Isto e aquilo: a cultura hacker como outro mundo possível para a conscientização ativista na educação.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Candian, Elisiana Frizzoni
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2021/00097
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13767
Resumo: A cultura contemporânea é marcada pelas tecnologias digitais e em rede. Uma das culturas hodiernas, denominada Cultura hacker, compreende modos de vida criados por programadores (e hackers), que consistem em novas formas de lidar com tecnologia informacional e com conhecimento. Ações coletivas, colaborativas, livres, ativistas, críticas, e construção de sistemas operacionais livres e não proprietários, ajudam a pensar a acessos livres para a circulação e produção da informação e conhecimentos. Esta pesquisa discute possibilidades para abrir a “caixa preta” do sistema educacional, que, geralmente, se comporta de modo rígido, sem grandes alterações: a sala de aula, a figura da professora ou do professor como detentores do saber, a organização sistemática do ensino, o currículo, frequentemente determinado “de cima pra baixo”, com pouca margem de negociação para a escola ou docentes. Concebe-se a partir da questão investigativa: “Amparada na cultura hacker, como pensar possíveis hacks para ambientes educacionais escolares, de modo a torná-los mais abertos e potencializadores de trocas, conhecimento e afeto por parte das pessoas envolvidas (educadoras, educadores, estudantes, comunidade)?” A pesquisa é qualitativa e assume a “Metodologia errante” com inspiração na pesquisa-ação e pesquisa-intervenção. O campo de investigação se constituiu em dois segmentos principais: uma escola e duas Sessões Dialógicas. Os participantes foram: a pesquisadora, a professora do laboratório de informática de uma escola pública; 25 estudantes do Cabeças Digitais; 5 membros do Grupo de Educação Tutorial da Faculdade de Engenharia Computacional da Universidade Federal de Juiz de Fora; 1 membro do Cineclube Cine Direto; 1 membro do Coletivo Lambe Mais Oprime Menos; 8 participantes das sessões dialógicas. Os instrumentos metodológicos foram: observação; proposta e execução do “projetos de intervenção”; sessões dialógicas; registros fotográficos; vídeos; gravações; diário de campo. Em diálogo entre prática e teoria, chegou-se aos seguintes “temas emergentes”: (a) As instituições; (b) Tecnologias e processos; (c) Redes colaborativas: espaços de acolhimento e ativismo. Dentre os achados, destacam-se: sucateamento do laboratório de informática da escola, evidenciando falta de políticas para sua manutenção; importância de parcerias interinstitucionais e ações coletivas que possibilitam vários hacks na escola; experiência de que há maneiras de pensar em uma educação mais prazerosa, livre, crítica, ativista, consciente e afetuosa com a qual se cria algo valioso para a comunidade educacional, onde a escola se insere. A pesquisa defende que não é possível haver educação hacker sem ativismo e a “conscientização” e que uma das saídas para modificar a forma como as pessoas habitam o mundo seria ressignificando modos de atuar com tecnologias digitais, a começar pela relação estabelecida na escola, ressaltando a integração da cultura hacker, que defende o software livre. Pensar a educação, na dinâmica da práxis freiriana, convida ao aprimoramento da capacidade de transformar a realidade, o desenvolvimento ético e crítico das relações e intelectual e a construção de conhecimento. Assim, esta tese contribui para pensar a criação de hacks no ambiente educacional, habitado e construído por educadores que se assumam como ativistas e conscientizadores afetivos, a partir da vivência de uma escola defensora que promove educação pública, gratuita e de qualidade.
id UFJF_87af71e58b4fedabb128122c6f26ce53
oai_identifier_str oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/13767
network_acronym_str UFJF
network_name_str Repositório Institucional da UFJF
repository_id_str
spelling Bruno, Adriana Rochahttp://lattes.cnpq.br/9966072704077985Lemos, Daniel Cavalcanti de Albuquerquehttp://lattes.cnpq.br/6395111788295544Amaral, Aimberê Guilherme Quintiliano Rocha dohttp://lattes.cnpq.br/7149138277195437Santos, Edméa Oliveira doshttp://lattes.cnpq.br/4023554724278836Alves, Lynn Rosalina Gamahttp://lattes.cnpq.br/2226174429595901http://lattes.cnpq.br/9917331233615049Candian, Elisiana Frizzoni2022-02-09T14:49:20Z2022-02-092022-02-09T14:49:20Z2021-10-27https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2021/00097https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13767A cultura contemporânea é marcada pelas tecnologias digitais e em rede. Uma das culturas hodiernas, denominada Cultura hacker, compreende modos de vida criados por programadores (e hackers), que consistem em novas formas de lidar com tecnologia informacional e com conhecimento. Ações coletivas, colaborativas, livres, ativistas, críticas, e construção de sistemas operacionais livres e não proprietários, ajudam a pensar a acessos livres para a circulação e produção da informação e conhecimentos. Esta pesquisa discute possibilidades para abrir a “caixa preta” do sistema educacional, que, geralmente, se comporta de modo rígido, sem grandes alterações: a sala de aula, a figura da professora ou do professor como detentores do saber, a organização sistemática do ensino, o currículo, frequentemente determinado “de cima pra baixo”, com pouca margem de negociação para a escola ou docentes. Concebe-se a partir da questão investigativa: “Amparada na cultura hacker, como pensar possíveis hacks para ambientes educacionais escolares, de modo a torná-los mais abertos e potencializadores de trocas, conhecimento e afeto por parte das pessoas envolvidas (educadoras, educadores, estudantes, comunidade)?” A pesquisa é qualitativa e assume a “Metodologia errante” com inspiração na pesquisa-ação e pesquisa-intervenção. O campo de investigação se constituiu em dois segmentos principais: uma escola e duas Sessões Dialógicas. Os participantes foram: a pesquisadora, a professora do laboratório de informática de uma escola pública; 25 estudantes do Cabeças Digitais; 5 membros do Grupo de Educação Tutorial da Faculdade de Engenharia Computacional da Universidade Federal de Juiz de Fora; 1 membro do Cineclube Cine Direto; 1 membro do Coletivo Lambe Mais Oprime Menos; 8 participantes das sessões dialógicas. Os instrumentos metodológicos foram: observação; proposta e execução do “projetos de intervenção”; sessões dialógicas; registros fotográficos; vídeos; gravações; diário de campo. Em diálogo entre prática e teoria, chegou-se aos seguintes “temas emergentes”: (a) As instituições; (b) Tecnologias e processos; (c) Redes colaborativas: espaços de acolhimento e ativismo. Dentre os achados, destacam-se: sucateamento do laboratório de informática da escola, evidenciando falta de políticas para sua manutenção; importância de parcerias interinstitucionais e ações coletivas que possibilitam vários hacks na escola; experiência de que há maneiras de pensar em uma educação mais prazerosa, livre, crítica, ativista, consciente e afetuosa com a qual se cria algo valioso para a comunidade educacional, onde a escola se insere. A pesquisa defende que não é possível haver educação hacker sem ativismo e a “conscientização” e que uma das saídas para modificar a forma como as pessoas habitam o mundo seria ressignificando modos de atuar com tecnologias digitais, a começar pela relação estabelecida na escola, ressaltando a integração da cultura hacker, que defende o software livre. Pensar a educação, na dinâmica da práxis freiriana, convida ao aprimoramento da capacidade de transformar a realidade, o desenvolvimento ético e crítico das relações e intelectual e a construção de conhecimento. Assim, esta tese contribui para pensar a criação de hacks no ambiente educacional, habitado e construído por educadores que se assumam como ativistas e conscientizadores afetivos, a partir da vivência de uma escola defensora que promove educação pública, gratuita e de qualidade.Contemporary culture is marked by digital and network technologies. One of today's cultures, called Hacker Culture, comprises ways of life created by programmers (and hackers), which consist of new ways of dealing with information technology and knowledge. Collective, collaborative, free, activist, critical actions, and the construction of free and non-proprietary operating systems, help to think about free access for the circulation and production of information and knowledge. This research discusses possibilities to open the 'black box' of the educational system, which generally behaves in a rigid way, without major changes: the classroom, the figure of the teacher as holders of knowledge, the systematic organization of the teaching, the curriculum, often determined “from the top down”, with little room for negotiation for the school or teachers. It is conceived from the investigative question: “Supported in the hacker culture, how to think about possible hacks for school educational environments, in order to make them more open and enhance exchanges, knowledge and affection on the part of the people involved (educators, educators, students, community)?” The research is qualitative and assumes the “Wandering Methodology” inspired by action research and intervention research. The field of investigation consisted of two main segments: a school and two Dialogical Sessions. The participants were: the researcher, the teacher of the computer lab of a public school; 25 students from the Cabeças Digitais; 5 members of the Tutorial Education Group of the Faculty of Computational Engineering of the Federal University of Juiz de Fora; 1 member of Cineclube Cine Direto; 1 member of Colectivo Lambe Mais Oprime Menos; 8 participants of the dialogic sessions. The methodological instruments were: observation; proposal and execution of “intervention projects”; dialogic sessions; photographic records; videos; recordings; field journal. In a dialogue between practice and theory, the following “emerging themes” were reached: (a) Institutions; (b) Technologies and processes; (c) Collaborative networks: spaces for welcoming and activism. Among the findings, the following stand out: the scrapping of the school's computer lab, evidencing a lack of policies for its maintenance; the importance of inter-institutional partnerships and collective actions that enable various hacks at school; the experience that there are ways of thinking about a more pleasant, free, critical, activist, conscious and affectionate education with which something valuable is created for the educational community, where the school is inserted. The research argues that it is not possible to have hacker education without activism and "awareness" and that one of the ways to change the way people inhabit the world would be to resignify ways of acting with digital technologies, starting with the relationship established in the school, emphasizing the integration of the hacker culture, which defends free software. Thinking about education, in the dynamics of Freire's praxis, invites the improvement of the ability to transform reality, the ethical and critical development of relationships and intellectual and the construction of knowledge. Thus, this thesis contributes to thinking about the creation of hacks in the educational environment, inhabited and built by educators who assume themselves as affective activists and awarenessraisers, based on the experience of a defending school that promotes public, free and quality education.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em EducaçãoUFJFBrasilFaculdade de EducaçãoAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOAtivismoConscientizaçãoCultura e Educação HackerTecnologias digitais e em redeActivismAwarenessCulture and Education HackerDigital and network technologiesIsto e aquilo: a cultura hacker como outro mundo possível para a conscientização ativista na educação.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81037https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13767/2/license_rdf996f8b5afe3136b76594f43bfda24c5eMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82136https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13767/3/license.txtffbb04eaab5e689eb178ff1cf915d0d1MD53ORIGINALelisianafrizzonicandian.pdfelisianafrizzonicandian.pdfPDF/Aapplication/pdf1991438https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13767/1/elisianafrizzonicandian.pdf17096dc2069edc44222ec95025e6e65cMD51TEXTelisianafrizzonicandian.pdf.txtelisianafrizzonicandian.pdf.txtExtracted texttext/plain425521https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13767/4/elisianafrizzonicandian.pdf.txt5db813408e912973a4388b45ab8662daMD54THUMBNAILelisianafrizzonicandian.pdf.jpgelisianafrizzonicandian.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1177https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13767/5/elisianafrizzonicandian.pdf.jpg964094ee1d806e6ced32c9855c423f0dMD55ufjf/137672022-10-25 12:08:01.083oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/13767TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkENCg0KQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gDQpJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uDQoNClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uIFZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLg0KDQpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLg0KDQpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPICBPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLg0KDQpPIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSAgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2022-10-25T14:08:01Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Isto e aquilo: a cultura hacker como outro mundo possível para a conscientização ativista na educação.
title Isto e aquilo: a cultura hacker como outro mundo possível para a conscientização ativista na educação.
spellingShingle Isto e aquilo: a cultura hacker como outro mundo possível para a conscientização ativista na educação.
Candian, Elisiana Frizzoni
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Ativismo
Conscientização
Cultura e Educação Hacker
Tecnologias digitais e em rede
Activism
Awareness
Culture and Education Hacker
Digital and network technologies
title_short Isto e aquilo: a cultura hacker como outro mundo possível para a conscientização ativista na educação.
title_full Isto e aquilo: a cultura hacker como outro mundo possível para a conscientização ativista na educação.
title_fullStr Isto e aquilo: a cultura hacker como outro mundo possível para a conscientização ativista na educação.
title_full_unstemmed Isto e aquilo: a cultura hacker como outro mundo possível para a conscientização ativista na educação.
title_sort Isto e aquilo: a cultura hacker como outro mundo possível para a conscientização ativista na educação.
author Candian, Elisiana Frizzoni
author_facet Candian, Elisiana Frizzoni
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Bruno, Adriana Rocha
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9966072704077985
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Lemos, Daniel Cavalcanti de Albuquerque
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6395111788295544
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Amaral, Aimberê Guilherme Quintiliano Rocha do
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7149138277195437
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Santos, Edméa Oliveira dos
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4023554724278836
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Alves, Lynn Rosalina Gama
dc.contributor.referee4Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2226174429595901
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9917331233615049
dc.contributor.author.fl_str_mv Candian, Elisiana Frizzoni
contributor_str_mv Bruno, Adriana Rocha
Lemos, Daniel Cavalcanti de Albuquerque
Amaral, Aimberê Guilherme Quintiliano Rocha do
Santos, Edméa Oliveira dos
Alves, Lynn Rosalina Gama
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
topic CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Ativismo
Conscientização
Cultura e Educação Hacker
Tecnologias digitais e em rede
Activism
Awareness
Culture and Education Hacker
Digital and network technologies
dc.subject.por.fl_str_mv Ativismo
Conscientização
Cultura e Educação Hacker
Tecnologias digitais e em rede
Activism
Awareness
Culture and Education Hacker
Digital and network technologies
description A cultura contemporânea é marcada pelas tecnologias digitais e em rede. Uma das culturas hodiernas, denominada Cultura hacker, compreende modos de vida criados por programadores (e hackers), que consistem em novas formas de lidar com tecnologia informacional e com conhecimento. Ações coletivas, colaborativas, livres, ativistas, críticas, e construção de sistemas operacionais livres e não proprietários, ajudam a pensar a acessos livres para a circulação e produção da informação e conhecimentos. Esta pesquisa discute possibilidades para abrir a “caixa preta” do sistema educacional, que, geralmente, se comporta de modo rígido, sem grandes alterações: a sala de aula, a figura da professora ou do professor como detentores do saber, a organização sistemática do ensino, o currículo, frequentemente determinado “de cima pra baixo”, com pouca margem de negociação para a escola ou docentes. Concebe-se a partir da questão investigativa: “Amparada na cultura hacker, como pensar possíveis hacks para ambientes educacionais escolares, de modo a torná-los mais abertos e potencializadores de trocas, conhecimento e afeto por parte das pessoas envolvidas (educadoras, educadores, estudantes, comunidade)?” A pesquisa é qualitativa e assume a “Metodologia errante” com inspiração na pesquisa-ação e pesquisa-intervenção. O campo de investigação se constituiu em dois segmentos principais: uma escola e duas Sessões Dialógicas. Os participantes foram: a pesquisadora, a professora do laboratório de informática de uma escola pública; 25 estudantes do Cabeças Digitais; 5 membros do Grupo de Educação Tutorial da Faculdade de Engenharia Computacional da Universidade Federal de Juiz de Fora; 1 membro do Cineclube Cine Direto; 1 membro do Coletivo Lambe Mais Oprime Menos; 8 participantes das sessões dialógicas. Os instrumentos metodológicos foram: observação; proposta e execução do “projetos de intervenção”; sessões dialógicas; registros fotográficos; vídeos; gravações; diário de campo. Em diálogo entre prática e teoria, chegou-se aos seguintes “temas emergentes”: (a) As instituições; (b) Tecnologias e processos; (c) Redes colaborativas: espaços de acolhimento e ativismo. Dentre os achados, destacam-se: sucateamento do laboratório de informática da escola, evidenciando falta de políticas para sua manutenção; importância de parcerias interinstitucionais e ações coletivas que possibilitam vários hacks na escola; experiência de que há maneiras de pensar em uma educação mais prazerosa, livre, crítica, ativista, consciente e afetuosa com a qual se cria algo valioso para a comunidade educacional, onde a escola se insere. A pesquisa defende que não é possível haver educação hacker sem ativismo e a “conscientização” e que uma das saídas para modificar a forma como as pessoas habitam o mundo seria ressignificando modos de atuar com tecnologias digitais, a começar pela relação estabelecida na escola, ressaltando a integração da cultura hacker, que defende o software livre. Pensar a educação, na dinâmica da práxis freiriana, convida ao aprimoramento da capacidade de transformar a realidade, o desenvolvimento ético e crítico das relações e intelectual e a construção de conhecimento. Assim, esta tese contribui para pensar a criação de hacks no ambiente educacional, habitado e construído por educadores que se assumam como ativistas e conscientizadores afetivos, a partir da vivência de uma escola defensora que promove educação pública, gratuita e de qualidade.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-10-27
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-02-09T14:49:20Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-02-09
2022-02-09T14:49:20Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13767
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2021/00097
url https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2021/00097
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13767
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Educação
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFJF
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Educação
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFJF
instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
instname_str Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron_str UFJF
institution UFJF
reponame_str Repositório Institucional da UFJF
collection Repositório Institucional da UFJF
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13767/2/license_rdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13767/3/license.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13767/1/elisianafrizzonicandian.pdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13767/4/elisianafrizzonicandian.pdf.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13767/5/elisianafrizzonicandian.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 996f8b5afe3136b76594f43bfda24c5e
ffbb04eaab5e689eb178ff1cf915d0d1
17096dc2069edc44222ec95025e6e65c
5db813408e912973a4388b45ab8662da
964094ee1d806e6ced32c9855c423f0d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801661250579464192