Respostas subcelulares a indução de galhas por Baccharopelma dracunculifoliae (Psyllidae) em Baccharis dracunculifolia (Asteraceae) e por Eriogallococcus isaias (Eriococcidae) em Pseudobombax grandiflorum (Malvaceae)
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9MKJZC |
Resumo: | Galhas apresentam tecidos típicos que se formam por rediferenciação celular através de hiperplasia dos tecidos, hipertrofia e variação na direção da divisão e alongamento das células. O acúmulo de espécies reativas de oxigênio (ERO) na parede celular causa sua acidificação e, consequentemente, o afrouxamento das microfibrilas de celulose que podem se reorientar e modificar os padrões de alongamento celular. Além das microfibrilas, pectinas e arabinogalactanos-proteínas (AGPs) afetam a forma das células e morfogênese dos tecidos. Os AGPs podem também atuar no controle da morte celular programada (MCP). Neste trabalho foram estudados o sistema Baccharis dracunculifolia - Baccharopelma dracunculifoliae e o sistema Pseudobombax grandiflorum - Eriogallococcus isaias com o objetivo de avaliar se o estresse gerado nos tecidos das galhas pode causar: alterações na estrutura do tecido e da parede celular nas células da planta hospedeira, alterações citológicas que levariam à morte celular programada e ao consequente controle da resposta de hipersensibilidade (HR) e, por fim, avaliar o efeito destas alterações na geração das formas das galhas. Foi observado no primeiro sistema que as microfibrilas de celulose e o grau de expansão e direção do alongamento celular são importantes para determinar a forma final da galha. No segundo sistema, ocorrem variações na estrutura péctica da parede e estas implicam em características favoráveis ao desenvolvimento das galhas como extensibilidade, elasticidade e rigidez da parede. O acúmulo de ERO nas duas galhas afeta a estrutura da parede celular e dos cloroplastos, mas não é um fator determinante para causar MCP, que só ocorreu na fase final do desenvolvimento nos dois sistemas. |
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Rosy Mary dos Santos IsaiasDenis Coelho de OliveiraThiago Alves Magalhaes2019-08-11T20:48:30Z2019-08-11T20:48:30Z2014-02-20http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9MKJZCGalhas apresentam tecidos típicos que se formam por rediferenciação celular através de hiperplasia dos tecidos, hipertrofia e variação na direção da divisão e alongamento das células. O acúmulo de espécies reativas de oxigênio (ERO) na parede celular causa sua acidificação e, consequentemente, o afrouxamento das microfibrilas de celulose que podem se reorientar e modificar os padrões de alongamento celular. Além das microfibrilas, pectinas e arabinogalactanos-proteínas (AGPs) afetam a forma das células e morfogênese dos tecidos. Os AGPs podem também atuar no controle da morte celular programada (MCP). Neste trabalho foram estudados o sistema Baccharis dracunculifolia - Baccharopelma dracunculifoliae e o sistema Pseudobombax grandiflorum - Eriogallococcus isaias com o objetivo de avaliar se o estresse gerado nos tecidos das galhas pode causar: alterações na estrutura do tecido e da parede celular nas células da planta hospedeira, alterações citológicas que levariam à morte celular programada e ao consequente controle da resposta de hipersensibilidade (HR) e, por fim, avaliar o efeito destas alterações na geração das formas das galhas. Foi observado no primeiro sistema que as microfibrilas de celulose e o grau de expansão e direção do alongamento celular são importantes para determinar a forma final da galha. No segundo sistema, ocorrem variações na estrutura péctica da parede e estas implicam em características favoráveis ao desenvolvimento das galhas como extensibilidade, elasticidade e rigidez da parede. O acúmulo de ERO nas duas galhas afeta a estrutura da parede celular e dos cloroplastos, mas não é um fator determinante para causar MCP, que só ocorreu na fase final do desenvolvimento nos dois sistemas.Plant galls have typical tissues originated through cell redifferentiation, hyperplasia, cell hypertrophy, and changes in the patterns of cell division and elongation. These phenomena are important to determine the size and shape of the galls. The variation in the patterns of cell elongation occurs due to changes in the orientation of the microfibrils of cellulose, which is influenced by the acidification of the cell wall. Moreover, pectins and arabinogalactan-proteins (AGPs) influence the cell shape and the tissue morphogenesis. The AGPs may control programmed cell death (PCD). In this work the systems Baccharopelma dracunculifoliae Baccharis dracunculifolia and the system Pseudobombax grandiflorum Eriogallococcus isaias were studied in order to check if the stress generated in the gall tissues could cause changes in the structure of the cell walls in the host plants, if the cytological alterations could lead to programmed cell death and subsequent control of the hypersensitive response (HR), and finally to evaluate the effect of these changes in the generation of the final gall shape. In the first system, the orientation of the cellulose microfibrils, the degree of cell expansion and direction of cell elongation are important on the determination of the final shape of the gall. Both galls present variations in the pectic structure of their cell walls and these variations imply in favorable features to gall development, such as elasticity, extensibility and wall stiffness. The accumulation of ROS in gall tissues affects the structure of the cell wall and chloroplasts, but do not cause MCP, which occurs only during the senescent phase of both galls.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGMorte celular programadaParede celular vegetalBotânicaGalhas (Botânica)Espécies de oxigênio reativasMicrofibras de celuloseMorte celular programadaMicrofibrilas de celulosePectinasEspécies reativas de oxigênioDesenvolvimento de galhasRespostas subcelulares a indução de galhas por Baccharopelma dracunculifoliae (Psyllidae) em Baccharis dracunculifolia (Asteraceae) e por Eriogallococcus isaias (Eriococcidae) em Pseudobombax grandiflorum (Malvaceae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_final.pdfapplication/pdf9513006https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9MKJZC/1/tese_final.pdf808d37a83ed49c1ffd537d716508dc47MD51TEXTtese_final.pdf.txttese_final.pdf.txtExtracted texttext/plain178083https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9MKJZC/2/tese_final.pdf.txt410fbe11e53b1e6c44c31c98178e5dc9MD521843/BUOS-9MKJZC2019-11-14 08:03:21.179oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-9MKJZCRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T11:03:21Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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Galhas apresentam tecidos típicos que se formam por rediferenciação celular através de hiperplasia dos tecidos, hipertrofia e variação na direção da divisão e alongamento das células. O acúmulo de espécies reativas de oxigênio (ERO) na parede celular causa sua acidificação e, consequentemente, o afrouxamento das microfibrilas de celulose que podem se reorientar e modificar os padrões de alongamento celular. Além das microfibrilas, pectinas e arabinogalactanos-proteínas (AGPs) afetam a forma das células e morfogênese dos tecidos. Os AGPs podem também atuar no controle da morte celular programada (MCP). Neste trabalho foram estudados o sistema Baccharis dracunculifolia - Baccharopelma dracunculifoliae e o sistema Pseudobombax grandiflorum - Eriogallococcus isaias com o objetivo de avaliar se o estresse gerado nos tecidos das galhas pode causar: alterações na estrutura do tecido e da parede celular nas células da planta hospedeira, alterações citológicas que levariam à morte celular programada e ao consequente controle da resposta de hipersensibilidade (HR) e, por fim, avaliar o efeito destas alterações na geração das formas das galhas. Foi observado no primeiro sistema que as microfibrilas de celulose e o grau de expansão e direção do alongamento celular são importantes para determinar a forma final da galha. No segundo sistema, ocorrem variações na estrutura péctica da parede e estas implicam em características favoráveis ao desenvolvimento das galhas como extensibilidade, elasticidade e rigidez da parede. O acúmulo de ERO nas duas galhas afeta a estrutura da parede celular e dos cloroplastos, mas não é um fator determinante para causar MCP, que só ocorreu na fase final do desenvolvimento nos dois sistemas. |
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