Palinologia de espécies de Sapindales A. Juss. ex Bercht. & J. Presl (Magnoliophyta) de um fragmento urbano de Floresta Atlântica do sudeste do Brasil
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00226 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14590 |
Resumo: | As Sapindales incluem representantes com elevado potencial econômico e ampla distribuição geográfica, para os quais há divergências taxonômicas e lacunas no conhecimento da morfologia polínica. Estudos palinológicos previamente desenvolvidos com algumas espécies da ordem evidenciaram sua importância na solução de problemas taxonômicos e na interpretação das relações filogenéticas entre as espécies. A Floresta Atlântica abriga um elevado número de espécies de Sapindales para as quais estudos palinológicos ainda são incipientes. O Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora está inserido em um fragmento urbano de Floresta Atlântica, localizado no sudeste brasileiro e apresenta elevada riqueza de espécies, dentre as quais estão incluídas cerca de 20 espécies de Sapindales das famílias: Anacardiaceae R.Br., Burseraceae Kunth, Meliaceae A. Juss., Rutaceae A. Juss. e Sapindaceae A. Juss. Dessa forma, o presente trabalho tem por objetivos estudar a morfologia dos grãos de pólen das espécies de Sapindales que ocorrem no Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora, avaliar a relevância dos atributos palinológicos para a ampliação das informações taxonômicas destas espécies e, fornecer dados para a elaboração do Catálogo Palinológico do Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora. Para realização do estudo, foi utilizado material botânico herborizado disponível na coleção do Herbário Leopoldo Krieger. As observações foram realizadas com auxílio de microscópio de luz e microscópio eletrônico de varredura, empregando-se as metodologias padronizadas para estudos palinológicos. Os resultados obtidos demonstram que a morfologia polínica de da ordem Sapindales é bastante variada e pode ser descrita como grãos de pólen médios, raramente pequenos, isopolares ou fracamente heteropolares, de simetria radial, triaperturados ou, também, apresentando algumas variações de quatro até seis aberturas. A família Anacardiaceae apresenta grãos de pólen médios, variando de reticulados a estriados, podendo apresentar os dois tipos de ornamentação no mesmo grão de pólen. Burseraceae inclui grãos de pólen variando de pequeno a médio e exina psilada. Meliaceae exibe grãos de pólen de tamanho médio e ornamentação psilada, tendo a maior variação dentro dos grupos estudados quanto à forma e tipo de aberturas, podendo ser sincolporados, parassincolporados e colporados. Vale ressaltar a presença de orbículos associados aos grãos de pólen das espécies do gênero Cedrela que auxiliam na diferenciação das espécies e na elaboração de inferências ecológicas acerca da polinização das espécies desse gênero. Rutaceae apresenta grãos de pólen de tamanho médio a pequeno, com retículos heterobrocados. Os grãos de pólen das espécies de Sapindaceae são caracterizados por apresentarem uma fraca heteropolaridade, tamanho médio, ornamentação microrreticulada e âmbito variando de subtriangular a triangular. |
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O Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora está inserido em um fragmento urbano de Floresta Atlântica, localizado no sudeste brasileiro e apresenta elevada riqueza de espécies, dentre as quais estão incluídas cerca de 20 espécies de Sapindales das famílias: Anacardiaceae R.Br., Burseraceae Kunth, Meliaceae A. Juss., Rutaceae A. Juss. e Sapindaceae A. Juss. Dessa forma, o presente trabalho tem por objetivos estudar a morfologia dos grãos de pólen das espécies de Sapindales que ocorrem no Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora, avaliar a relevância dos atributos palinológicos para a ampliação das informações taxonômicas destas espécies e, fornecer dados para a elaboração do Catálogo Palinológico do Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora. Para realização do estudo, foi utilizado material botânico herborizado disponível na coleção do Herbário Leopoldo Krieger. As observações foram realizadas com auxílio de microscópio de luz e microscópio eletrônico de varredura, empregando-se as metodologias padronizadas para estudos palinológicos. Os resultados obtidos demonstram que a morfologia polínica de da ordem Sapindales é bastante variada e pode ser descrita como grãos de pólen médios, raramente pequenos, isopolares ou fracamente heteropolares, de simetria radial, triaperturados ou, também, apresentando algumas variações de quatro até seis aberturas. A família Anacardiaceae apresenta grãos de pólen médios, variando de reticulados a estriados, podendo apresentar os dois tipos de ornamentação no mesmo grão de pólen. Burseraceae inclui grãos de pólen variando de pequeno a médio e exina psilada. Meliaceae exibe grãos de pólen de tamanho médio e ornamentação psilada, tendo a maior variação dentro dos grupos estudados quanto à forma e tipo de aberturas, podendo ser sincolporados, parassincolporados e colporados. Vale ressaltar a presença de orbículos associados aos grãos de pólen das espécies do gênero Cedrela que auxiliam na diferenciação das espécies e na elaboração de inferências ecológicas acerca da polinização das espécies desse gênero. Rutaceae apresenta grãos de pólen de tamanho médio a pequeno, com retículos heterobrocados. Os grãos de pólen das espécies de Sapindaceae são caracterizados por apresentarem uma fraca heteropolaridade, tamanho médio, ornamentação microrreticulada e âmbito variando de subtriangular a triangular.Sapindales include representatives with high economic potential and wide geographic distribution, for which there are taxonomic divergences and gaps in the knowledge of pollen morphology. Palynological studies previously carried out with some species of the order showed their importance in solving taxonomic problems and in the interpretation of phylogenetic relationships between species. The Atlantic Forest is home to a high number of Sapindales species for which palynological studies are still incipient. The Botanical Garden of the Federal University of Juiz de Fora is located in an urban fragment of the Atlantic Forest, in southeastern Brazil and has a high species richness, among which about 20 species of Sapindales from the families: Anacardiaceae R.Br., Burseraceae Kunth, Meliaceae A. Juss., Rutaceae A. Juss. and Sapindaceae A. Juss. Thus, the present work aims to study the morphology of pollen grains of Sapindales species that occur in the Botanical Garden of the Federal University of Juiz de Fora, to evaluate the relevance of palynological attributes for the expansion of taxonomic and ecological information of these species and, provide data for the elaboration of the Palynological Catalog of the Botanical Garden of the Federal University of Juiz de Fora. To carry out the study, heerborized botanical material available in the collection of the Herbarium Leopoldo Krieger was used. The observations were carried out using light microscope and scanning electron microscope, according to standardized methodologies for palynological studies. The results demonstrate that the pollen morphology of the order Sapindales is quite varied and can be described as medium, rarely small, isopolar or weakly heteropolar, radially symmetrical, tri-apertured pollen grains but, also, presenting some variation from four to six apertures. The Anacardiaceae family have medium pollen grains ranging from reticulate to striate and may present both types of ornamentation in the same pollen grain. Burseraceae include pollen grains ranging from small to medium and psilate exine. Meliaceae exhibit medium-sized pollen grains and psilate ornamentation, with the greatest variation within the groups studied, regarding the shape and type of apertures, which can be syncolporate, parasyncolporate and colporate. It is worth mentioning the presence of orbicules associated to the pollen grains of the species of the genus Cedrela, which helped in the differentiation of the species and in the elaboration of ecological inferences about the pollination of the species of this genus. Rutaceae present medium to small sized pollen grains, with heterobrochate reticules. The pollen grains of Sapindaceae species were characterized by their weakly heteropolarity, medium size, microreticulate ornamentation and amb ranging from subtriangular to triangular.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós Graduação em Biodiversidade e Conservação da NaturezaUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências BiológicasAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASAnacardiaceaeBurseraceaeFloresta AtlânticaGrãos de pólenMeliaceaeRutaceaeSapindaceaeAnacardiaceaeBurseraceaeAtlantic ForestPollen grainsMeliaceaeRutaceaeSapindaceaePalinologia de espécies de Sapindales A. Juss. ex Bercht. & J. Presl (Magnoliophyta) de um fragmento urbano de Floresta Atlântica do sudeste do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14590/1/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14590/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ufjf/145902022-11-23 11:44:59.906oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/14590Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2022-11-23T13:44:59Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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