Autoetnografia de uma funkeira : considerações acerca da carreira profissional na dança funk Proibidão e sua estética

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Claro, Silvana Greff
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/178592
Resumo: Este trabalho tem como objeto de investigação uma trajetória subjetiva da carreira profissional em dança na cultura funk local, trazendo essa experiência como fonte para uma pesquisa autoetnográfica de caráter testemunhal. Por meio da autoetnografia e da relação com textos de autoras(es) sobre alguns assuntos que irão surgindo durante a narração, este trabalho tem a pretensão de tornar um pouco mais compreensível a expressão da dança estilo Funk Putaria (Proibidão) em meio à cultura funk, abordando alguns aspectos que envolvem e transitam entre as eleições e transformações estilísticas e estéticas da e na dança funk, e a configuração ou a inexistência de uma profissionalização artística no cenário local. A pesquisa conta inicialmente com uma busca por documentos que ajudem a fazer uma reconstrução do contexto histórico cultural do funk no Brasil, especialmente suas matrizes e genealogia no Rio de Janeiro e, a partir dessa perspectiva da cultura, tentar compreender a história de um “funk gaúcho”, ou seja, os modos como o funk aparece no estado do Rio Grande do Sul e, mais especialmente, na capital em Porto Alegre. Inicialmente, será abordada a história da origem do funk no Brasil, fazendo um paralelo com sua influência americana e sua disseminação em Porto Alegre, traçando considerações importantes com outras capitais. Posteriormente, será apresentada e discutida a identificação estética cultural, além de alguns processos de profissionalização e mercantilização existentes em meio à dança no mundo do funk, abordado o funk como identidade e, estilo cultural e artístico de dança.
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