Desafios na saúde mental e atuação dos burocratas de nível de rua: estudo de caso em um Centro de Atenção Psicossocial em uma cidade do sul de Minas Gerais.

• Autor(a) principal: Sales, Angélica Nazaré Vitor de
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFLA
• Texto Completo: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/40444
• topic: Saúde Mental. Setor Público. Caps.; Mental Health. Public Sector. Caps.

O presente trabalho objetivou analisar os desafios na saúde mental e a atuação dos burocratas de nível de rua em um centro de atenção psicossocial do sul do estado de Minas Gerais . Teve como objetivo geral investigar a forma como ocorre à atuação dos burocratas nesse município a partir da política pública de atenção aos portadores de distúrbios mentais. Os objetivos específicos que nortearam essa pesquisa foram: avaliação histórica dos hospícios antes da reforma psiquiátrica; compreender a implementação do sistema no município de ; averiguar se os burocratas têm as ferramentas necessárias para lidar com os pacientes e compreender como as políticas públicas relacionadas à saúde mental são efetivadas. Os desafios relacionados à saúde mental são diversos, principalmente por se tratar de transtornos influenciados por diversos fatores, sendo eles psicológicos, biológicos e sociais. Sendo assim, os tratamentos oferecidos a esses pacientes requerem capacitação profissional, sendo necessárias políticas públicas eficazes, pois além dos pacientes, os familiares são incluídos no tratamento. Desta forma, surgiu a seguinte indagação desse trabalho: De que forma a política social de inserção dos pacientes do Centro de Atenção Psicossocial se torna efetiva a partir da atuação dos burocratas no município? Optou se pela pesquisa qualitativa, estudo de caso e foram realizados entrevistas semiestruturadas com os burocratas de nível de rua. Conclui-se que a atuação dos burocratas de nível de rua da cidade em questão é efetiva, pois os mesmos atuam de forma coerente com a política pública implementada a fim de proporcionar a reinserção dos pacientes no convívio da sociedade, porém há uma necessidade de aproximação entre os formuladores das políticas e os executores para que o trabalho de ambos possam garantir o sucesso em plenitude da política de saúde mental.