Utilização da técnica in vitro semiautomática de produção de gases na avaliação da fermentação microbiana do ceco de suínos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva Júnior,C.A.
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Cabral Filho,S.L.S., Silva,F.L., Silva,K.M., Cabral,A.R.R., Braga,T.F., Costa,F.N.G., Navarro,R.D., Murata,L.S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352017000100252
Resumo: RESUMO O presente estudo teve como objetivo avaliar o os padrões de fermentação microbiana do ceco de suínos, utilizando-se um modelo aplicado na técnica in vitro de produção de gases para ruminantes. Três tipos de inóculo foram utilizados: ceco de suínos criados ao ar livre (CSF), ceco de suínos criados confinados (CSC) e líquido ruminal de bovino (LRB). Os substratos utilizados derivaram de uma dieta de suínos à base de farelo de soja e de grãos de milho, atendendo as exigências nutricionais dos suínos. Para composição dos substratos, foram estabelecidos diferentes níveis de substituição da dieta basal pela torta da amêndoa da Acrocomia aculeata (AA), coproduto da produção do biodiesel, sendo: BAS - 100% de dieta basal; M10 - 90% de dieta basal e 10% AA; M20 - 80% de dieta basal e 20% AA e o TF - feno de Tifton 85 (Cynodon spp.). A produção de gases foi avaliada nos tempos zero, três, seis, nove, 12, 16, 24, 48, 72 e 96 horas após a incubação. Foram analisados o potencial máximo de produção de gás (A) e o tempo de colonização (L). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso, em arranjo fatorial 4 x 3. Os dados de A e L foram submetidos à análise de variância, e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Comparando os inóculos para A (mL/gMS), LRB e CSF apresentaram valores similares, diferindo apenas para TF. O tempo de colonização (L) entre inóculos, o CSC e o CSF apresentaram os menores tempos de colonização quando a ração foi BAS. Com os substratos M10 e M20, o inóculo LRB apresentou o menor tempo, CSF o maior tempo e CSC não diferiu de ambos. Não houve diferença significativa entre os inóculos para o substrato TF. A técnica de produção de gases utilizada para o ceco de suínos apresentou resultados semelhantes aos encontrados para ruminantes. O modelo matemático usado foi adequado para descrever a curva de fermentação no ceco de suínos, mostrando semelhanças entre as microbiotas do ceco e do rúmen.
id UFMG-8_43410a6c01ad8a141c69e142f405f41a
oai_identifier_str oai:scielo:S0102-09352017000100252
network_acronym_str UFMG-8
network_name_str Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
repository_id_str
spelling Utilização da técnica in vitro semiautomática de produção de gases na avaliação da fermentação microbiana do ceco de suínosalimentos alternativosfibra dietéticapotencial fermentativoRESUMO O presente estudo teve como objetivo avaliar o os padrões de fermentação microbiana do ceco de suínos, utilizando-se um modelo aplicado na técnica in vitro de produção de gases para ruminantes. Três tipos de inóculo foram utilizados: ceco de suínos criados ao ar livre (CSF), ceco de suínos criados confinados (CSC) e líquido ruminal de bovino (LRB). Os substratos utilizados derivaram de uma dieta de suínos à base de farelo de soja e de grãos de milho, atendendo as exigências nutricionais dos suínos. Para composição dos substratos, foram estabelecidos diferentes níveis de substituição da dieta basal pela torta da amêndoa da Acrocomia aculeata (AA), coproduto da produção do biodiesel, sendo: BAS - 100% de dieta basal; M10 - 90% de dieta basal e 10% AA; M20 - 80% de dieta basal e 20% AA e o TF - feno de Tifton 85 (Cynodon spp.). A produção de gases foi avaliada nos tempos zero, três, seis, nove, 12, 16, 24, 48, 72 e 96 horas após a incubação. Foram analisados o potencial máximo de produção de gás (A) e o tempo de colonização (L). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso, em arranjo fatorial 4 x 3. Os dados de A e L foram submetidos à análise de variância, e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Comparando os inóculos para A (mL/gMS), LRB e CSF apresentaram valores similares, diferindo apenas para TF. O tempo de colonização (L) entre inóculos, o CSC e o CSF apresentaram os menores tempos de colonização quando a ração foi BAS. Com os substratos M10 e M20, o inóculo LRB apresentou o menor tempo, CSF o maior tempo e CSC não diferiu de ambos. Não houve diferença significativa entre os inóculos para o substrato TF. A técnica de produção de gases utilizada para o ceco de suínos apresentou resultados semelhantes aos encontrados para ruminantes. O modelo matemático usado foi adequado para descrever a curva de fermentação no ceco de suínos, mostrando semelhanças entre as microbiotas do ceco e do rúmen.Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária2017-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352017000100252Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia v.69 n.1 2017reponame:Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG10.1590/1678-4162-8637info:eu-repo/semantics/openAccessSilva Júnior,C.A.Cabral Filho,S.L.S.Silva,F.L.Silva,K.M.Cabral,A.R.R.Braga,T.F.Costa,F.N.G.Navarro,R.D.Murata,L.S.por2017-03-20T00:00:00Zoai:scielo:S0102-09352017000100252Revistahttps://www.scielo.br/j/abmvz/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpjournal@vet.ufmg.br||abmvz.artigo@abmvz.org.br1678-41620102-0935opendoar:2017-03-20T00:00Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.none.fl_str_mv Utilização da técnica in vitro semiautomática de produção de gases na avaliação da fermentação microbiana do ceco de suínos
title Utilização da técnica in vitro semiautomática de produção de gases na avaliação da fermentação microbiana do ceco de suínos
spellingShingle Utilização da técnica in vitro semiautomática de produção de gases na avaliação da fermentação microbiana do ceco de suínos
Silva Júnior,C.A.
alimentos alternativos
fibra dietética
potencial fermentativo
title_short Utilização da técnica in vitro semiautomática de produção de gases na avaliação da fermentação microbiana do ceco de suínos
title_full Utilização da técnica in vitro semiautomática de produção de gases na avaliação da fermentação microbiana do ceco de suínos
title_fullStr Utilização da técnica in vitro semiautomática de produção de gases na avaliação da fermentação microbiana do ceco de suínos
title_full_unstemmed Utilização da técnica in vitro semiautomática de produção de gases na avaliação da fermentação microbiana do ceco de suínos
title_sort Utilização da técnica in vitro semiautomática de produção de gases na avaliação da fermentação microbiana do ceco de suínos
author Silva Júnior,C.A.
author_facet Silva Júnior,C.A.
Cabral Filho,S.L.S.
Silva,F.L.
Silva,K.M.
Cabral,A.R.R.
Braga,T.F.
Costa,F.N.G.
Navarro,R.D.
Murata,L.S.
author_role author
author2 Cabral Filho,S.L.S.
Silva,F.L.
Silva,K.M.
Cabral,A.R.R.
Braga,T.F.
Costa,F.N.G.
Navarro,R.D.
Murata,L.S.
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva Júnior,C.A.
Cabral Filho,S.L.S.
Silva,F.L.
Silva,K.M.
Cabral,A.R.R.
Braga,T.F.
Costa,F.N.G.
Navarro,R.D.
Murata,L.S.
dc.subject.por.fl_str_mv alimentos alternativos
fibra dietética
potencial fermentativo
topic alimentos alternativos
fibra dietética
potencial fermentativo
description RESUMO O presente estudo teve como objetivo avaliar o os padrões de fermentação microbiana do ceco de suínos, utilizando-se um modelo aplicado na técnica in vitro de produção de gases para ruminantes. Três tipos de inóculo foram utilizados: ceco de suínos criados ao ar livre (CSF), ceco de suínos criados confinados (CSC) e líquido ruminal de bovino (LRB). Os substratos utilizados derivaram de uma dieta de suínos à base de farelo de soja e de grãos de milho, atendendo as exigências nutricionais dos suínos. Para composição dos substratos, foram estabelecidos diferentes níveis de substituição da dieta basal pela torta da amêndoa da Acrocomia aculeata (AA), coproduto da produção do biodiesel, sendo: BAS - 100% de dieta basal; M10 - 90% de dieta basal e 10% AA; M20 - 80% de dieta basal e 20% AA e o TF - feno de Tifton 85 (Cynodon spp.). A produção de gases foi avaliada nos tempos zero, três, seis, nove, 12, 16, 24, 48, 72 e 96 horas após a incubação. Foram analisados o potencial máximo de produção de gás (A) e o tempo de colonização (L). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso, em arranjo fatorial 4 x 3. Os dados de A e L foram submetidos à análise de variância, e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Comparando os inóculos para A (mL/gMS), LRB e CSF apresentaram valores similares, diferindo apenas para TF. O tempo de colonização (L) entre inóculos, o CSC e o CSF apresentaram os menores tempos de colonização quando a ração foi BAS. Com os substratos M10 e M20, o inóculo LRB apresentou o menor tempo, CSF o maior tempo e CSC não diferiu de ambos. Não houve diferença significativa entre os inóculos para o substrato TF. A técnica de produção de gases utilizada para o ceco de suínos apresentou resultados semelhantes aos encontrados para ruminantes. O modelo matemático usado foi adequado para descrever a curva de fermentação no ceco de suínos, mostrando semelhanças entre as microbiotas do ceco e do rúmen.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-02-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352017000100252
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352017000100252
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/1678-4162-8637
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária
dc.source.none.fl_str_mv Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia v.69 n.1 2017
reponame:Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
collection Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
repository.name.fl_str_mv Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv journal@vet.ufmg.br||abmvz.artigo@abmvz.org.br
_version_ 1750220890456457216