Criopreservação de tecidos de cordão umbilical
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8NHN8W |
Resumo: | A criopreservação de tecidos mantém o metabolismo celular em estado de quiescência e torna possível sua conservação por tempo indeterminado, possibilitando seu uso futuro para diversos fins. Neste estudo, foram testados os métodos congelamento lento e vitrificação para a criopreservação de tecidos do cordão umbilical, geléia de Wharton e membrana de revestimento. Foram avaliadas 10 amostras, das quais pequenos fragmentos de tecidos foram separados em três grupos: controle (a fresco), congelamento lento e vitrificação. As amostras ficaram congeladas por período de tempo que variou de 5 a 78 dias. Os resultados da análise histológica, viabilidade celular, cultivo celular e análise citogenética foram comparados antes e após os processos de criopreservação, para a avaliação da eficiência dos processos. Alternativamente, foi testado um terceiro método de criopreservação, através do congelamento em freezer -80°C em outras três amostras de cordão umbilical. Os resultados mostraram que o protocolo de congelamento lento utilizado se mostrou mais eficiente que o da vitrificação para criopreservação dos tecidos de cordão umbilical, uma vez que causou menos alterações na estrutura dos tecidos (edema e degeneração do epitélio) e, apesar da diminuição significativa da viabilidade celular em relação às amostras a fresco, a capacidade de proliferação celular in vitro foi preservada na maioria das amostras. Em conclusão, este estudo mostrou que é possível criopreservar pequenos fragmentos de tecidos do cordão umbilical e, após o descongelamento, se obter células viáveis com capacidade de proliferação in vitro, contribuindo para a criação de um banco de tecidos congelados. |
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Ana Lucia Brunialti GodardGracy H. R.gambarini-paivaAlamanda Kfoury PereiraAlfredo Miranda de GoesLilian Da Croce2019-08-10T12:09:39Z2019-08-10T12:09:39Z2011-08-25http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8NHN8WA criopreservação de tecidos mantém o metabolismo celular em estado de quiescência e torna possível sua conservação por tempo indeterminado, possibilitando seu uso futuro para diversos fins. Neste estudo, foram testados os métodos congelamento lento e vitrificação para a criopreservação de tecidos do cordão umbilical, geléia de Wharton e membrana de revestimento. Foram avaliadas 10 amostras, das quais pequenos fragmentos de tecidos foram separados em três grupos: controle (a fresco), congelamento lento e vitrificação. As amostras ficaram congeladas por período de tempo que variou de 5 a 78 dias. Os resultados da análise histológica, viabilidade celular, cultivo celular e análise citogenética foram comparados antes e após os processos de criopreservação, para a avaliação da eficiência dos processos. Alternativamente, foi testado um terceiro método de criopreservação, através do congelamento em freezer -80°C em outras três amostras de cordão umbilical. Os resultados mostraram que o protocolo de congelamento lento utilizado se mostrou mais eficiente que o da vitrificação para criopreservação dos tecidos de cordão umbilical, uma vez que causou menos alterações na estrutura dos tecidos (edema e degeneração do epitélio) e, apesar da diminuição significativa da viabilidade celular em relação às amostras a fresco, a capacidade de proliferação celular in vitro foi preservada na maioria das amostras. Em conclusão, este estudo mostrou que é possível criopreservar pequenos fragmentos de tecidos do cordão umbilical e, após o descongelamento, se obter células viáveis com capacidade de proliferação in vitro, contribuindo para a criação de um banco de tecidos congelados.The tissue cryopreservation maintains the cellular metabolism in a quiescence state and makes the conservation possible for an indefinite period of time. The choice of an appropriate cryopreservation protocol is essential for maintenance of cryopreserved tissue banks. This study evaluated 10 samples of umbilical cord, from which small fragments of tissue (Wharton's jelly and cord lining membrane) were subjected to two protocols of cryopreservation: slow cooling and vitrification. The samples were frozen for a period of time ranging from 5 to 78 days. The efficiency of cryopreservation was evaluated by testing cell viability, histological analysis, cell culture, cytogenetic analysis and comparison with the results of the fresh samples. Alternatively, for three other samples of umbilical cord, we tested a third cryopreservation protocol by freezing at -80° C. The results showed that the slow cooling protocol was more efficient than the vitrification for cryopreservation of umbilical cord tissue, because it has caused fewer changes in the structure of tissue (edema and degeneration of the epithelium) and, despite the significant decrease cell viability compared to fresh samples, the ability of cell proliferation in vitro was preserved in most samples. In conclusion, this study showed that it is possible to cryopreserve small fragments of tissue from the umbilical cord and, to obtain viable cells capable of proliferation in vitro after thawing.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGCordão umbilicalTecidos (Anatomia e fisiologia)VitrificaçãoGenéticaCriopreservaçãoGenéticaCriopreservação de tecidos de cordão umbilicalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_lilian_da_croce.pdfapplication/pdf465381https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8NHN8W/1/disserta__o_lilian_da_croce.pdf1bfcb92d31a8f1d907c13d89f4aa5726MD51TEXTdisserta__o_lilian_da_croce.pdf.txtdisserta__o_lilian_da_croce.pdf.txtExtracted texttext/plain113914https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8NHN8W/2/disserta__o_lilian_da_croce.pdf.txtec2b4bb48acd3bb33c3ded89c6329787MD521843/BUOS-8NHN8W2019-11-14 04:38:31.196oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-8NHN8WRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T07:38:31Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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