Dispersão da lidocaína administrada por via epidural em cães posicionados em decúbito lateral ou esternal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Boff,G.A.
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Naspolini,B.M., Marco,C.J. de, Andrades,J.L., Caye,P., Kalb,A.C., Guim,T.N., Gehrcke,M.I.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352020000501751
Resumo: RESUMO O objetivo do estudo foi verificar clinicamente a dispersão da lidocaína no espaço epidural de cães posicionados em diferentes decúbitos. Foram utilizados 16 cães, com peso médio de 17,5 quilogramas. Esses foram tranquilizados com acepromazina, anestesiados com propofol e alocados em dois grupos, conforme o decúbito de posicionamento: decúbito esternal (GE) e decúbito lateral direito (GLD). Ambos os grupos receberam lidocaína a 2%, no volume de 0,25mL/kg, e permaneceram no mesmo decúbito por 20 minutos. Em seguida, avaliou-se o bloqueio dos membros pélvicos e a extensão do bloqueio, a partir da sétima vértebra lombar, por meio de pinçamento interdigital e do panículo paravertebral. Foi, então, realizada cirurgia de orquiectomia. Após tal procedimento, avaliou-se o tempo total de bloqueio dos membros pélvicos. Todos os cães apresentaram bloqueio bilateral, sem diferenças quanto à extensão cranial entre os grupos, sendo a mediana de 7,5 (1-14) vértebras para GE e de 4 (1-14) para GLD. O tempo de bloqueio dos membros direito e esquerdo foi de 123 ± 26 e 130 ± 20 minutos, para GE, e de 120 ± 21 e 121 ± 20 minutos, para GLD, sem diferenças entre os grupos ou entre os membros. Conclui-se que o decúbito não interfere na distribuição da lidocaína administrada por via epidural.
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