Multiplicação in vitro da amoreira-preta 'ÉBANO' em diferentes concentrações de meio MS e BAP

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Villa,Fabíola
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Araújo,Aparecida Gomes de, Pio,Leila Aparecida Salles, Pasqual,Moacir
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência e Agrotecnologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542005000300011
Resumo: A micropropagação da amoreira-preta pode gerar plantas livres de vírus e em curto espaço de tempo. Com o objetivo de aprimorar técnicas de propagação in vitro de amoreira-preta (Rubus sp.), testaram-se concentrações de meio MS e BAP. Gemas axilares com cerca de 2 cm, de plântulas pré-estabelecidas in vitro da cultivar Ébano, oriunda da Embrapa Clima Temperado/CPACT-Pelotas, RS, foram excisadas e inoculadas em meio MS (0, 50, 100, 150 e 200%), suplementado com concentrações de BAP (0; 0,5; 1,0; 2,0 e 4,0 mg L-1). O experimento foi inteiramente casualizado, utilizando-se de três explantes por repetição. O pH do meio foi ajustado para 5,8 antes da adição de 6 g L-1 de ágar e da autoclavagem a 121ºC e 1 atm por 20 minutos. Após a inoculação, os explantes foram mantidos por 60 dias em sala de crescimento a 27±1ºC, irradiância de 35 µM.m-2.s-1 e fotoperíodo de 16 horas, avaliando-se número de folhas, número e comprimento dos brotos, número de raízes, peso da matéria fresca e seca da parte aérea. Melhores resultados foram obtidos em meio MS 150%, em que foi observado maior número de folhas (7,89) e de brotos (3,99), acrescidos de 1 mg L-1 de BAP. Na ausência de reguladores de crescimento, o número de raízes apresentou melhor desenvolvimento, sem a formação de calos.
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