O Professor de geografia e a educação do/no campo em escolas estaduais de Dourados-MS: discurso, teoria e prática
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFGD |
Texto Completo: | http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4539 |
Resumo: | É objetivo dessa pesquisa analisar o modo como a geografia, enquanto disciplina do currículo escolar, vem sendo pensada e trabalhada no interior das escolas do campo no município de Dourados, Estado do Mato Grosso do Sul, a partir de 2011, sob a perspectiva dos professores e gestores escolares. Realizamos pesquisa junto a documentos e normativos que regeram (e regem) sobre a educação rural e do campo; analisamos os Projetos Políticos Pedagógicos (PPP) das escolas e realizamos entrevistas com os gestores das escolas, professores de geografia e com o técnico representante da Secretaria de Educação (SED/MS), da Coordenadoria de Políticas Específicas em Educação (COPEED) - SED/MS, na cidade de Dourados. Buscamos identificar como o ensino de geografia se desenvolve no interior dessas escolas, motivo pelo qual assistimos algumas aulas dos professores de geografia. O ponto de partida foi compreender a educação do campo, no Brasil e em Dourados-MS, enquanto processo histórico que responde por conquistas dos movimentos sociais na luta pela terra, entre os quais está a implantação da educação específica para os jovens e adultos do campo. Das entrevistas realizadas, tanto os professores de geografia, como os gestores das escolas, a especificidade da educação do campo tem se limitado ao eixo interdisciplinar TVT (Terra Vida e Trabalho). A percepção dos professores é de que não tem havido qualquer diferença entre o ensino de geografia das escolas urbanas e das escolas do campo, inclusive porque todas usam o mesmo referencial curricular, o mesmo calendário e os mesmos livros didáticos. Entre outras críticas, compareceu na fala dos professores, ainda, a apropriação da escola do campo pelo discurso do agronegócio, com a inserção de cursos técnicos e uso de material didático como a cartilha do “Agrinho”; a transformação de TVT em disciplina, a inexistência de referencial específico e/ou material didático para as escolas do campo. Observamos, também, na pesquisa realizada, contradições entre o dizer dos professores, a teoria que envolve os objetivos da educação do campo e a prática de sala de aula. Nesse sentido, embora sejam todas escolas do campo, verificamos que em sua maioria são ainda escolas no campo. Aspectos, contudo, que não desqualificam a existência dessas escolas, nem mesmo o trabalho dos professores de geografia que nela trabalham; antes pelo contrário, reforçam a necessidade de pesquisas e diálogos visando caminhar para construção de uma escola do campo e de uma geografia para as escolas do campo, sob a perspectiva da valorização do modo de viver campesino e não do lucro. |
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Realizamos pesquisa junto a documentos e normativos que regeram (e regem) sobre a educação rural e do campo; analisamos os Projetos Políticos Pedagógicos (PPP) das escolas e realizamos entrevistas com os gestores das escolas, professores de geografia e com o técnico representante da Secretaria de Educação (SED/MS), da Coordenadoria de Políticas Específicas em Educação (COPEED) - SED/MS, na cidade de Dourados. Buscamos identificar como o ensino de geografia se desenvolve no interior dessas escolas, motivo pelo qual assistimos algumas aulas dos professores de geografia. O ponto de partida foi compreender a educação do campo, no Brasil e em Dourados-MS, enquanto processo histórico que responde por conquistas dos movimentos sociais na luta pela terra, entre os quais está a implantação da educação específica para os jovens e adultos do campo. Das entrevistas realizadas, tanto os professores de geografia, como os gestores das escolas, a especificidade da educação do campo tem se limitado ao eixo interdisciplinar TVT (Terra Vida e Trabalho). A percepção dos professores é de que não tem havido qualquer diferença entre o ensino de geografia das escolas urbanas e das escolas do campo, inclusive porque todas usam o mesmo referencial curricular, o mesmo calendário e os mesmos livros didáticos. Entre outras críticas, compareceu na fala dos professores, ainda, a apropriação da escola do campo pelo discurso do agronegócio, com a inserção de cursos técnicos e uso de material didático como a cartilha do “Agrinho”; a transformação de TVT em disciplina, a inexistência de referencial específico e/ou material didático para as escolas do campo. Observamos, também, na pesquisa realizada, contradições entre o dizer dos professores, a teoria que envolve os objetivos da educação do campo e a prática de sala de aula. Nesse sentido, embora sejam todas escolas do campo, verificamos que em sua maioria são ainda escolas no campo. Aspectos, contudo, que não desqualificam a existência dessas escolas, nem mesmo o trabalho dos professores de geografia que nela trabalham; antes pelo contrário, reforçam a necessidade de pesquisas e diálogos visando caminhar para construção de uma escola do campo e de uma geografia para as escolas do campo, sob a perspectiva da valorização do modo de viver campesino e não do lucro.The objective of that research is to analyze how the geography, as a discipline of the school curriculum, has been thought and worked at the inside of rural schools in the County of Dourados, States of Mato Grosso do Sul, from 2011, under the perspective of teachers and schools’ managers. We conducted research with documents and normative who ruled (and rule) on the field education; We analyzed the Pedagogical Political Projects (PPP) of the schools and conducted interviews with the school managers, geography teachers and with the technical representative of the Education secretariat (SED/MS), from Coordination of Specific Politics in Education (COPEED)- SED/MS, in the city of Dourados. We seek to identifiy how the teaching of geography develops. Within these schools, which is why we attend some classes of geography teachers. The starting points was to understand rural education, in Brazil and Dourados-MS, as a historical process that accounts for the achievements of social movements in the struggle for land, among which is the implementation of specific education for youth and adults in the countryside. Of the interviews conducted, so much the geography teachers, as the school managers, the specificity of rural education has been limited to the interdisciplinary axis TVT (Terra, Vida e Trabalho). The perception of teachers is that there has been no difference between the teaching of geography in urban schools and in rural schools, not least because they all use the same curriculum framework, some calendar and the same textbooks. Among other criticisms, attended the teachers` speck, yet, the appropriation oh the rural school by the agribusiness discourse, white the use of didactic material such as the “Agrinho” booklet; The transformation of TVT into discipline; The lack of specific reference and/or didactic material for rural schools. We also observed in the research carried out, contractions between the teacher’s sayings the theory that involves the objectives of the field education and the classroom practice. In this sense, although they are all schools of countryside, we check what in your majority are yet schools ate the countryside; Aspects, however, that do not disqualify the existence of these schools, not even the work of geography teachers who work in them; On the contrary, they reinforce the need for research and dialogues aiming at building a rural school and a geography for rural schools, from the perspective of valuing the peasant way of live and not profit.Submitted by Marcos Pimentel (marcospimentel@ufgd.edu.br) on 2021-06-11T13:23:05Z No. of bitstreams: 1 CrislaineSouzaAlmeida.pdf: 5666654 bytes, checksum: 5951304749d4faa1b9e4f5ff657e4f4d (MD5)Made available in DSpace on 2021-06-11T13:23:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CrislaineSouzaAlmeida.pdf: 5666654 bytes, checksum: 5951304749d4faa1b9e4f5ff657e4f4d (MD5) Previous issue date: 2021-03-26Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porUniversidade Federal da Grande DouradosPrograma de pós-graduação em GeografiaUFGDBrasilFaculdade de Ciências HumanasCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIAProfessores de geografiaEducação do campoPrática docenteGeography TeachersRural educationTeaching practiceO Professor de geografia e a educação do/no campo em escolas estaduais de Dourados-MS: discurso, teoria e práticaThe Teacher of geography and the education of/in the field at the state schools of Dourados-MS: speech, theory and practiceinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTCrislaineSouzaAlmeida.pdf.txtCrislaineSouzaAlmeida.pdf.txtExtracted texttext/plain543455https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/4539/3/CrislaineSouzaAlmeida.pdf.txta9e807f4e292b552cfae90b98006276bMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/4539/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALCrislaineSouzaAlmeida.pdfCrislaineSouzaAlmeida.pdfapplication/pdf5666654https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/4539/1/CrislaineSouzaAlmeida.pdf5951304749d4faa1b9e4f5ff657e4f4dMD51prefix/45392023-09-14 02:46:07.661oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/4539TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-14T06:46:07Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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