho grão inteiro. Foram utilizados cinco (5) novilhos mestiços canulados no rúmen com peso médio de 350 kg mantidos em baias individuais e distribuídos em quadrado latino 5x5. A dieta foi fornecida na proporção de 85% de milho grão sem uso de volumoso. As doses de quitosana utilizadas foram de 0; 375; 750 e 1500 mg/kg de MS; foi utilizado um tratamento com uso de virginimicina. O uso de quitosana não alterou o consumo de matéria seca dos animais. Não houve diferença para nitrogênio e síntese de proteína microbiana, porém, a inclusão de quitosana apresentaram melhores valores quando comparado com a virginiamicina. Não houve efeito da quitosana sobre o pH ruminal dos animais, onde a média entre os tratamentos de 6,3 como também, não houve efeito para as concentrações de N-NH3. Os animais que receberam a dose de 750 mg/kg MS de quitosana apresentaram maior excreção de milho nas fezes com 390,00 g/kg. A inclusão de quitosana apresentaram menores tempos de frequência ao cocho quando comparadas com a virginiamicina, com menor valor para a dose de 750 mg/kg MS. A inclusão de quitosana proporcionou aumento nos coeficientes de digestibilidade da matéria seca, proteína bruta e FDN. A quitosana pode ser adicionada em dieta de milho grão sem volumoso para animais em confinamento com a dosagem de 375 mg/kg de MS.