Efeito da aeração e da estação do ano na compostagem de resíduo de pescado

• Autor(a) principal: Macena, Isabelly Alencar
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
• Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5155
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIA::PRODUCAO ANIMAL::MANEJO DE ANIMAIS; Arejamento; Compostagem; Resíduo agrícola; Aeration; Composting; Agricultural wastes

A compostagem se apresenta como uma excelente alternativa para reciclar os resíduos de filetagem gerados durante a produção de pescado e, a utilização da aeração durante esse processo pode contribuir para a ocorrência de maior degradação desses resíduos assim como melhorar a qualidade do composto gerado. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da aeração forçada durante a estação de inverno e verão na compostagem dos resíduos de pescado. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x2 representado pela aeração (com e sem) e duas estações do ano (inverno e verão), com parcela subdividida no tempo representado pelos tempos de revolvimento (50, 70 e 90) e 3 repetições (células). As leiras foram formadas em camadas, intercalando resíduos de pescado e agente volumoso, na proporção de 3:1, respectivamente, e utilizando-se células de compostagem com capacidade de 200 kg de matéria natural. Para aeração das leiras foram inseridos tubos de PVC entre as camadas de resíduos formadas, sendo estes canos perfurados ao longo do comprimento, permitindo a injeção de ar com o fluxo contínuo de 0,6 L.kg.SV-1 .min-1 . O período de compostagem foi de 90 dias a partir da data de formação das leiras, sendo diariamente monitorada a temperatura, e periodicamente coletadas amostras do perfil da leira para controle da umidade. As reduções de (ST, C e N) sofreram influência (p<0,01) pela presença da aeração, estação do ano e tempo de compostagem. Foram verificados reduções de ST aos 50 dias no inverno (86,66%) com aeração e (45,5%) sem aeração, já no verão foram verificadas (79,98%) e (66,82%) respectivamente. Em relação a degradação do carbono verificou-se influência (p<0,01) da aeração somente até os 50 dias do processo, ocorrendo maiores reduções no inverno (77,77%) em relação às verificadas no verão (76,33%).