Turismo religioso e transformações socio-espaciais em Baependi – MG
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5437 |
Resumo: | O Município de Baependi, no sul do Estado de Minas Gerais, tradicionalmente conhecido por seus recursos hídricos e integrante do Circuito Turístico da Águas, conta atualmente com a presença da atividade turística do tipo religioso, na qual visitantes buscam conhecer os atrativos do local da vida e obra da beata Nhá Chica; mulher negra, simples, analfabeta, neta de escravos e que atraiu, em vida, centenas de pessoas ao seu encontro, tornando-se uma fonte de necessidades e desejos. Após sua morte, a beata passou a ser venerada e, em 2013, sua beatificação foi realizada, fato que faz parte de um processo de canonização que aumentou a divulgação sobre seus possíveis milagres. Com isso, um número crescente de visitantes quer conhecer mais sobre Nhá Chica, fazendo com que o município tenha um maior fluxo de visitação envolvendo a fé, caracterizando a prática do turismo religioso, o que tem contribuído na sua reprodução sócio-espacial. O município de Baependi consolida-se como um destino de turismo religioso e passa a ser denominado como “Terra de Nhá Chica”, fato que agrava as contradições pertinentes ao seu processo de reprodução espacial. A atividade turística, enquanto consumidora dos espaços onde atua, tem marcado sua presença na organização espacial do município, transformando-o para e pela sua atuação. Desta forma, ao conter a organização espacial, o processo de produção do espaço pauta-se na lógica do capital impondo-o uma racionalidade programada para a mercantilização e o consumo. Temos então, novas formas, resultantes das ações articuladas com a estrutura, valorizando a relação dialética valor de uso-valor de troca, fornecendo novo sentido para os espaços. Compreender o processo de produção espacial de Baependi, mediante a acentuação de determinadas contradições e estabelecendo novas, apresenta-se como o mote deste trabalho. |
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Após sua morte, a beata passou a ser venerada e, em 2013, sua beatificação foi realizada, fato que faz parte de um processo de canonização que aumentou a divulgação sobre seus possíveis milagres. Com isso, um número crescente de visitantes quer conhecer mais sobre Nhá Chica, fazendo com que o município tenha um maior fluxo de visitação envolvendo a fé, caracterizando a prática do turismo religioso, o que tem contribuído na sua reprodução sócio-espacial. O município de Baependi consolida-se como um destino de turismo religioso e passa a ser denominado como “Terra de Nhá Chica”, fato que agrava as contradições pertinentes ao seu processo de reprodução espacial. A atividade turística, enquanto consumidora dos espaços onde atua, tem marcado sua presença na organização espacial do município, transformando-o para e pela sua atuação. Desta forma, ao conter a organização espacial, o processo de produção do espaço pauta-se na lógica do capital impondo-o uma racionalidade programada para a mercantilização e o consumo. Temos então, novas formas, resultantes das ações articuladas com a estrutura, valorizando a relação dialética valor de uso-valor de troca, fornecendo novo sentido para os espaços. Compreender o processo de produção espacial de Baependi, mediante a acentuação de determinadas contradições e estabelecendo novas, apresenta-se como o mote deste trabalho.The city of Baependi, in the south of the state of Minas Gerais, is traditionally known for its water resources and it’s part of the Water Tourism Circuit. Nowadays, it counts on the presence of religious tourism activity in which visitors seek to know the places and the work of Nhá Chica, the blessed; Black woman, simple, not educated, granddaughter of slaves and a person that in life attracted hundreds of people to her circle, becoming a source of needs and wishes. After her death, the Blessed started to be adored and, in 2013, her Beatification was accomplished. This fact was part of a canonization process that increased propagation of her possible miracles. Thereby, an increasing number of visitors have been visiting the city in order to know more about Nhá Chica, which makes the city reach a greater flow of tourism that involves faith, which characterizes the religious tourism practice. This fact has contributed in its socio-spatial reproduction. The city of Baependi consolidates itself as a religious tourism destination and becomes “Nhá Chica Land”, fact that aggravates the relevant contradictions to its spatial reproduction. The tourism activity, while consumer of the places where it operates, has made its presence in the city spatial organization, transforming it for its operations. This way, as it contains the spatial organization, the spatial production process bases itself on the capital logic, imposing a programed rationality for commodification and consumption. We have, then, new models, result of articulated actions with the structure, adding value to the use value-trade value dialectic, providing a new sense for the spaces. Understanding the process of Baependi spatial production, highlighting some contradictions and establishing new ones are the reason for this work.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em GeografiaUFJFBrasilICH – Instituto de Ciências HumanasCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIAProdução do espaçoAtividade turísticaNhá ChicaSpatial productionTourism activityNhá ChicaTurismo religioso e transformações socio-espaciais em Baependi – MGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILmagnoangelokelmer.pdf.jpgmagnoangelokelmer.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1870https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5437/4/magnoangelokelmer.pdf.jpg74142835adae9bda0dbf2ad965c160c3MD54ORIGINALmagnoangelokelmer.pdfmagnoangelokelmer.pdfapplication/pdf10525332https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5437/1/magnoangelokelmer.pdf44ee9e1db43a468ef304df71aba94872MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5437/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52TEXTmagnoangelokelmer.pdf.txtmagnoangelokelmer.pdf.txtExtracted texttext/plain470416https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5437/3/magnoangelokelmer.pdf.txtbf0e52a089bb8db99c922d4c197039b0MD53ufjf/54372019-06-16 06:42:09.504oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/5437TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T09:42:09Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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