ATRAVESSAMENTOS DA PANDEMIA DE COVID-19 NA EDUCAÇÃO ESCOLAR BRASILEIRA

• Autor(a) principal: Rigue, Fernanda Monteiro
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Oliari, Gilberto, Sturza, Raquel Brum
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Cadernos de Pesquisa (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal do Maranhão. Online)
• Texto Completo: http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/14078
• topic: subjetividade capitalística; pandemia; educação escolar; Pandemia e Educação

O presente artigo tem por objetivo compreender ‘O que pode a educação escolar em tempos de pandemia de COVID-19?’. Para tanto, a pesquisa teórico-empírica de caráter qualitativo (DENZIN; LINCOLN, 2006) foi esboçada por meio de um instrumento que é o formulário online, contendo um conjunto de quinze questões, contendo perguntas fechadas e abertas. Os achados da pesquisa foram explorados por meio de análise de conteúdo (BARDIN, 2004), tendo como inspiração teórico-epistemológica os escritos de Deleuze (1992; 2000), Guattari e Rolnik (1996), Rolnik (2018), Foucault (2000; 2008), Rouvroy e Berns (2010; 2015) e Corrêa (2006). Resultou da pesquisa a compreensão da pandemia como um acontecimento (DELEUZE, 1992, 2000), que emerge em meio a um cenário de governamentalidade algorítmica (ROUVROY; BERNS, 2010), o qual vincula-se a um agenciamento de subjetividade capitalística (ROLNIK, 2018). Emerge da pesquisa a compreensão de que a pandemia colocou em ênfase esse movimento de controle, individualização e comunicação (CORRÊA, 2006) que já vinha crescendo, como elementos de um contexto neoliberal, o qual, visto sob o prisma da educação escolar, vem produzindo ainda mais afetos, efeitos e sintomas sob as vidas e corpos das pessoas vinculadas de algum modo, às instituições de ensino. O quanto as estratégias de ensino empregadas em tempos de pandemia têm contribuído para um aumento massivo de sofrimento psíquico, em meio a um contexto de distanciamento social, já que boa parte delas utilizam premissas do ensino presencial.Palavras-chave: subjetividade capitalística; pandemia; educação escolar.ADVENTURES OF THE COVID-19 PANDEMIC IN BRAZILIAN SCHOOL EDUCATIONAbstractThe present article aims to understand 'What can school education do in times of the COVID-19 pandemic?' To this end, the theoretical-empirical research of qualitative nature (DENZIN; LINCOLN, 2006) was outlined by means of an instrument that is the online form, containing questions a set of fifteen questions, containing closed and open questions. The research findings were explored through content analysis (BARDIN, 2004), taking as theoretical-epistemological inspiration the writings of Deleuze (1992, 2000), Guattari and Rolnik (1996), Rolnik (2018), Foucault (2000, 2008), Rouvroy and Berns (2010, 2015), and Corrêa (2006). Resulting from the research, is the understanding of the pandemic as an event (DELEUZE, 1992, 2000), which emerges amidst a scenario of algorithmic governmentality (ROUVROY; BERNS, 2010), which links to an agency of capitalistic subjectivity (ROLNIK, 2018). It emerges from the research, the understanding that the pandemic has emphasized this movement of control, individualization, and communication (CORRÊA, 2006). That we had already been growing, as elements of a neoliberal context, which, seen from the perspective of school education, has been producing even more affections, effects, and symptoms on the lives and bodies of people, somehow linked to educational institutions. The teaching strategies employed in times of pandemic have contributed to a massive increase in psychological suffering, in the midst of a context of social distance, since most of them use premises of classroom teaching.Keywords: capitalistic subjectivity; pandemic; school education. CRUCES DE LA PANDEMIA COVID-19 EN LA EDUCACIÓN ESCOLAR BRASILEÑAResumenEste artículo pretende comprender ‘¿Qué puede hacer la educación escolar en tiempos de la pandemia COVID-19?’. Para eso, la investigación teórico-empírica de carácter cualitativo (DENZIN; LINCOLN, 2006) se bosquejó a través de un instrumento que es el formulario en línea, que contiene preguntas, un conjunto de quince preguntas, que contiene preguntas cerradas y abiertas. Los resultados de la investigación fueron explorados a través del análisis de contenido (BARDIN, 2004), teniendo como inspiración teórica y epistemológica los escritos de Deleuze (1992; 2000), Guattari y Rolnik (1996), Rolnik (2018), Foucault (2000; 2008), Rouvroy y Berns (2010; 2015) y Corrêa (2006). La investigación resultó en la comprensión de la pandemia como un evento (DELEUZE, 1992, 2000), que surge en medio de un escenario de gubernamentalidad algorítmica (ROUVROY; BERNS, 2010), que está vinculado a una agencia de subjetividad capitalista (ROLNIK, 2018). De la investigación surge el entendimiento de que la pandemia enfatizó este movimiento de control, individualización y comunicación (CORRÊA, 2006) que ya estaba creciendo, como elementos de un contexto neoliberal, que, visto desde la perspectiva de la educación escolar, ha ido produciendo aún más afectos, efectos y síntomas en la vida y el cuerpo de personas vinculadas de alguna forma a instituciones educativas. Cuánto las estrategias de enseñanza utilizadas en tiempos de pandemia han contribuido a un aumento masivo de la angustia psicológica, en medio de un contexto de distanciamiento social, ya que la mayoría de ellas utilizan premisas de la enseñanza en el aula.Palabras clave: subjetividad capitalista; pandemia; enseñanza.