O Bonde de Juiz de Fora entra em cena: um estudo poético sobre compositores funkeiros da cidade mineira
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4715 |
Resumo: | O Funk é uma das manifestações culturais de massa que mais “dialoga/tensiona” com a problemática da sociedade brasileira contemporânea, por transitar sob uma série de concepções que incidem diretamente no modo de pensar o sistema social: periferia/centro, popular/culto, entre outras características. Assim, o presente trabalho tem como objetivo explicitar a relação do Funk com a estrutura teórica da Poética (a partir dos pilares aristotélicos), especificamente com a Poesia Popular. Ou seja, trata-se de uma Poesia, que gere um imaginário humano. Consequentemente, serão tratadas questões referentes às dinâmicas das sociedades e as relações de poder inseridas em todo o processo social; como também, apontamentos sobre como o corpo assume uma função linguística e poética, como o produtor de significado. Para tal aproximação, será necessário entender como as identidades estão em jogo no espaço público; se formulam a partir de fronteiras sociopolíticas, que são traçadas de acordo com as convenções construídas por “nós”. O que sugere um novo tipo de apropriação do discurso do Outro; cuja voz foi “apagada” de nossos manuais de História ou Literatura por longos séculos. Então, há que destacar a necessidade e a vontade de elaborar outras perguntas em relação ao sentimento de identificação e de pertencimento, que acompanha os tidos como “novos” sujeitos inseridos nessa nova ordem social e também literária. Perguntas que são importantes em relação à reflexão sobre o papel da periferia como um espaço produtor cultural, até há pouco, negada por muitos. Para comprovar essa problemática, será utilizado a cena funkeira juiz-forana como essa fonte discursiva, através do repertório de MC Xuxú e MC Lukinha, que são importantes para formação musical da cidade. Além disso, demonstram como o Funk de Juiz de Fora vem se transformando, permitindo novas leituras interpretativas. Dessa forma, o Funk torna-se um instrumento para pensar a sociedade brasileira e o funcionamento da Literatura Brasileira Contemporânea. |
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Ou seja, trata-se de uma Poesia, que gere um imaginário humano. Consequentemente, serão tratadas questões referentes às dinâmicas das sociedades e as relações de poder inseridas em todo o processo social; como também, apontamentos sobre como o corpo assume uma função linguística e poética, como o produtor de significado. Para tal aproximação, será necessário entender como as identidades estão em jogo no espaço público; se formulam a partir de fronteiras sociopolíticas, que são traçadas de acordo com as convenções construídas por “nós”. O que sugere um novo tipo de apropriação do discurso do Outro; cuja voz foi “apagada” de nossos manuais de História ou Literatura por longos séculos. Então, há que destacar a necessidade e a vontade de elaborar outras perguntas em relação ao sentimento de identificação e de pertencimento, que acompanha os tidos como “novos” sujeitos inseridos nessa nova ordem social e também literária. Perguntas que são importantes em relação à reflexão sobre o papel da periferia como um espaço produtor cultural, até há pouco, negada por muitos. Para comprovar essa problemática, será utilizado a cena funkeira juiz-forana como essa fonte discursiva, através do repertório de MC Xuxú e MC Lukinha, que são importantes para formação musical da cidade. Além disso, demonstram como o Funk de Juiz de Fora vem se transformando, permitindo novas leituras interpretativas. Dessa forma, o Funk torna-se um instrumento para pensar a sociedade brasileira e o funcionamento da Literatura Brasileira Contemporânea.El Funk es un de los eventos culturales que más dialoga con los “problemas” de la sociedad brasileña contemporánea, ya que transita bajo una serie de conceptos que tienen un impacto directo en el pensamiento del sistema social: la periferia/el centro, popular/culto, entre otras características. Por lo tanto, este trabajp tiene por objeto aclarar la relación del Funk con la estructura teórica de la Poética (de pilares aristotélicas), específicamente de la Poesía Popular. En otras palabras, es una poesía que gestiona una imaginación humana. En consecuencia, las cuestiones se abordarán en relación con la dinámica de las sociedades y las relaciones de poder incrustados en todo el proceso social; sino también, notas sobre cómo el cuerpo adquiere una función lingüística y poética, como el productor de significado. Para este enfoque, tenemos que entender cómo las identidades están en juego en el espacio público; se formulan a partir de las fronteras sociopolíticas, que se dibujan de acuerdo con las convenciones construidos por "nosotros". Lo que sugiere un nuevo tipo de discurso sobre el “Otro”; cuya voz se ha "limpiado" de nuestros libros de historia o literatura durante muchos siglos. Por lo tanto, hay que destacar la necesidad y la voluntad de elaborar otras preguntas sobre el sentimiento de identidad y pertenencia, que acompaña los "nuevos" sujetos entrados en este nuevo orden social y literario. Preguntas que son importantes en relación con la reflexión sobre el papel de la periferia como espacio productor cultural, hasta hace poco, negados por muchos. Para demostrar este problema, la escena funkeira juiz-forana como esta fuente discursiva será utilizada por el repertorio de MC Xuxú y MC Lukinha, que son importantes para la formación musical en la ciudad. Además, demuestran cómo el Funk de Juiz de Fora se ha transformado, lo que permite nuevas lecturas interpretativas. Así, el Funk se convierte en un instrumento para pensar la sociedad brasileña y el funcionamiento de la Literatura Brasileña Contemporánea.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos LiteráriosUFJFBrasilFaculdade de LetrasCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASFunkJuiz de ForaPoéticaO Bonde de Juiz de Fora entra em cena: um estudo poético sobre compositores funkeiros da cidade mineirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILmoniqueivelisepiresdecarvalho.pdf.jpgmoniqueivelisepiresdecarvalho.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1152https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4715/4/moniqueivelisepiresdecarvalho.pdf.jpg8b1eaa0d5bfd50590a70d860496516feMD54ORIGINALmoniqueivelisepiresdecarvalho.pdfmoniqueivelisepiresdecarvalho.pdfapplication/pdf7888809https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4715/1/moniqueivelisepiresdecarvalho.pdf4f95eb54bf28e8ed35d3e652cd33bedbMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4715/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52TEXTmoniqueivelisepiresdecarvalho.pdf.txtmoniqueivelisepiresdecarvalho.pdf.txtExtracted texttext/plain533484https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4715/3/moniqueivelisepiresdecarvalho.pdf.txt6fb64439febc6a922425075fce5a4019MD53ufjf/47152019-06-16 06:21:14.016oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/4715TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T09:21:14Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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