DEPRESSÃO: MAL DO SÉCULO OU DEMANDA DO SÉCULO?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade |
Texto Completo: | https://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/article/view/2722 |
Resumo: | Vivemos uma altíssima incidência de depressão da população mundial. A comunidade científica está cada vez mais longe de um consenso quanto às causas da doença, muito embora determinadas condutas terapêuticas sejam praticamente unanimidade, a exemplo da medicalização. O presente artigo propõe uma reflexão crítica a respeito da medicalização, tomando como ponto de partida um aspecto dessa prática: o mercado. Partindo de uma abordagem macro e crítica de Marketing, assumimos o medicamento como uma commodity que, como tal, tem papel na manutenção de um regime de acumulação. Com base em pesquisa bibliográfica e utilizando dados secundários como ilustração, discutimos o papel do antidepressivo na articulação produção-consumo, o que sugere que o mercado é um importante fator da medicalização da depressão. |
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DEPRESSÃO: MAL DO SÉCULO OU DEMANDA DO SÉCULO?Depressão. Medicamento. Biopolítica. Produção. Consumo.Vivemos uma altíssima incidência de depressão da população mundial. A comunidade científica está cada vez mais longe de um consenso quanto às causas da doença, muito embora determinadas condutas terapêuticas sejam praticamente unanimidade, a exemplo da medicalização. O presente artigo propõe uma reflexão crítica a respeito da medicalização, tomando como ponto de partida um aspecto dessa prática: o mercado. Partindo de uma abordagem macro e crítica de Marketing, assumimos o medicamento como uma commodity que, como tal, tem papel na manutenção de um regime de acumulação. Com base em pesquisa bibliográfica e utilizando dados secundários como ilustração, discutimos o papel do antidepressivo na articulação produção-consumo, o que sugere que o mercado é um importante fator da medicalização da depressão.Núcleo de Estudos Organizacionais e Sociedade (NEOS), FACE/UFMG2016-03-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/article/view/272210.25113/farol.v3i6.2722Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade; v. 3 n. 6 (2016): Abril; 325-373Farol - Revista de Estudios Organizacionales y Sociedad; Vol. 3 Núm. 6 (2016): Abril; 325-373Farol - Journal of Organization Studies and Society; Vol. 3 No. 6 (2016): Abril; 325-3732358-6311reponame:Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedadeinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/article/view/2722/2473Copyright (c) 2016 Suélen Matozo Franco, Flávia Zimmerle Nóbrega da Costa, André Luiz Maranhão de Souza Leãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessFranco, Suélen MatozoCosta, Flávia Zimmerle Nóbrega daLeão, André Luiz Maranhão de Souza2018-06-18T02:10:19Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2722Revistahttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/farolPUBhttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/oaisaraiva@face.ufmg.br || farol@face.ufmg.br2358-63112358-6311opendoar:2018-06-18T02:10:19Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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