Determinantes da taxa real de câmbio de longo prazo: teoria e evidência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lucio Otavio Seixas Barbosa
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/FACE-AMDQT4
Resumo: Esta tese desenvolve um modelo teórico acerca dos determinantes da taxa real de câmbio de longo prazo dos países emergentes e em desenvolvimento (DECs), a partir de uma abordagem pós-keynesiana. Tal modelo pressupõe que a moeda é um ativo, conferindo papel central aos dealers no mercado de câmbio, sobretudo ao processo de tomada de decisão. Os atributos da moeda são definidos de acordo com o capítulo dezessete da Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda (TG), quais sejam: expectativa de apreciação, retorno esperado e liquidez (os custos de carregamento são desconsiderados, pois são praticamente nulos para instrumentos financeiros). Dentre eles, enfatiza-se a liquidez da moeda, resgatando a concepção de hierarquia de divisas, a qual propõe que as moedas não conversíveis têm baixo prêmio de liquidez, não desempenhando a função de meio de pagamento internacional. Desse modo, passivos externos, por um lado, minam a capacidade da moeda de atuar como unidade de conta estável devido a sua volatilidade, por outro, impõem a necessidade de se gerar divisas a fim de saldá-los. Emerge, então, a importância da capacidade do país estabelecer um fluxo de divisas favorável via trocas comerciais. Nesse contexto, aborda-se o diferencial de produtividade entre os países, o qual sinaliza, em certa medida, tal vocação e, ainda, afeta o preço dos bens de circulação interna, sendo um fator de valorização do câmbio real. Portanto, o modelo teórico engloba tanto fatores reais quanto financeiros na determinação da taxa real de câmbio de longo prazo. Os resultados empíricos atestam sua validade, evidenciando os seguintes pontos: i) supremacia dos fatores financeiros; ii) comportamento ambíguo das variáveis associadas à liquidez internacional, ao superávit em conta corrente e ao diferencial de juros; iii) e adequação do modelo aos DECs, mas não aos países avançados. Em seguida, discutem-se instrumentos de política cambial capazes de influenciar o câmbio real, o qual é considerado variável-chave na promoção do crescimento econômico, principalmente por parte da literatura não convencional. Apresentam-se três instrumentos, os quais, à exceção do controle de capitais, se dissociam das políticas pertencentes ao trilema macroeconômico. São eles: intervenções cambiais, controle de capitais e coordenação da política macroeconômica. Esta se relaciona à política fiscal e de rendas, visando conter o avanço do preço de bens não transacionáveis, assim como o aumento do salário real acima da produtividade. Os resultados mostram que o relativo sucesso dos países asiáticos no manejo cambial foi viabilizado por intervenções cambiais e, possivelmente, pela abertura da conta de capital, com base na estratégia de se firmar como plataforma de exportação. Em contrapartida, o malogro dos países latino americanos se deve à falta de efetividade das intervenções cambiais, à abertura da conta de capital sem uma estratégia de integração produtiva e, ainda, à falta de coordenação da política macroeconômica via esforço fiscal do governo. Dessa forma, caso os países da América Latina queiram adotar rota similar a dos países do leste asiático, eles devem acumular reservas e reduzir a taxa de juros, de modo a possibilitar o uso das intervenções cambiais, aumentar o controle de capitais e, também, reduzir os gastos governamentais em bens não transacionáveis.
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spelling Frederico Gonzaga Jayme JuniorFabricio Jose MissioGustavo de Britto RochaMarco Flavio da Cunha ResendeFabio Henrique Bittes TerraFabio Neves Peracio de FreitasLucio Otavio Seixas Barbosa2019-08-13T12:01:58Z2019-08-13T12:01:58Z2017-02-16http://hdl.handle.net/1843/FACE-AMDQT4Esta tese desenvolve um modelo teórico acerca dos determinantes da taxa real de câmbio de longo prazo dos países emergentes e em desenvolvimento (DECs), a partir de uma abordagem pós-keynesiana. Tal modelo pressupõe que a moeda é um ativo, conferindo papel central aos dealers no mercado de câmbio, sobretudo ao processo de tomada de decisão. Os atributos da moeda são definidos de acordo com o capítulo dezessete da Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda (TG), quais sejam: expectativa de apreciação, retorno esperado e liquidez (os custos de carregamento são desconsiderados, pois são praticamente nulos para instrumentos financeiros). Dentre eles, enfatiza-se a liquidez da moeda, resgatando a concepção de hierarquia de divisas, a qual propõe que as moedas não conversíveis têm baixo prêmio de liquidez, não desempenhando a função de meio de pagamento internacional. Desse modo, passivos externos, por um lado, minam a capacidade da moeda de atuar como unidade de conta estável devido a sua volatilidade, por outro, impõem a necessidade de se gerar divisas a fim de saldá-los. Emerge, então, a importância da capacidade do país estabelecer um fluxo de divisas favorável via trocas comerciais. Nesse contexto, aborda-se o diferencial de produtividade entre os países, o qual sinaliza, em certa medida, tal vocação e, ainda, afeta o preço dos bens de circulação interna, sendo um fator de valorização do câmbio real. Portanto, o modelo teórico engloba tanto fatores reais quanto financeiros na determinação da taxa real de câmbio de longo prazo. Os resultados empíricos atestam sua validade, evidenciando os seguintes pontos: i) supremacia dos fatores financeiros; ii) comportamento ambíguo das variáveis associadas à liquidez internacional, ao superávit em conta corrente e ao diferencial de juros; iii) e adequação do modelo aos DECs, mas não aos países avançados. Em seguida, discutem-se instrumentos de política cambial capazes de influenciar o câmbio real, o qual é considerado variável-chave na promoção do crescimento econômico, principalmente por parte da literatura não convencional. Apresentam-se três instrumentos, os quais, à exceção do controle de capitais, se dissociam das políticas pertencentes ao trilema macroeconômico. São eles: intervenções cambiais, controle de capitais e coordenação da política macroeconômica. Esta se relaciona à política fiscal e de rendas, visando conter o avanço do preço de bens não transacionáveis, assim como o aumento do salário real acima da produtividade. Os resultados mostram que o relativo sucesso dos países asiáticos no manejo cambial foi viabilizado por intervenções cambiais e, possivelmente, pela abertura da conta de capital, com base na estratégia de se firmar como plataforma de exportação. Em contrapartida, o malogro dos países latino americanos se deve à falta de efetividade das intervenções cambiais, à abertura da conta de capital sem uma estratégia de integração produtiva e, ainda, à falta de coordenação da política macroeconômica via esforço fiscal do governo. Dessa forma, caso os países da América Latina queiram adotar rota similar a dos países do leste asiático, eles devem acumular reservas e reduzir a taxa de juros, de modo a possibilitar o uso das intervenções cambiais, aumentar o controle de capitais e, também, reduzir os gastos governamentais em bens não transacionáveis.This dissertation presents a new framework for the determinants of real exchange rate in the long-run in developing and emerging countries (DECs) from a post-Keynesian approach. Such model assumes that currencies should be regarded as an asset. In consequence, dealers in the foreign exchange market play a crucial role on its dynamics, especially the process by which agents form expectations. Furthermore, according to Keynes own-rate of interest asset theory in his General Theory of Employment, Interest and Money (GT), currency has the followings attributes: yield, carrying costs, expected appreciation and international liquidity premia (currencies or financial instruments carrying costs are significantly low, thereby they can be disregarded). Among them, we highlight liquidity premia. Considering the hierarchical international monetary system nature, nonconvertible currencies have lower liquidity premia since they are not used for international payments. Hence, on one hand, external liabilities prevent DECs currency to act as a stable unit due to its volatility; on the other hand, it demands foreign currency to repay it. Thereby, the ability to trigger cash flows through commercial transactions is relevant. In this context, productivity differential may signalize countries potential to circumvent the lack of foreign exchange. In addition, it affects non-tradable goods prices, contributing to appreciate the real exchange rate. Thus, the theoretical framework encompass real and financial factors as drivers of the real exchange rate in the long-run. The empirical results endorse such approach, pointing out i) financial factors supremacy, ii) ambiguous behave of variables associated with international liquidity, current account surplus and interest rate differential, iii) model inadequacy to deal with developed countries. In what follows, we analyses macroeconomic policies capable of influencing long-run real exchange rate, which is considered as a key variable to prompt growth under a nonconventional literature. In this vein, we identify economic policy tools that can devalue it. After discussing the trilema, we analyze those variables that could affect real exchange rate without constraining monetary policy or exchange regime choice, which are foreign exchange intervention, capital control and macroeconomic policy coordination. This last one comprise fiscal and wages policy to avoid non-tradable prices inflation, as well as wage increases above productivity growth. The results suggest that the relative progress experienced by Asian countries was enable by foreign exchange rate interventions and, possibly, by capital account openness combined with an export-led growth strategy. In contrast, Latin American misfortune was based on foreign exchange rate interventions ineffectiveness, current account openness without any strategy and lack of macroeconomic policy coordination via fiscal surplus. Therefore, if Latin American countries want to take a similar route of Asian ones, they should enlarge its international reserves and cut their interest rate to set up foreign exchange rate interventions, increase capital control and curtail government spending on non-tradable goods.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGCambioÁreas subdesenvolvidas Política econômicaPolítica cambialCâmbio competitivoPaíses emergentes e em desenvolvimentoInstrumentos de política cambialCondução da política cambialHierarquia de moedasDeterminação da taxa real de câmbioDeterminantes da taxa real de câmbio de longo prazo: teoria e evidênciainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_vfinal_biblioteca.pdfapplication/pdf2330651https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/FACE-AMDQT4/1/tese_vfinal_biblioteca.pdfd7c5edb14a414590e13a1ce7122c6482MD51TEXTtese_vfinal_biblioteca.pdf.txttese_vfinal_biblioteca.pdf.txtExtracted texttext/plain447547https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/FACE-AMDQT4/2/tese_vfinal_biblioteca.pdf.txtd1699b39454a4acbc8cde7c8a704fcfaMD521843/FACE-AMDQT42019-11-14 22:54:49.755oai:repositorio.ufmg.br:1843/FACE-AMDQT4Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-15T01:54:49Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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