Sentidos sobre a monocultura de eucalipto no município de Lima Duarte (MG): educabilidades possíveis a partir da educação ambiental e da educação do campo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Michele Alice da
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6962
Resumo: A monocultura de eucalipto surge como alternativa para suprir a crescente demanda por produtos de origem florestal. Com um cultivo de crescimento rápido, grande capacidade de adaptação às diversas condições de clima e solo, e significativo potencial de aproveitamento, rapidamente tal prática conquistou espaço no mercado. Entretanto, devido aos possíveis impactos ambientais e processos conflitivos que a mesma tem ocasionado, como a destruição acelerada dos ecossistemas e a desterritorialização de sujeitos, as monoculturas de eucalipto se tornaram uma ameaça aos recursos naturais e aos povos do campo. Diante deste contexto de desigualdades socioambientais, o objetivo desta pesquisa é compreender sentidos de educadores/as sobre problemas/conflitos/injustiças ambientais decorrentes da monocultura de eucalipto no município de Lima Duarte-MG, e suas implicações à educação. Para compreensão da problemática ambiental propõem-se um diálogo entre a Educação Ambiental e a Educação do Campo, com base em uma reflexão sobre o modelo hegemônico capitalista, que é responsável por inúmeros processos de injustiças ambientais. A fim de apreender os sentidos sobre a problemática ambiental, utiliza-se a Análise Crítica do Discurso como referencial teórico e metodológico de pesquisa. Os discursos dos educadores/as entrevistados/as evidenciaram a monocultura como um problema ambiental local, identificando processos de desigualdades socioambientais decorrentes da prática. Houve um predomínio das perspectivas ambientais conservacionista e pragmática, que pode estar relacionado com discursos hegemônicos que circulam na mídia e no poder público, como os do agronegócio. Marcas de hibridização discursiva acerca de processos riscos/danos/injustiças socioambientais, com invisibilização de processos de injustiças e de enfrentamentos locais foram identificadas. Ao direcionarem o olhar para o currículo e suas práticas educativas os discursos dos/as educadores/as elucidaram um distanciamento do contexto local, com invisibilização dos processos de problemas/conflitos/ injustiças ambientais locais, e as tensões existentes na produção e reprodução de outras pedagogias frente às pedagogias hegemônicas. Assim, a pesquisa permitiu compreender como as injustiças ambientais locais vêm sendo pensadas e problematizadas na escola, bem como o papel de sujeitos e coletivos no reconhecimento e enfrentamento das mesmas.
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Entretanto, devido aos possíveis impactos ambientais e processos conflitivos que a mesma tem ocasionado, como a destruição acelerada dos ecossistemas e a desterritorialização de sujeitos, as monoculturas de eucalipto se tornaram uma ameaça aos recursos naturais e aos povos do campo. Diante deste contexto de desigualdades socioambientais, o objetivo desta pesquisa é compreender sentidos de educadores/as sobre problemas/conflitos/injustiças ambientais decorrentes da monocultura de eucalipto no município de Lima Duarte-MG, e suas implicações à educação. Para compreensão da problemática ambiental propõem-se um diálogo entre a Educação Ambiental e a Educação do Campo, com base em uma reflexão sobre o modelo hegemônico capitalista, que é responsável por inúmeros processos de injustiças ambientais. A fim de apreender os sentidos sobre a problemática ambiental, utiliza-se a Análise Crítica do Discurso como referencial teórico e metodológico de pesquisa. Os discursos dos educadores/as entrevistados/as evidenciaram a monocultura como um problema ambiental local, identificando processos de desigualdades socioambientais decorrentes da prática. Houve um predomínio das perspectivas ambientais conservacionista e pragmática, que pode estar relacionado com discursos hegemônicos que circulam na mídia e no poder público, como os do agronegócio. Marcas de hibridização discursiva acerca de processos riscos/danos/injustiças socioambientais, com invisibilização de processos de injustiças e de enfrentamentos locais foram identificadas. Ao direcionarem o olhar para o currículo e suas práticas educativas os discursos dos/as educadores/as elucidaram um distanciamento do contexto local, com invisibilização dos processos de problemas/conflitos/ injustiças ambientais locais, e as tensões existentes na produção e reprodução de outras pedagogias frente às pedagogias hegemônicas. Assim, a pesquisa permitiu compreender como as injustiças ambientais locais vêm sendo pensadas e problematizadas na escola, bem como o papel de sujeitos e coletivos no reconhecimento e enfrentamento das mesmas.Eucalyptus monoculture emerges as an alternative to supply the growing demand for products of forest origin. With a fast-growing crop, great adaptability to the diverse conditions of climate and soil, and significant potential of use, quickly gained space in the market. However, due to the possible environmental impacts and conflicting processes that it has caused, such as the accelerated destruction of ecosystems and the deterritorialization of individuals, eucalyptus monocultures have become a threat to the natural resources and the people of the countryside. Given this context of socio-environmental inequalities, the objective of this research is to understand teachers‟ perceptions about environmental problems/ conflicts / injustices arising from eucalyptus monoculture in the city of Lima Duarte-MG and its implications for education. In order to understand the environmental problem, a dialogue is proposed between Environmental Education and Field Education, based on a reflection of the capitalist hegemonic model, which is responsible for numerous environmental injustice processes. With the intention of apprehending the senses about the environmental problem, we use the Critical Discourse Analysis as a theoretical and methodological reference of research. The discourses of the interviewed educators showed monoculture as a local environmental problem, identifying processes of social and environmental inequalities arising from the practice. There was a predominance of conservationist and pragmatic environmental perspectives, which may be related to hegemonic discourses that circulate in the media and in public power, such as agribusiness. There are also signs of discursive hybridization about socio-environmental risks / damages / injustices processes, with the invisibility of processes of injustice and local confrontation. By focusing on the curriculum and its educational practices, the educators‟ discourses elucidated a distancing from the local context, with the invisibility of processes of local problems / conflicts / environmental injustices and the tensions in the production and reproduction of other pedagogies in the face of hegemonic pedagogies. Thus, the research allowed to understand how the local environmental injustices are being thought and problematized in the school, as well as the role of subjects and collective in the recognition and confrontation of the same ones.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em EducaçãoUFJFBrasilFaculdade de EducaçãoCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOEducação ambientalEducação do campoDiscursoJustiça ambientalEnvironmental educationField educationDiscourseEnvironmental justiceSentidos sobre a monocultura de eucalipto no município de Lima Duarte (MG): educabilidades possíveis a partir da educação ambiental e da educação do campoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILmichelealicedasilva.pdf.jpgmichelealicedasilva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1217https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6962/4/michelealicedasilva.pdf.jpg57ccc1954f50ae0d9bd4465bee1ec884MD54ORIGINALmichelealicedasilva.pdfmichelealicedasilva.pdfapplication/pdf1615527https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6962/1/michelealicedasilva.pdfc8196bfdd110e7ec3cc55271d3a30fdfMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82136https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6962/2/license.txtffbb04eaab5e689eb178ff1cf915d0d1MD52TEXTmichelealicedasilva.pdf.txtmichelealicedasilva.pdf.txtExtracted texttext/plain329753https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6962/3/michelealicedasilva.pdf.txt8d938e519ee4b15e623ef035cd49c6e9MD53ufjf/69622019-06-16 10:28:22.556oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/6962TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkENCg0KQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gDQpJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uDQoNClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uIFZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLg0KDQpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLg0KDQpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPICBPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLg0KDQpPIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSAgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T13:28:22Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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