Efeitos in vivo e in vitro da cafeína sobre o tecido cartilaginoso de ratos em crescimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amanda Maria Sena Reis
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-95YHN9
Resumo: Foi avaliado o efeito da cafeína sobre o crescimento ósseo endocondral de ratos (experimento 1) e sobre a proliferação, apoptose e a diferenciação de condroblastos (experimento 2). No experimento 1, 38 ratas Wistar adultas foram distribuídas nos grupos controle e tratados com cafeína (25, 50 e 100 mg/Kg) durante a gestação e lactação. Foram avaliados os níveis plasmáticos de cortisol da mãe e o crescimento ósseo endocondral dos filhotes com três e 21 dias de idade. No experimento 2, epífises cartilaginosas de fêmures de ratos Wistar neonatos foram cultivadas com e sem cafeína por 0, 7, 14 e 21 dias. As cartilagens foram submetidas ao exame morfométrico, imunoistoquímico, da técnica de túnel e de RT-PCR em tempo real. As médias foram comparadas pelo teste SNK. No experimento 1, conclui-se que a cafeína inibe o crescimento ósseo endocondral; que os efeitos da cafeína são mais danosos em ratos com três dias de idade, causando degeneração e morte de condoblastos e que altas doses de cafeína (100 mg/Kg) aumentam os níveis plasmáticos de cortisol das ratas mães, o que está associado as alterações mais intensas do tecido cartilaginoso da prole. Conclui-se no experimento 2, que a cafeína in vitro aumenta a apoptose, mas ao mesmo tempo, impede a queda do índice proliferativo e aumenta a expressão de transcriptos gênicos da diferenciação celular, representados pelo Sox-9 e pelo Runx-2.
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