Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade: uma análise histórica e social
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online) |
Texto Completo: | http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/view/4030 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é refletir sobre o processo de patologização da educação por meio de análise de caso de uma menina com diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH). Os resultados apontam que os discursos que se instauram em torno do aluno tido hiperativo/desatento terminam por comprometer sua subjetividade e aprendizagem, uma vez que ele passa a internalizar parte das percepções de seu grupo de convivência. Assumindo os postulados de Vygotsky (1984), de que as funções cognitivas se formam na vigência da intersubjetividade, e os de Bakhtin (2006), de que construímos nossa autoimagem em meio ao olhar do outro, somos levados a concluir que a criança não nasce TDAH, mas que pode manifestar sinais de desatenção/hiperatividade a depender da qualidade das interações sociais em que está inserida. Palavras-chave: TDAH; patologização da educação; subjetividade; aprendizagem |
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Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade: uma análise histórica e socialO objetivo deste artigo é refletir sobre o processo de patologização da educação por meio de análise de caso de uma menina com diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH). Os resultados apontam que os discursos que se instauram em torno do aluno tido hiperativo/desatento terminam por comprometer sua subjetividade e aprendizagem, uma vez que ele passa a internalizar parte das percepções de seu grupo de convivência. Assumindo os postulados de Vygotsky (1984), de que as funções cognitivas se formam na vigência da intersubjetividade, e os de Bakhtin (2006), de que construímos nossa autoimagem em meio ao olhar do outro, somos levados a concluir que a criança não nasce TDAH, mas que pode manifestar sinais de desatenção/hiperatividade a depender da qualidade das interações sociais em que está inserida. Palavras-chave: TDAH; patologização da educação; subjetividade; aprendizagemFaculdade de Letras - Universidade Federal de Minas GeraisSignor, Rita2013-12-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/view/4030Revista Brasileira de Linguística Aplicada; Vol 13, No 4 (2013)Revista Brasileira de Linguística Aplicada; Vol 13, No 4 (2013)Revista Brasileira de Linguística Aplicada; Vol 13, No 4 (2013)1984-63981676-0786reponame:Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttp://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/view/4030/4845http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/downloadSuppFile/4030/74info:eu-repo/semantics/openAccess2013-12-27T13:41:13Zoai:periodicos.letras.ufmg.br:article/4030Revistahttp://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/indexPUBhttp://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/oairblasecretaria@gmail.com||periodicosfaleufmg@gmail.com1984-63981676-0786opendoar:2013-12-27T13:41:13Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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