A identificação e o processamento da concordância de gênero entre elementos das categorias N e ADJ por crianças adquirindo o PB

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bogo, Olívia Fernandes
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12002
Resumo: O presente trabalho investiga a identificação e o processamento da concordância de gênero no português brasileiro (PB) entre os elementos das categorias N e ADJ por crianças de idades entre 3 e 5 anos. No que concerne à aquisição do sistema de gênero, a criança precisa identificar: (i) que o PB é uma língua que expressa morfossintaticamente o gênero gramatical; (ii) os valores (do traço) de gênero; (iii) o modo como se manifesta a concordância de gênero no sintagma nominal. Estudos experimentais investigaram quais elementos do sintagma determinante podem servir de pistas morfofonológicas para crianças entre 18 e 42 meses de idade na identificação e na aquisição dos elementos que manifestem essa relação de concordância (entre D e N; entre D, N e ADJ), em línguas como o francês, o francês canadense, o PB, o espanhol e o tcheco (VAN HEUGTEN; CHRISTOPHE, 2015; VAN HEUGTEN; SHI, 2009; CORRÊA; NAME, 2003; LEW-WILLIAMS; FERNALD, 2007; SMÓLIK; BLÁHOVÁ, 2018). Outros estudos exploraram as estratégias de atribuição de gênero a nomes desconhecidos (novos) por crianças entre 30 e 33 meses de idade, no PB e no espanhol (CORRÊA; NAME, 2003; TREJO; ALVA, 2013). No entanto, não foram encontradas pesquisas, durante o levantamento bibliográfico deste trabalho, que tivessem investigado a identificação e o processamento das relações morfossintáticas de concordância de gênero no âmbito do NP, i.e., entre N e ADJ, na ausência de D, por crianças. Posto que, no PB, outras fontes além dos determinantes podem servir como pistas para a identificação do gênero, as questões que norteiam este estudo consistem em investigar: (i) a identificação e o processamento da concordância de gênero no domínio do NP, por crianças entre 3 e 5 anos de idade; (ii) e se há diferenças no uso dessas diferentes pistas (seja a vogal final do N ou a vogal final do ADJ) pelas crianças, em função da idade. Para investigar essas questões foi elaborado um experimento de produção eliciada com imagens de objetos inventados, identificados por pseudonomes proferidos seguidos de adjetivos (p. ex.: moca vermelha vs. puco preta) para verificar como as crianças atribuiriam gênero a nomes novos (pseudonomes); e se elas iriam se guiar pela vogal final presente nos itens N ou pela manifestação morfofonológica da concordância presente nos itens ADJ para atribuir gênero aos pseudonomes. Os resultados obtidos apontam que crianças de 3 a 5 anos privilegiam a informação da vogal final para atribuir gênero aos pseudonomes, sem diferença significativa entre a condição masculina ou feminina. Esses resultados sugerem que crianças de 3 a 5 anos, adquirindo o PB, já parecem reconhecer o alto pareamento entre a vogal final de nomes e o gênero gramatical no PB (SCHWINDT, 2018) e usam essa informação para atribuir gênero a novos nomes. Não houve efeito de significância para o fator idade, no entanto, as análises das taxas de respostas sugerem que as crianças de 3 anos, diferentemente das crianças maiores (de 4 e 5 anos) parecem usar, também, a informação de gênero veiculada pela marcação morfofonológica de gênero no ADJ, considerando a relação de concordância entre N-ADJ no NP para atribuir gênero a novos nomes.
id UFJF_5d85dab7ef23cb98d26fbe0d9f5909fd
oai_identifier_str oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/12002
network_acronym_str UFJF
network_name_str Repositório Institucional da UFJF
repository_id_str
spelling Name, Maria Cristina Lobohttp://lattes.cnpq.br/8383419160703069Armelin, Paula Roberta Gabbaihttp://lattes.cnpq.br/5923553184607536Leitão, Márcio Martinshttp://lattes.cnpq.br/2937822048370599http://lattes.cnpq.br/6544254246183756Bogo, Olívia Fernandes2020-12-08T13:54:54Z2020-12-082020-12-08T13:54:54Z2020-08-18https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12002O presente trabalho investiga a identificação e o processamento da concordância de gênero no português brasileiro (PB) entre os elementos das categorias N e ADJ por crianças de idades entre 3 e 5 anos. No que concerne à aquisição do sistema de gênero, a criança precisa identificar: (i) que o PB é uma língua que expressa morfossintaticamente o gênero gramatical; (ii) os valores (do traço) de gênero; (iii) o modo como se manifesta a concordância de gênero no sintagma nominal. Estudos experimentais investigaram quais elementos do sintagma determinante podem servir de pistas morfofonológicas para crianças entre 18 e 42 meses de idade na identificação e na aquisição dos elementos que manifestem essa relação de concordância (entre D e N; entre D, N e ADJ), em línguas como o francês, o francês canadense, o PB, o espanhol e o tcheco (VAN HEUGTEN; CHRISTOPHE, 2015; VAN HEUGTEN; SHI, 2009; CORRÊA; NAME, 2003; LEW-WILLIAMS; FERNALD, 2007; SMÓLIK; BLÁHOVÁ, 2018). Outros estudos exploraram as estratégias de atribuição de gênero a nomes desconhecidos (novos) por crianças entre 30 e 33 meses de idade, no PB e no espanhol (CORRÊA; NAME, 2003; TREJO; ALVA, 2013). No entanto, não foram encontradas pesquisas, durante o levantamento bibliográfico deste trabalho, que tivessem investigado a identificação e o processamento das relações morfossintáticas de concordância de gênero no âmbito do NP, i.e., entre N e ADJ, na ausência de D, por crianças. Posto que, no PB, outras fontes além dos determinantes podem servir como pistas para a identificação do gênero, as questões que norteiam este estudo consistem em investigar: (i) a identificação e o processamento da concordância de gênero no domínio do NP, por crianças entre 3 e 5 anos de idade; (ii) e se há diferenças no uso dessas diferentes pistas (seja a vogal final do N ou a vogal final do ADJ) pelas crianças, em função da idade. Para investigar essas questões foi elaborado um experimento de produção eliciada com imagens de objetos inventados, identificados por pseudonomes proferidos seguidos de adjetivos (p. ex.: moca vermelha vs. puco preta) para verificar como as crianças atribuiriam gênero a nomes novos (pseudonomes); e se elas iriam se guiar pela vogal final presente nos itens N ou pela manifestação morfofonológica da concordância presente nos itens ADJ para atribuir gênero aos pseudonomes. Os resultados obtidos apontam que crianças de 3 a 5 anos privilegiam a informação da vogal final para atribuir gênero aos pseudonomes, sem diferença significativa entre a condição masculina ou feminina. Esses resultados sugerem que crianças de 3 a 5 anos, adquirindo o PB, já parecem reconhecer o alto pareamento entre a vogal final de nomes e o gênero gramatical no PB (SCHWINDT, 2018) e usam essa informação para atribuir gênero a novos nomes. Não houve efeito de significância para o fator idade, no entanto, as análises das taxas de respostas sugerem que as crianças de 3 anos, diferentemente das crianças maiores (de 4 e 5 anos) parecem usar, também, a informação de gênero veiculada pela marcação morfofonológica de gênero no ADJ, considerando a relação de concordância entre N-ADJ no NP para atribuir gênero a novos nomes.The present work investigates the identification and processing of gender agreement in Brazilian Portuguese (BP), considering the elements of categories N and ADJ, by children between 3 and 5 years old. As for the acquisition of the gender system, the child needs to identify: (i) that BP is a language that expresses grammatical gender morphosyntactically; (ii) its gender (feature) values; (iii) how gender agreement is manifested in Noun Phrase. Experimental studies have investigated which elements in Determiner Phrase may be used as morphophonological cues by children between 18 and 42 months, for identification and acquisition of elements that manifest gender agreement (between D and N; between D, N, and ADJ), in languages such as French, Canadian French, BP, Spanish and Czech (VAN HEUGTEN; CHRISTOPHE, 2015; VAN HEUGTEN; SHI, 2009; CORRÊA; NAME, 2003; LEW-WILLIAMS; FERNALD, 2007; SMÓLIK; BLÁHOVÁ, 2018 ). Other studies have explored how children, between 30 and 33 months, attribute gender to pseudonouns, in BP and in Spanish (CORRÊA; NAME, 2003; TREJO; ALVA, 2013). However, no research was found focusing on the identification and processing of morphosyntactic relationship of gender agreement within the scope of NP, i.e., between N and ADJ, in the absence of D, by children. Since, in BP, there are cues other than the determiner ones for the identification of agreement, the questions that guide this study consist of investigating: (i) the identification and processing of gender agreement in the NP domain by children between 3 and 5 years; (ii) and whether or not there are differences in the use of these different cues (either in the final vowel of the N or in the final vowel of the ADJ) by children, depending on their age. To investigate these issues, an elicited production experiment was conducted. Images of invented objects, identified by pseudonouns followed by adjectives (eg. Moca vermelha (red moca) vs. puco preto (black puco)) were presented to children in order to verify how they would assign gender to the unknown nouns (pseudonouns): if they would be guided by the pseudonoun final vowel or by the adjective gender-marked final vowel. The results show that children from 3 to 5 years- old preferred the final vowel information to assign gender to the pseudonouns, with no significant difference between masculine or feminine conditions. These results suggest that children aged 3 to 5 years acquiring BP already recognize the high pairing between the final vowel of nouns and grammatical gender in BP (SCHWINDT, 2018) and use this information to assign gender to new nouns. There was no significant effect for age factor. However, response rates indicated a difference in the use of the cue (the final vowel of the N or final vowel of the ADJ) for the identification of the gender by 3-year-old children, unlike older children (4 and 5 years). The analysis of response rates suggests that 3-year-old children also used the gender information conveyed by the gender morphophonological marking in the ADJ due to the N-ADJ agreement in the NP.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Letras: LinguísticaUFJFBrasilFaculdade de LetrasAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESAquisição da linguagemGênero gramaticalConcordância de gêneroSintagma nominalPsicolinguísticaLanguage acquisitionGrammatical genderGender agreementNPPsycholinguisticsA identificação e o processamento da concordância de gênero entre elementos das categorias N e ADJ por crianças adquirindo o PBinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALolíviafernandesbogo.pdfolíviafernandesbogo.pdfapplication/pdf2067102https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12002/1/ol%c3%adviafernandesbogo.pdfe389efd419176dd6c453077a5c31b231MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12002/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12002/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTolíviafernandesbogo.pdf.txtolíviafernandesbogo.pdf.txtExtracted texttext/plain217389https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12002/4/ol%c3%adviafernandesbogo.pdf.txt23184eb26e7a00354eec7425c8e1062cMD54THUMBNAILolíviafernandesbogo.pdf.jpgolíviafernandesbogo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1156https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12002/5/ol%c3%adviafernandesbogo.pdf.jpg150dcee537813a1ffe6f9ef1b47dbd29MD55ufjf/120022020-12-09 04:08:36.975oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/12002Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2020-12-09T06:08:36Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A identificação e o processamento da concordância de gênero entre elementos das categorias N e ADJ por crianças adquirindo o PB
title A identificação e o processamento da concordância de gênero entre elementos das categorias N e ADJ por crianças adquirindo o PB
spellingShingle A identificação e o processamento da concordância de gênero entre elementos das categorias N e ADJ por crianças adquirindo o PB
Bogo, Olívia Fernandes
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
Aquisição da linguagem
Gênero gramatical
Concordância de gênero
Sintagma nominal
Psicolinguística
Language acquisition
Grammatical gender
Gender agreement
NP
Psycholinguistics
title_short A identificação e o processamento da concordância de gênero entre elementos das categorias N e ADJ por crianças adquirindo o PB
title_full A identificação e o processamento da concordância de gênero entre elementos das categorias N e ADJ por crianças adquirindo o PB
title_fullStr A identificação e o processamento da concordância de gênero entre elementos das categorias N e ADJ por crianças adquirindo o PB
title_full_unstemmed A identificação e o processamento da concordância de gênero entre elementos das categorias N e ADJ por crianças adquirindo o PB
title_sort A identificação e o processamento da concordância de gênero entre elementos das categorias N e ADJ por crianças adquirindo o PB
author Bogo, Olívia Fernandes
author_facet Bogo, Olívia Fernandes
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Name, Maria Cristina Lobo
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8383419160703069
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Armelin, Paula Roberta Gabbai
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5923553184607536
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Leitão, Márcio Martins
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2937822048370599
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6544254246183756
dc.contributor.author.fl_str_mv Bogo, Olívia Fernandes
contributor_str_mv Name, Maria Cristina Lobo
Armelin, Paula Roberta Gabbai
Leitão, Márcio Martins
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
topic CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
Aquisição da linguagem
Gênero gramatical
Concordância de gênero
Sintagma nominal
Psicolinguística
Language acquisition
Grammatical gender
Gender agreement
NP
Psycholinguistics
dc.subject.por.fl_str_mv Aquisição da linguagem
Gênero gramatical
Concordância de gênero
Sintagma nominal
Psicolinguística
Language acquisition
Grammatical gender
Gender agreement
NP
Psycholinguistics
description O presente trabalho investiga a identificação e o processamento da concordância de gênero no português brasileiro (PB) entre os elementos das categorias N e ADJ por crianças de idades entre 3 e 5 anos. No que concerne à aquisição do sistema de gênero, a criança precisa identificar: (i) que o PB é uma língua que expressa morfossintaticamente o gênero gramatical; (ii) os valores (do traço) de gênero; (iii) o modo como se manifesta a concordância de gênero no sintagma nominal. Estudos experimentais investigaram quais elementos do sintagma determinante podem servir de pistas morfofonológicas para crianças entre 18 e 42 meses de idade na identificação e na aquisição dos elementos que manifestem essa relação de concordância (entre D e N; entre D, N e ADJ), em línguas como o francês, o francês canadense, o PB, o espanhol e o tcheco (VAN HEUGTEN; CHRISTOPHE, 2015; VAN HEUGTEN; SHI, 2009; CORRÊA; NAME, 2003; LEW-WILLIAMS; FERNALD, 2007; SMÓLIK; BLÁHOVÁ, 2018). Outros estudos exploraram as estratégias de atribuição de gênero a nomes desconhecidos (novos) por crianças entre 30 e 33 meses de idade, no PB e no espanhol (CORRÊA; NAME, 2003; TREJO; ALVA, 2013). No entanto, não foram encontradas pesquisas, durante o levantamento bibliográfico deste trabalho, que tivessem investigado a identificação e o processamento das relações morfossintáticas de concordância de gênero no âmbito do NP, i.e., entre N e ADJ, na ausência de D, por crianças. Posto que, no PB, outras fontes além dos determinantes podem servir como pistas para a identificação do gênero, as questões que norteiam este estudo consistem em investigar: (i) a identificação e o processamento da concordância de gênero no domínio do NP, por crianças entre 3 e 5 anos de idade; (ii) e se há diferenças no uso dessas diferentes pistas (seja a vogal final do N ou a vogal final do ADJ) pelas crianças, em função da idade. Para investigar essas questões foi elaborado um experimento de produção eliciada com imagens de objetos inventados, identificados por pseudonomes proferidos seguidos de adjetivos (p. ex.: moca vermelha vs. puco preta) para verificar como as crianças atribuiriam gênero a nomes novos (pseudonomes); e se elas iriam se guiar pela vogal final presente nos itens N ou pela manifestação morfofonológica da concordância presente nos itens ADJ para atribuir gênero aos pseudonomes. Os resultados obtidos apontam que crianças de 3 a 5 anos privilegiam a informação da vogal final para atribuir gênero aos pseudonomes, sem diferença significativa entre a condição masculina ou feminina. Esses resultados sugerem que crianças de 3 a 5 anos, adquirindo o PB, já parecem reconhecer o alto pareamento entre a vogal final de nomes e o gênero gramatical no PB (SCHWINDT, 2018) e usam essa informação para atribuir gênero a novos nomes. Não houve efeito de significância para o fator idade, no entanto, as análises das taxas de respostas sugerem que as crianças de 3 anos, diferentemente das crianças maiores (de 4 e 5 anos) parecem usar, também, a informação de gênero veiculada pela marcação morfofonológica de gênero no ADJ, considerando a relação de concordância entre N-ADJ no NP para atribuir gênero a novos nomes.
publishDate 2020
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-12-08T13:54:54Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-12-08
2020-12-08T13:54:54Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-08-18
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12002
url https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12002
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Letras: Linguística
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFJF
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Letras
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFJF
instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
instname_str Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron_str UFJF
institution UFJF
reponame_str Repositório Institucional da UFJF
collection Repositório Institucional da UFJF
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12002/1/ol%c3%adviafernandesbogo.pdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12002/2/license_rdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12002/3/license.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12002/4/ol%c3%adviafernandesbogo.pdf.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12002/5/ol%c3%adviafernandesbogo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv e389efd419176dd6c453077a5c31b231
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
23184eb26e7a00354eec7425c8e1062c
150dcee537813a1ffe6f9ef1b47dbd29
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801661244150644736