Utilização da técnica in vitro semiautomática de produção de gases na avaliação da fermentação microbiana do ceco de suínos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva Júnior, C. A.
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Cabral Filho, S. L. S., Silva, F. L., Silva, K. M., Cabral, A. R. R., Braga, T. F., Costa, F. N. G., Navarro, Rodrigo Diana, Murata, Luci Sayori
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/30633
http://dx.doi.org/10.1590/1678-4162-8637
Resumo: O presente estudo teve como objetivo avaliar o os padrões de fermentação microbiana do ceco de suínos, utilizando-se um modelo aplicado na técnica in vitro de produção de gases para ruminantes. Três tipos de inóculo foram utilizados: ceco de suínos criados ao ar livre (CSF), ceco de suínos criados confinados (CSC) e líquido ruminal de bovino (LRB). Os substratos utilizados derivaram de uma dieta de suínos à base de farelo de soja e de grãos de milho, atendendo as exigências nutricionais dos suínos. Para composição dos substratos, foram estabelecidos diferentes níveis de substituição da dieta basal pela torta da amêndoa da Acrocomia aculeata (AA), coproduto da produção do biodiesel, sendo: BAS - 100% de dieta basal; M10 - 90% de dieta basal e 10% AA; M20 - 80% de dieta basal e 20% AA e o TF - feno de Tifton 85 (Cynodon spp.). A produção de gases foi avaliada nos tempos zero, três, seis, nove, 12, 16, 24, 48, 72 e 96 horas após a incubação. Foram analisados o potencial máximo de produção de gás (A) e o tempo de colonização (L). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso, em arranjo fatorial 4 x 3. Os dados de A e L foram submetidos à análise de variância, e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Comparando os inóculos para A (mL/gMS), LRB e CSF apresentaram valores similares, diferindo apenas para TF. O tempo de colonização (L) entre inóculos, o CSC e o CSF apresentaram os menores tempos de colonização quando a ração foi BAS. Com os substratos M10 e M20, o inóculo LRB apresentou o menor tempo, CSF o maior tempo e CSC não diferiu de ambos. Não houve diferença significativa entre os inóculos para o substrato TF. A técnica de produção de gases utilizada para o ceco de suínos apresentou resultados semelhantes aos encontrados para ruminantes. O modelo matemático usado foi adequado para descrever a curva de fermentação no ceco de suínos, mostrando semelhanças entre as microbiotas do ceco e do rúmen.
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Para composição dos substratos, foram estabelecidos diferentes níveis de substituição da dieta basal pela torta da amêndoa da Acrocomia aculeata (AA), coproduto da produção do biodiesel, sendo: BAS - 100% de dieta basal; M10 - 90% de dieta basal e 10% AA; M20 - 80% de dieta basal e 20% AA e o TF - feno de Tifton 85 (Cynodon spp.). A produção de gases foi avaliada nos tempos zero, três, seis, nove, 12, 16, 24, 48, 72 e 96 horas após a incubação. Foram analisados o potencial máximo de produção de gás (A) e o tempo de colonização (L). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso, em arranjo fatorial 4 x 3. Os dados de A e L foram submetidos à análise de variância, e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Comparando os inóculos para A (mL/gMS), LRB e CSF apresentaram valores similares, diferindo apenas para TF. O tempo de colonização (L) entre inóculos, o CSC e o CSF apresentaram os menores tempos de colonização quando a ração foi BAS. Com os substratos M10 e M20, o inóculo LRB apresentou o menor tempo, CSF o maior tempo e CSC não diferiu de ambos. Não houve diferença significativa entre os inóculos para o substrato TF. A técnica de produção de gases utilizada para o ceco de suínos apresentou resultados semelhantes aos encontrados para ruminantes. O modelo matemático usado foi adequado para descrever a curva de fermentação no ceco de suínos, mostrando semelhanças entre as microbiotas do ceco e do rúmen.This study aimed to evaluate the microbial fermentation patterns of the pig ceca using the technique of in vitro gas production for ruminants. Three types of inoculums were used: swine ceca raised in a free range system (CSF), swine ceca raised in a conventional confined system (CSC) and bovine rumen fluid (LRB). The substrates used were derived from pig's diet with soybean meal and corn grits, according to the nutritional requirements of swine. The substrates were composed by different set levels of substitution of basal diet by meal almond Acrocomia aculeata (AA), as: BAS - 100% of basal diet; M10 - 90% of basal diet and 10% AA (M10); M20 - 80% of basal diet and 20% AA (M20) and TF - Tifton 85 hay (Cynodon spp.).The gas production was evaluated at times 0, 3, 6, 9, 12, 16, 24, 48, 72 and 96 hours after incubation. The study analyzed the maximum potential of gas production (A) and lag time (L). The experimental design was completely randomized in a 4 x 3 factorial arrangement. The A and L data were submitted to analysis of variance and the averages compared by Tukey 5% test. Comparing the inoculum for A (ml / gDM), LRB, and CS, they showed similar values, differing only for TF. The lag time (L) between inoculum, the CSC and CSF had the lowest colonization times when the meal was BAS. With M10 and M20 substrates, the LRB inoculum showed the lowest time, CSF had the longest time and CSC did not differ from both. There was no significant difference between the inoculum for TF substrate. The gas production technique used for the ceca of pigs showed similar results to those for ruminants. The mathematical model used was adequate to describe the fermentation curve in the ceca of pigs, showing similarities between the microbiota of the ceca and the rumen.Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV)Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária2018-01-04T19:13:25Z2018-01-04T19:13:25Z2017-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfSILVA JÚNIOR, C.A. et al. Utilização da técnica in vitro semiautomática de produção de gases na avaliação da fermentação microbiana do ceco de suínos. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, v. 69, n. 1, p. 252-257, jan./fev. 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352017000100252&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 19 fev. 2018. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1678-4162-8637.http://repositorio.unb.br/handle/10482/30633http://dx.doi.org/10.1590/1678-4162-8637Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia - Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons (CC BY 4.0). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352017000100252&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 19 fev. 2018.info:eu-repo/semantics/openAccessSilva Júnior, C. A.Cabral Filho, S. L. S.Silva, F. L.Silva, K. M.Cabral, A. R. R.Braga, T. F.Costa, F. N. G.Navarro, Rodrigo DianaMurata, Luci Sayoriporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-09-01T19:29:41Zoai:repositorio.unb.br:10482/30633Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-09-01T19:29:41Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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