A Visão dos professores de geografia sobre as escolas do campo do distrito Itamarati em Ponta Porã-MS. por uma escola e (geografia) diferenciada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Raphaella Elias
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4695
Resumo: A presente pesquisa busca sanar inquietações sobre a temática da educação no campo, sob a perspectiva do professor de geografia, por meio da análise de textos, documentos, normativos e referenciais bibliográficos que cumprem o papel de base teórica fundamental, para compreender a implementação da política da educação do campo no Mato Grosso do Sul e em Ponta Porã, específicamente no Distrito Itamarati, bem como deste molde educacional, resultado da luta dos sujeitos do campo pelo direito a educação em concomitância às lutas pelo direito à terra que tomaram fôlego nas duas últimas décadas do século XX, com a democratização política e Constituição Federal de 1988. Dedicamo-nos a pesquisar as três escolas estaduais localizadas no Distrito Itamarati, são elas: Escola Estadual Nova Itamarati, Escola Estadual Prof. José Edson Domingos dos Santos e a Escola Estadual Prof. Carlos Pereira da Silva, todas elas forjadas no “chão” do Asssentamento Itamarati, que foi criado, no ano 2000, com a desapropriação da Fazenda Itamarati, para o Programa Nacional de Reforma Agrária do governo federal, atraindo milhares de trabalhadores rurais “sem-terra” de todo país, diante disso, a demanda educacional fez com que fossem improvisadas salas de aulas nas instalações da antiga fazenda, que vieram a se tornar as escolas de nossa pesquisa, evidentemente, frutos das reivindicações dos movimentos sociais de luta pelo direito a terra. Mais que isso, nossa pesquisa buscou compreender a escola do campo sob a visão dos professores de geografia e como a disciplina colabora para construção e manutenção da educação do campo, bem como o papel da geografia em legitimar uma educação do campo significativa. Em nossa metologia realizamos também entrevistas com gestores escolares, professores de geografia e professores de TVT. Surpreendidas, assim como todos, pela pandemia causada pela COVID-19, tivemos que nos limitar em dialogar presencialmente apenas com os gestores, que se mantiveram em trabalho escolar nas dependências das escolas, assim tivemos acesso a documentos escolares, fotos dos acervos das escolas e pudemos ouvir os relatos dos gestores sobre as especificidades de cada escola, obedecendo a um roteiro semiestruturado. Com os professores de geografia e TVT nossa entrevista foi remota, por meio de um roteiro de perguntas abertas, para livre exposição de suas vivências e perspectivas em relação as escolas e a disciplina que lecionam, abordando pontos que desvendassem as mudanças efetivas que ocorreram nessas escolas a partir de 2011 quando se tornaram do campo, sob a luz da Resolução SED/MS n. 2.507/2011. Nesse sentido, diante das colaborações dos sujeitos que constróem as escolas do campo do Distrito Itamarati, compareceram críticas em relação aos “movimentos” das matrizes curriculares que reduziram as aulas de geografia de três (03) para duas (02) aulas semanais no Ensino Fundamental, mantendo o referencial curricular (organização dos conteúdos), o calendário escolar e os livros didáticos idênticos aos das escolas urbanas. No entanto, podemos afirmar que os professores de geografia do distrito identificam-se com o lugar, em sua maioria são filhos de assentados e/ou pequenos produtores rurais, adaptam os conteúdos a realidade local para realizar uma educação significativa e emancipatória, valorizando o saber dos estudantes, sujeitos do campo, priorizando projetos interdisciplinares contribuindo para uma escola (e geografia) diferenciada!
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Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2021.http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4695A presente pesquisa busca sanar inquietações sobre a temática da educação no campo, sob a perspectiva do professor de geografia, por meio da análise de textos, documentos, normativos e referenciais bibliográficos que cumprem o papel de base teórica fundamental, para compreender a implementação da política da educação do campo no Mato Grosso do Sul e em Ponta Porã, específicamente no Distrito Itamarati, bem como deste molde educacional, resultado da luta dos sujeitos do campo pelo direito a educação em concomitância às lutas pelo direito à terra que tomaram fôlego nas duas últimas décadas do século XX, com a democratização política e Constituição Federal de 1988. Dedicamo-nos a pesquisar as três escolas estaduais localizadas no Distrito Itamarati, são elas: Escola Estadual Nova Itamarati, Escola Estadual Prof. José Edson Domingos dos Santos e a Escola Estadual Prof. Carlos Pereira da Silva, todas elas forjadas no “chão” do Asssentamento Itamarati, que foi criado, no ano 2000, com a desapropriação da Fazenda Itamarati, para o Programa Nacional de Reforma Agrária do governo federal, atraindo milhares de trabalhadores rurais “sem-terra” de todo país, diante disso, a demanda educacional fez com que fossem improvisadas salas de aulas nas instalações da antiga fazenda, que vieram a se tornar as escolas de nossa pesquisa, evidentemente, frutos das reivindicações dos movimentos sociais de luta pelo direito a terra. 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No entanto, podemos afirmar que os professores de geografia do distrito identificam-se com o lugar, em sua maioria são filhos de assentados e/ou pequenos produtores rurais, adaptam os conteúdos a realidade local para realizar uma educação significativa e emancipatória, valorizando o saber dos estudantes, sujeitos do campo, priorizando projetos interdisciplinares contribuindo para uma escola (e geografia) diferenciada!This research seeks to resolve concerns about the theme of education in the countryside, from the perspective of the geography teacher, through the analysis of texts, documents, norms and bibliographic references that fulfill the role of a fundamental theoretical basis, to understand the implementation of the policy. rural education in Mato Grosso do Sul and Ponta Porã, specifically in the Itamarati District, as well as this educational model, the result of the struggle of rural subjects for the right to education in conjunction with the struggles for the right to land that took breath in the last two decades of the twentieth century, with the political democratization and the Federal Constitution of 1988. We are dedicated to researching the three state schools located in the Itamarati District, they are: Escola Estadual Nova Itamarati, Escola Estadual Prof. José Edson Domingos dos Santos and the State School Prof. Carlos Pereira da Silva, all of them forged on the “ground” of the Itamarati Settlement, which was created in 2000 with the expropriation of the Itamarati Farm for the federal government's National Agrarian Reform Program, attracting thousands of rural workers “without- land" from all over the country, in view of this, the educational demand led to improvised classrooms on the premises of the former farm, which became the schools of our research, evidently the result of the demands of social movements fighting for the right to Earth. More than that, our research sought to understand the rural school from the perspective of geography teachers and how the discipline contributes to the construction and maintenance of rural education, as well as the role of geography in legitimizing a meaningful rural education. In our methodology we also conduct interviews with school managers, geography teachers and TVT teachers. Surprised, like everyone else, by the pandemic caused by COVID-19, we had to limit ourselves to talking in person only with the managers, who kept on school work on the school premises, so we had access to school documents, photos of school collections and we could hear the reports from the managers about the specifics of each school, following a semi-structured script. With geography and TVT teachers, our interview was remote, through a script of open questions, for free exposure of their experiences and perspectives in relation to the schools and the subject they teach, addressing points that would unveil the effective changes that have taken place in these schools from 2011 when they became part of the field, under the light of Resolution SED/MS n. 2,507/2011. In this sense, given the collaborations of the subjects who build the rural schools in the Itamarati District, there were criticisms in relation to the "movements" of the curricular matrices that reduced geography classes from three (03) to two (02) weekly classes in Elementary School , keeping the curricular referential (content organization), the school calendar and textbooks identical to those of urban schools. However, we can say that the geography teachers in the district identify with the place, most of them are children of settlers and/or small rural producers, they adapt the contents to the local reality to carry out a meaningful and emancipatory education, valuing knowledge of students, subjects of the field, prioritizing interdisciplinary projects contributing to a differentiated school (and geography)!Submitted by Marcos Pimentel (marcospimentel@ufgd.edu.br) on 2021-12-22T14:47:52Z No. of bitstreams: 1 RaphaellaEliasPereira.pdf: 4750768 bytes, checksum: d266c630c638e2612eff24f8863aba3f (MD5)Made available in DSpace on 2021-12-22T14:47:52Z (GMT). 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