Herr Militzer und wir: um medievalista alemão e as memórias que ele deixou no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cybele Crossetti de Almeida
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira do Caribe (Online)
Texto Completo: http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/22727
Resumo: Nossas memórias não são só nossas, mas muitas, compartilhadas. É por isso que no Brasil e nas Américas, mesmo sem uma ‘Idade Média’ tradicional, segundo a cronologia geralmente aceita, as reminiscências de medievo trazido na bagagem (material e mental) de conquistadores se enraizaram em nossas terras. Mas, para além dessa violência primordial, as reminiscências do medievo (sonhado, imaginado) são permeadas também por outras viagens, idas e vindas entre o novo e o antigo continente, pessoas que conhecemos quando fomos estudar em arquivos fundamentais e que também quiseram conhecer a nossa realidade, com a qual (talvez embalados por Garcia Marques, Borges e outros) também sonhavam. Foi assim que conheci, no arquivo histórico da cidade de Colônia, na Alemanha, o professor Klaus Militzer. E foi assim que ele veio ao Brasil, não apenas uma, mas três vezes. Esse artigo conta um pouco dessa estória que não é só minha, mas que foi compartilhada por muitos outros.
id UFMA-6_145b2765e796e16baf57eea8b746b1c7
oai_identifier_str oai:ojs2.periodicoseletronicos.ufma.br:article/22727
network_acronym_str UFMA-6
network_name_str Revista Brasileira do Caribe (Online)
repository_id_str
spelling Herr Militzer und wir: um medievalista alemão e as memórias que ele deixou no BrasilAlemanhaBrasiltrocasmedievalmemóriasNossas memórias não são só nossas, mas muitas, compartilhadas. É por isso que no Brasil e nas Américas, mesmo sem uma ‘Idade Média’ tradicional, segundo a cronologia geralmente aceita, as reminiscências de medievo trazido na bagagem (material e mental) de conquistadores se enraizaram em nossas terras. Mas, para além dessa violência primordial, as reminiscências do medievo (sonhado, imaginado) são permeadas também por outras viagens, idas e vindas entre o novo e o antigo continente, pessoas que conhecemos quando fomos estudar em arquivos fundamentais e que também quiseram conhecer a nossa realidade, com a qual (talvez embalados por Garcia Marques, Borges e outros) também sonhavam. Foi assim que conheci, no arquivo histórico da cidade de Colônia, na Alemanha, o professor Klaus Militzer. E foi assim que ele veio ao Brasil, não apenas uma, mas três vezes. Esse artigo conta um pouco dessa estória que não é só minha, mas que foi compartilhada por muitos outros.On March 30, 2022, Professor Militzer passed away in Cologne and the news took a while to reach Brazil. But although it may seem cliché, he remains alive in his work and in the memories of his family, friends and former students. He was 82 years old, born at the beginning of the Second World War, one of the most terrible the world has ever seen, and even so (and despite a series of blows and injustices, big and small) he always remained an upstanding and kind person, a great intellectual who behaved like an equal, without affectation, without that arrogant superiority that is characteristic of mediocre people. That's why the memory of Herr Militzer, what we learned from him as a teacher and human being remains and also some photos, these memory supports.Universidade Federal do Maranhão2024-07-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/22727Revista Brasileira do Caribe; v. 25 n. 1 (2024): Dossiê: O Medievo e suas reminiscências socioculturais nas Américas; 1-111984-61691518-6784reponame:Revista Brasileira do Caribe (Online)instname:Universidade Federal do Maranhão (UFMA)instacron:UFMAporhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/22727/12854http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCybele Crossetti de Almeida2024-07-24T23:47:11Zoai:ojs2.periodicoseletronicos.ufma.br:article/22727Revistahttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/PUBhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/oaicaribe.revista@ufma.br||revista_brasileira_caribe@hotmail.com1984-61691518-6784opendoar:2024-07-24T23:47:11Revista Brasileira do Caribe (Online) - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)false
dc.title.none.fl_str_mv Herr Militzer und wir: um medievalista alemão e as memórias que ele deixou no Brasil
title Herr Militzer und wir: um medievalista alemão e as memórias que ele deixou no Brasil
spellingShingle Herr Militzer und wir: um medievalista alemão e as memórias que ele deixou no Brasil
Cybele Crossetti de Almeida
Alemanha
Brasil
trocas
medieval
memórias
title_short Herr Militzer und wir: um medievalista alemão e as memórias que ele deixou no Brasil
title_full Herr Militzer und wir: um medievalista alemão e as memórias que ele deixou no Brasil
title_fullStr Herr Militzer und wir: um medievalista alemão e as memórias que ele deixou no Brasil
title_full_unstemmed Herr Militzer und wir: um medievalista alemão e as memórias que ele deixou no Brasil
title_sort Herr Militzer und wir: um medievalista alemão e as memórias que ele deixou no Brasil
author Cybele Crossetti de Almeida
author_facet Cybele Crossetti de Almeida
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cybele Crossetti de Almeida
dc.subject.por.fl_str_mv Alemanha
Brasil
trocas
medieval
memórias
topic Alemanha
Brasil
trocas
medieval
memórias
description Nossas memórias não são só nossas, mas muitas, compartilhadas. É por isso que no Brasil e nas Américas, mesmo sem uma ‘Idade Média’ tradicional, segundo a cronologia geralmente aceita, as reminiscências de medievo trazido na bagagem (material e mental) de conquistadores se enraizaram em nossas terras. Mas, para além dessa violência primordial, as reminiscências do medievo (sonhado, imaginado) são permeadas também por outras viagens, idas e vindas entre o novo e o antigo continente, pessoas que conhecemos quando fomos estudar em arquivos fundamentais e que também quiseram conhecer a nossa realidade, com a qual (talvez embalados por Garcia Marques, Borges e outros) também sonhavam. Foi assim que conheci, no arquivo histórico da cidade de Colônia, na Alemanha, o professor Klaus Militzer. E foi assim que ele veio ao Brasil, não apenas uma, mas três vezes. Esse artigo conta um pouco dessa estória que não é só minha, mas que foi compartilhada por muitos outros.
publishDate 2024
dc.date.none.fl_str_mv 2024-07-24
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/22727
url http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/22727
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/22727/12854
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Maranhão
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Maranhão
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira do Caribe; v. 25 n. 1 (2024): Dossiê: O Medievo e suas reminiscências socioculturais nas Américas; 1-11
1984-6169
1518-6784
reponame:Revista Brasileira do Caribe (Online)
instname:Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
instacron:UFMA
instname_str Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
instacron_str UFMA
institution UFMA
reponame_str Revista Brasileira do Caribe (Online)
collection Revista Brasileira do Caribe (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira do Caribe (Online) - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
repository.mail.fl_str_mv caribe.revista@ufma.br||revista_brasileira_caribe@hotmail.com
_version_ 1809737861888475136