Rutas epistemológicas para multiversar la universidad: aportes para descolonizar el saber

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carreiro, Gabriela da Nóbrega
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Palhano, Tânia Rodrigues
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Educação e Emancipação
Texto Completo: http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/reducacaoemancipacao/article/view/20998
Resumo: Este ensaio tem como objetivo propor reflexões a partir de rotas epistemológicas não hegemônicas para compreendermos as relações coloniais que ainda se fazem presentes nos espaços de formação, nos centros universitários brasileiros, desdobradas nos seus currículos e epistemes. Tratamos de situar o debate em torno das colonialidades que intercruzam os moldes acadêmicos de formação, produção e legitimação de conhecimento, endossando a crítica ao modelo epistêmico hegemônico, universalista, cristão, euro-androcentrado e monodiscursivo que impõe, silencia e exclui outras narrativas, outras epistemes.  Compreendendo que as Instituições de Ensino Superior no Brasil (IES) tem como função social formar sujeitos para a vida em sociedade e trabalho, através da produção e difusão de conhecimentos, enfatizamos a importância do alargamento das concepções epistemológicas que fundam esses centros do saber. Desse modo atentamos para a potencialidade do projeto descolonizador e pluriversal como premissa para a necessária justiça social e reparação com aquelas/es que empreendem diariamente, por séculos, a luta e resistência pela memória e narrativas de seus povos. Perpassando por conceitos como espistemicídeo, injustiça epistêmica, violência epistêmica e opressão epistêmica buscamos criar rotas outras, baseadas na Pedagogia Engajada e na Pedagogia Decolonial, para potencializarmos outras concepções de educação, de formação, de currículo.
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Tratamos de situar o debate em torno das colonialidades que intercruzam os moldes acadêmicos de formação, produção e legitimação de conhecimento, endossando a crítica ao modelo epistêmico hegemônico, universalista, cristão, euro-androcentrado e monodiscursivo que impõe, silencia e exclui outras narrativas, outras epistemes.  Compreendendo que as Instituições de Ensino Superior no Brasil (IES) tem como função social formar sujeitos para a vida em sociedade e trabalho, através da produção e difusão de conhecimentos, enfatizamos a importância do alargamento das concepções epistemológicas que fundam esses centros do saber. Desse modo atentamos para a potencialidade do projeto descolonizador e pluriversal como premissa para a necessária justiça social e reparação com aquelas/es que empreendem diariamente, por séculos, a luta e resistência pela memória e narrativas de seus povos. Perpassando por conceitos como espistemicídeo, injustiça epistêmica, violência epistêmica e opressão epistêmica buscamos criar rotas outras, baseadas na Pedagogia Engajada e na Pedagogia Decolonial, para potencializarmos outras concepções de educação, de formação, de currículo.Este ensayo tiene como objetivo proponer reflexiones desde rutas epistemológicas no hegemónicas para comprender las relaciones coloniales que aún están presentes en los espacios de formación, en los centros universitarios brasileños, desplegadas en sus currículos y epistemes. Intentamos situar el debate en torno a las colonialidades que entrecruzan los moldes académicos de formación, producción y legitimación del conocimiento, avalando la crítica al modelo epistémico hegemónico, universalista, cristiano, euroandrocéntrico y monodiscursivo que impone, silencia y excluye otras narrativas, otras epistemes. Entendiendo que las Instituciones de Educación Superior en Brasil (IES) tienen la función social de formar sujetos para la vida en sociedad y el trabajo, a través de la producción y difusión del conocimiento, destacamos la importancia de ampliar las concepciones epistemológicas que fundamentan estos centros de conocimiento. De esta forma, ponemos atención a la potencialidad del proyecto descolonizador y pluriversal como premisa para la necesaria justicia social y reparación con quienes emprenden diariamente, desde hace siglos, la lucha y la resistencia por la memoria y las narrativas de sus pueblos. Atravesando conceptos como epistemicidio, injusticia epistémica, violencia epistémica y opresión epistémica, buscamos crear otros caminos, basados en la Pedagogía Comprometida y la Pedagogía Decolonial, para potenciar otras concepciones de educación, formación, currículo. (Segoe UI, fonte 10,5, justificado. Espaçamento entre linhas: Pelo menos 13 pt)This essay aims to propose reflections from non-hegemonic epistemological routes to understand the colonial relations that are still present in training spaces, in Brazilian university centers, unfolded in their curricula and epistemes. We try to situate the debate around the colonialities that intersect the academic molds of formation, production and legitimation of knowledge, endorsing the criticism of the hegemonic, universalist, Christian, Euro-androcentric and monodiscursive epistemic model that imposes, silences and excludes other narratives, other epistemes. Understanding that the Higher Education Institutions in Brazil (HEI) have the social function of training subjects for life in society and work, through the production and dissemination of knowledge, we emphasize the importance of broadening the epistemological concepts that found these centers of knowledge. In this way, we pay attention to the potential of the decolonizing and pluriversal project as a premise for the necessary social justice and reparation with those who undertake daily, for centuries, the struggle and resistance for the memory and narratives of their peoples. Passing through concepts such as epistemicide, epistemic injustice, epistemic violence and epistemic oppression, we seek to create other routes, based on Engaged Pedagogy and Decolonial Pedagogy, to enhance other conceptions of education, training, curriculum.Universidade Federal do Maranhão2023-11-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/reducacaoemancipacao/article/view/2099810.18764/2358-4319v16n3.2023.38Revista Educação e Emancipação; v. 16, n. 3, Dossiê Temático, set./dez. 2023; 22-462358-43191677-6097reponame:Revista Educação e Emancipaçãoinstname:Universidade Federal do Maranhão (UFMA)instacron:UFMAporhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/reducacaoemancipacao/article/view/20998/12113Copyright (c) 2023 Revista Educação e Emancipaçãohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCarreiro, Gabriela da NóbregaPalhano, Tânia Rodrigues 2023-11-20T21:20:13Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/20998Revistahttps://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/reducacaoemancipacao/indexPUBhttps://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/reducacaoemancipacao/oai||revistaeduc.emancipação@ufma.br2358-43191677-6097opendoar:2023-11-20T21:20:13Revista Educação e Emancipação - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)false
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