Povo Quixelô: resistir para existir, existir para resistir
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | MovimentAção |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/movimentacao/article/view/7530 |
Resumo: | O presente artigo é uma pesquisa bibliográfica sobre a presença indígena Quixelô ancestral e as mais diversificadas formas de negações das (r)existências de ascendentes do nosso povo nas contemporaneidades. Busca passar por um breve registro histórico assim como apontar como diferentes instâncias sociais contribuiram(em) para negar de forma estrutural, sistêmica e institucional as (r)existências não só do povo Quixelô, mas também de diversos outros povos indígenas originários do Ceará e do Brasil. Visa discutir como três séculos de (re)colonizações levaram (e levam) para os silenciamentos e marginalizações o povo Quixelô assim como apontar como os direitos e deveres em relação às duplas cidadanias (indígenas/brasileiras) atuais são desconhecidos por parte dos povos, constantemente negados e subtraídos dificultando assim as reafirmações étnicas contemporâneas. Dessa forma, busca pensar como as complexidades em torno dessas temáticas não são demandas somente dos movimentos sociais indígenas, mas inclusive de outros movimentos sociais. As lutas são possíveis hoje pelas apropriações de saberes: legislações indigenistas, ferramentas tecnológicas virtuais, artes/nativismos e autodeclarações individuais para repensar as dificuldades de povos desterrados e “ilhados” em mais de cinco séculos que assolam os nossos povos originários dentro e fora dos territórios (pensando também as problemáticas de indígenas urbanos). Assim possíveis saídas podem ser (re)pensadas nas mais variadas formas descolonizações inclusive dentro dos movimentos sociais indígenas. Num mundo globalizado tem-se que levar em conta que as nossas problemáticas e demandas indígenas/mestiças podem ser compreendidas pelos vieses: histórico-antropológicos, territoriais, educacionais, etc. Mas não só. E hoje essas problemáticas não se resumem apenas a âmbitos locais, mas também a âmbitos regionais, nacionais e globais. |
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