Mini Exame do Estado Mental e escolarização: propriedades psicométricas para amostras de idosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melo, Denise Mendonça de
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4014
Resumo: O Mini Exame do Estado Mental (MEEM) é o instrumento de rastreio do status cognitivo mais utilizado no mundo. Apesar de sua relevância, suas propriedades psicométricas não têm sido suficientemente analisadas no Brasil. O objetivo principal desta tese foi analisar as propriedades psicométricas da versão brasileira dessa medida proposta por Brucki et al (2003) com Teoria Clássica dos Testes e com Teoria de Resposta ao Item (TRI), enfatizando a escolaridade. Para tanto, foram desenvolvidos dois estudos. Antes, porém, realizou-se uma revisão sistemática das pesquisas empíricas indexadas na base de dados SciELO que utilizaram o MEEM com idosos no Brasil (N=74), que identificou 11 versões do MEEM. Mais da metade desses estudos adotou a escolaridade para estabelecer pontos de corte. Constatou-se que as propriedades psicométricas dessa medida têm sido pouco investigadas no país e, consequentemente, faltam padronização e evidências de validade. O segundo estudo teve como objetivo obter evidências de validade baseadas na estrutura interna para essa medida por meio de análise de componentes principais (ACP) e de análise fatorial confirmatória (AFC). Uma amostra de 2734 idosos participantes do estudo FIBRA Unicamp foi pesquisada. Na ACP, uma solução com cinco componentes foi a mais adequada. Quatro modelos de estrutura interna foram testados com AFC. Dois modelos com estrutura multidimensional de cinco fatores e um fator de segunda ordem apresentaram índices de ajuste satisfatórios, o que não ocorreu com o modelo unidimensional. Assim, há evidências de que se trata de uma medida multidimensional. O terceiro estudo apresentou uma análise com TRI para avaliar o funcionamento diferencial dos itens (DIF), a dificuldade e a discriminação dos itens. Constatou-se que quatro itens do sete seriado foram os mais difíceis e os itens nove, 13, 22 e 23, os mais fáceis. O nível de habilidade das pessoas foi maior do que o nível de dificuldade dos itens. Observou-se DIF para escolaridade (27 itens), sexo (18 itens) e idade (16 itens). Conclui-se que o uso do MEEM com idosos da comunidade deve ser cauteloso devido ao grande número de itens enviesados, principalmente pela escolaridade. Em suma, a versão do MEEM analisada apresentou evidências de validade baseadas na estrutura interna, e é fortemente influenciada pela escolaridade.
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Apesar de sua relevância, suas propriedades psicométricas não têm sido suficientemente analisadas no Brasil. O objetivo principal desta tese foi analisar as propriedades psicométricas da versão brasileira dessa medida proposta por Brucki et al (2003) com Teoria Clássica dos Testes e com Teoria de Resposta ao Item (TRI), enfatizando a escolaridade. Para tanto, foram desenvolvidos dois estudos. Antes, porém, realizou-se uma revisão sistemática das pesquisas empíricas indexadas na base de dados SciELO que utilizaram o MEEM com idosos no Brasil (N=74), que identificou 11 versões do MEEM. Mais da metade desses estudos adotou a escolaridade para estabelecer pontos de corte. Constatou-se que as propriedades psicométricas dessa medida têm sido pouco investigadas no país e, consequentemente, faltam padronização e evidências de validade. O segundo estudo teve como objetivo obter evidências de validade baseadas na estrutura interna para essa medida por meio de análise de componentes principais (ACP) e de análise fatorial confirmatória (AFC). Uma amostra de 2734 idosos participantes do estudo FIBRA Unicamp foi pesquisada. Na ACP, uma solução com cinco componentes foi a mais adequada. Quatro modelos de estrutura interna foram testados com AFC. Dois modelos com estrutura multidimensional de cinco fatores e um fator de segunda ordem apresentaram índices de ajuste satisfatórios, o que não ocorreu com o modelo unidimensional. Assim, há evidências de que se trata de uma medida multidimensional. O terceiro estudo apresentou uma análise com TRI para avaliar o funcionamento diferencial dos itens (DIF), a dificuldade e a discriminação dos itens. Constatou-se que quatro itens do sete seriado foram os mais difíceis e os itens nove, 13, 22 e 23, os mais fáceis. O nível de habilidade das pessoas foi maior do que o nível de dificuldade dos itens. Observou-se DIF para escolaridade (27 itens), sexo (18 itens) e idade (16 itens). Conclui-se que o uso do MEEM com idosos da comunidade deve ser cauteloso devido ao grande número de itens enviesados, principalmente pela escolaridade. Em suma, a versão do MEEM analisada apresentou evidências de validade baseadas na estrutura interna, e é fortemente influenciada pela escolaridade.The Mini Mental State Examination (MMSE) is the screening tool of cognitive status most used in the world. Despite its relevance, its psychometric properties have not been sufficiently analyzed in Brazil. The main purpose of this thesis was to analyze the psychometric properties of a Brazilian version of this measure suggested by Brucki et al (2003) with Classical Theory of Tests and Item Response Theory (IRT), emphasizing education. For this, two studies were developed. First, however, there was a systematic review of empirical research indexed in SciELO database that used the MMSE with elderly (N = 74), which identified 11 versions of the MMSE. More than half of these studies adopted the school to establish cutoffs. It was found that the psychometric properties of this measure have been little investigated in the country and, consequently, lack standardization and evidence of validity. The second study aimed to obtain evidence of validity based on the internal structure for this measure by principal component analysis (PCA) and confirmatory factor analysis (CFA). A sample of 2734 elderly participants of the FIBRA Unicamp study was researched. In the PCA, a solution with five components was the most appropriate. Four internal structure models were tested with CFA. Two models with multidimensional structure of five factors and a factor of second order showed satisfactory fit indices, which did not happen with the unidimensional model. Therefore, there is evidence that it is a multidimensional measurement. The third study presents an analysis with IRT to evaluate the differential item functioning (DIF), difficulty and discrimination of the items. It was found that four items of serial seven were the most difficult and the items 9, 13, 22 and 23 were the easiest ones. The skill level of the people was higher than the level of difficulty of the items. There was DIF for education (27 items), sex (18 items) and age (16 items). We conclude that the use of MMSE with community dwelling elderly should be cautious due to the large number of biased items, especially for education. In conclusion, the version of the MMSE analyzed the version of MMSE analyzed obtained validity evidences regarding the internal structure, and is strongly influenced by education.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em PsicologiaUFJFBrasilICH – Instituto de Ciências HumanasCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIAMEEMPsicometriaTeoria clássica dos testesTeoria de resposta ao itemMMSEPsychometryClassical Theory of TestsItem Response TheoryMini Exame do Estado Mental e escolarização: propriedades psicométricas para amostras de idososinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTdenisemendoncademelo.pdf.txtdenisemendoncademelo.pdf.txtExtracted texttext/plain63980https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4014/3/denisemendoncademelo.pdf.txtce052a04352fa85f6f94d29eabc7c6f0MD53THUMBNAILdenisemendoncademelo.pdf.jpgdenisemendoncademelo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1298https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4014/4/denisemendoncademelo.pdf.jpg37368c0fbdb1ea897be10b3c7f96c332MD54ORIGINALdenisemendoncademelo.pdfdenisemendoncademelo.pdfapplication/pdf507802https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4014/1/denisemendoncademelo.pdfc3b5542230bfc09c6418bdaf6d4288e2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4014/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52ufjf/40142019-11-07 11:13:39.125oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/4014TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T13:13:39Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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