CAMPANHA ELEITORAL: MARKETING POLÍTICO E ELEITORAL NOS LIMITES DAS CONDUTAS VEDADAS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira Lima de Paula, Estella
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFLA
Texto Completo: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/33913
Resumo: A partir de uma revisão de literatura, esta monografia tem como objetivo fazer um estudo cronológico das eleições brasileiras, enfatizando a importância da presença de um marketing político eficaz no êxito das eleições. Ademais, faz-se necessário aprofundar os estudos das campanhas eleitorais na perspectiva do poder de persuasão que da efetividade às propagandas politico-eleitorais. Estas são de suma importância para a propagação da imagem e do ideal de um candidato ou partido. Os disputantes do pleito utilizam de diversos mecanismos para conquistar simpatizantes, ganhar a confiança do eleitorado e assim garantir o voto no dia da eleição. A discussão que se perpetua entre os cidadãos e também na Justiça Eleitoral é a existência de colisão de princípios como a liberdade de expressão e a igualdade, quando se analisa os diversos meios de difusão de ideais hodiernamente. Dessa forma, a existência da propaganda negativa, da propaganda extratemporal e a utilização desenfreada dos meios de comunicação de massa, fazem com que a Justiça Eleitoral reformule as limitações às campanhas a cada ano eleitoral. Enfim, a adoção da teoria do risco no que tange à responsabilidade eleitoral pelo TSE tornou-se alvo de críticas, o que se discute é o fato do candidato ser responsabilizado por ato de terceiros que beneficiaram sua campanha, mesmo sem que o próprio beneficiário tenha culpa ou conhecimento dos atos. Assim, a dimensão continental do Brasil associada à velocidade da propagação de informações nos atuais meios de comunicação é fator modificador do Marketing Político, e, portanto, o grande desafio da Justiça Eleitoral que preza pela legitimidade do pleito. Dadas às circunstâncias, as campanhas eleitorais se tornarão cada vez mais dependentes do efetivo marketing político e eleitorais. Por fim, a crescente autonomia das propagandas nas redes sociais acarretará uma notória modificação quanto à responsabilidade eleitoral, principalmente por ato de terceiro.
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