Crianças escravas no Brasil Colonial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Educação em Revista |
Texto Completo: | https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/42657 |
Resumo: | Na historiografia do período colonial brasileiro, muito pouco se encontra a respeito da criança ) e MATTOSOS (1988), por exemplonegra. Relatos de viajantes que estiveram no Brasil, sobretudo na primeira metade do século XIX, tornaram possível a compilação de dados em artigos: MOTT (1972) e MATTOSO (1988), por exemplo. Mas, julgando os dados obtidos insuficienes, remetemo-nos à tarefa de buscar, em outros veios da literatura acerca do período colonial, a situação da criança escrava . Reunimos fragmentose costuramos visões que em seu conjunto tentarão dizer da situação da criança negra e escrava. Se lhe era proibido frequentar os locais de ensino, era-lhe pouco permitido o acesso às igrejas? Se tão pouco valia, de que se ocupava? Como se educava? A leitura que fizemos do Brasil colonial se desdobrou-se em várias interpretações e nos ocupamos, destacadamente, da obra de Gilberto Freire - Casa Grande e Senzala. Avaliamos a forma como Freire apresentou a criança e a mulher negra, sustentada pela isão da miscigenação entre negros e brancos como elemento posibilitador da harmonia e da união entre as raças, que anunciava e preconiza uma falsa democracia racial |
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