Germinação e organogênese in vitro de Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg.

• Autor(a) principal: Déo, Thamiris Gatti
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFGD
• Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4137
• topic: Campomanesia adamantium; CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS; Cultura de tecidos; Ácido giberélico; Tidiazurão; Tissue culture; Gibberellic acid; Thidiazuron

Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a capacidade de germinação in vitro de Campomanesia adamantium, tratadas com diferentes concentrações de ácido giberélico, bem como, avaliar a capacidade organogênica de diferentes explantes, tratados com diferentes concentrações e reguladores de crescimento. O primeiro experimento avaliou o poder germinativo de sementes da espécie, as mesmas foram submetidas a concentrações de ácido giberélico (GA3): 0 (controle); 1,0; 2,0; 3,0 e 4,0 mg L-1. O segundo experimento avaliou a capacidade organogênica de folhas obtidas de brotações produzidas a partir de explantes nodais estabelecidos in vitro, tratadas com 5; 10; 15 e 20 μM TDZ (thiadizurom (N-fenil-N- 1,2,3-tidiazol-5-tiuréia)), combinadas com 1,0 μM de ANA (ácido naftaleno acético) e tratamento controle (sem adição de regulador). O terceiro experimento avaliou o efeito de TDZ (5,0 μM), ANA (1,0 μM) e a combinação destes (TDZ+ANA) sobre a organogênese de explantes provenientes de raiz e entre-nó, obtidos de plântulas germinadas in vitro. Os resultados obtidos nos experimentos demonstraram que durante a germinação in vitro de guavira, a adição de giberelina ao meio de cultura, aumenta o percentual de germinação em aproximadamente 10% em comparação ao tratamento controle, respectivamente 100 e 87%, promove um aumento linear no comprimento da parte aérea, conforme acréscimo da concentração De GA3, porém, nestas concentrações testadas não exerceu influência no comprimento da raiz e no número de folhas. Na organogênese in vitro de folhas foi constatado que, o uso de 20 μM da citocinina TDZ promoveu maior formação de calos e menores percentuais de oxidação. Já no outro experimento de organogênese in vitro, explantes provenientes de entre-nós caulinares foram mais responsivos que explantes radiculares, apresentando maior percentual de formação de calos em meio de cultura suplementado com 5,0 μM de TDZ e em meio suplementado com a combinação de TDZ + ANA. Nas concentrações testadas, os reguladores de crescimento utilizados não influenciaram na oxidação dos explantes, porém, observou-se maior oxidação nos explantes radiculares, principalmente na presença de ANA.