TRABALHO DOMÉSTICO, RELAÇÕES DE GÊNERO E EDUCAÇÃO DE ADULTOS | Domestic work, gender relations and adults education

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bastos, Ludimila Corrêa
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Eiterer, Carmem Lucia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Trabalho & Educação (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufmg.br/index.php/trabedu/article/view/9810
Resumo: The article is part of a research with CNPq funding. The research hypothesis was born from the infrequency in adults education classrooms. Discovered the relationship between this phenomenon and the work, an intersectional interpretative perspective, using the concepts of race, gender and social class. We try to understand how the relationship between being a worker (domestic worker) and a student of EJA can be understood. It was concluded that early entry into the world of work was due to an accumulation of disadvantages in his capacity as a professional choice. We perceive that their stories of life have a common profile: the same racial identity and the absence of a school, the origin of a large family in a country with no school. His days of work extrapolate the agreed-upon regimes - produced forms of abuse.___O artigo apresenta parte de uma pesquisa de doutorado, de natureza qualitativa, realizada com financiamento CNPq. A hipótese de pesquisa surgiu a partir da constatação da infrequência às aulas na Educação de Jovens e Adultos (EJA) por parte das mulheres. Investigando, descobriu-se por meio de entrevistas semiestruturadas, a relação deste fenômeno com o trabalho; a partir dos dados levantados traçamos uma perspectiva interpretativa interseccional, suscitada pela emergência dos conceitos de raça, gênero e classe social. Buscamos compreender como se dá a relação entre ser trabalhadora (empregada doméstica) e estudante da EJA. Concluiu-se que o ingresso precoce no mundo do trabalho responde por acumulo de desvantagens na sua capacidade de escolha profissional. Percebemos que suas histórias de vida apontam um perfil comum: a mesma identidade racial compartilhada somando-se à ausência de escolaridade, origem de familia numerosa, pais não escolarizados trabalhadores no campo. Suas jornadas de trabalho extrapolam os regimes pactuados – evidenciando formas de abuso e conflitando com a escola e resultam, por fim, mais uma vez, na dificuldade ou impossibilidade de manter-se nela.
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