Política Linguística de acolhimento a crianças imigrantes no ensino fundamental brasileiro: Um estudo de caso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amélia de Oliveira Neves
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/LETR-B64H2A
Resumo: A atual crise migratória mundial (ACNUR, 2017) tem ocasionado um aumento no número de matrículas de estudantes migrantes nas escolas regulares brasileiras (UNIBANCO, 2018), muitos dos quais têm um nível baixo de proficiência em língua portuguesa. Ainda que o acesso desses alunos ao Ensino Básico seja assegurado pela legislação brasileira e internacional, é importante analisar se as políticas linguísticas implementadas nas escolas favorecem a aprendizagem do português, considerando ser essa, em geral, a única língua de instrução nas instituições onde estão matriculados. Os estudantes imigrantes com língua materna diferente do português têm necessidades específicas quando comparadas às dos demais estudantes, levando em conta, dentre outros fatores, a distância entre a(s) língua(s) que falam e a língua portuguesa. Algumas notícias veiculadas na mídia em 2016 e 2017 apontam para um possível despreparo de escolas brasileiras para lidar com esse público. É nessa conjuntura que, alinhados à perspectiva da Linguística Aplicada Indisciplinar (MOITA LOPES, 2006), propomo-nos a realizar um estudo de caso de Nina (nome fictício), uma criança síria que ingressou em uma escola pública de Belo Horizonte (MG), no início de 2016, no 3º ano do Ensino Fundamental. O objetivo do nosso trabalho é analisar a política linguística implementada, explícita ou implicitamente, pela escola para o acolhimento de Nina. Para tanto, buscamos identificar as ações tomadas para promover a integração de Nina no ambiente escolar, analisar desafios e impasses na implementação dessa política e propor ações que possam contribuir para uma efetiva política de acolhimento a Nina e a outros estudantes estrangeiros e brasileiros que não têm o português como primeira língua. Observamos que a escola aqui focalizada buscou apoio de uma profissional da área de português como língua de acolhimento (PLAc) e também contou com a colaboração de uma auxiliar de apoio à inclusão, que acompanhava um dos colegas da aluna síria. No entanto, deparamo-nos com alguns impasses na política de acolhimento a Nina: como visibilizar suas diferenças culturais e linguísticas sem expô-la como exótica ao grupo e como acolhê-la, sem reforçar a imagem de falta frequentemente atribuída aos refugiados (LOPEZ, 2016)? Outros desafios apontados foram as questões que envolvem a comunicação da escola com a família de Nina e o ensino da língua de acolhimento sem perda da língua materna. Entre as possíveis ações que poderiam ter contribuído para um acolhimento mais adequado da aluna, identificamos as seguintes: promover mais oportunidades para a realização de diálogos interculturais; estabelecer uma melhor comunicação entre o professor de PLAc e a escola; evitar ações que pudessem invisibilizar as diferenças linguísticas e culturais de Nina ou reforçar a vulnerabilidade frequentemente atribuída, de maneira totalizadora, às pessoas em situação de refúgio; aprimorar o diálogo entre escola e família; aumentar a carga horária de aulas de PLAc, oferecer aulas de PLAc aos familiares de Nina, alfabetizar a aluna em árabe e adaptar a comunicação visual dentro da escola. Espera-se que este trabalho contribua para o atendimento, nas escolas de Ensino Fundamental, das crianças que não têm o português como primeira língua, em particular, das estrangeiras, bem como para a estruturação de políticas públicas voltadas para o acolhimento desses estudantes.
id UFMG_1e6632e2a6b384a030f1fe0bd9fd06ad
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/LETR-B64H2A
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Leandro Rodrigues Alves DinizGiselli Mara da SilvaAna Cecilia Cossi BizonAmélia de Oliveira Neves2019-08-09T12:08:59Z2019-08-09T12:08:59Z2018-06-29http://hdl.handle.net/1843/LETR-B64H2AA atual crise migratória mundial (ACNUR, 2017) tem ocasionado um aumento no número de matrículas de estudantes migrantes nas escolas regulares brasileiras (UNIBANCO, 2018), muitos dos quais têm um nível baixo de proficiência em língua portuguesa. Ainda que o acesso desses alunos ao Ensino Básico seja assegurado pela legislação brasileira e internacional, é importante analisar se as políticas linguísticas implementadas nas escolas favorecem a aprendizagem do português, considerando ser essa, em geral, a única língua de instrução nas instituições onde estão matriculados. Os estudantes imigrantes com língua materna diferente do português têm necessidades específicas quando comparadas às dos demais estudantes, levando em conta, dentre outros fatores, a distância entre a(s) língua(s) que falam e a língua portuguesa. Algumas notícias veiculadas na mídia em 2016 e 2017 apontam para um possível despreparo de escolas brasileiras para lidar com esse público. É nessa conjuntura que, alinhados à perspectiva da Linguística Aplicada Indisciplinar (MOITA LOPES, 2006), propomo-nos a realizar um estudo de caso de Nina (nome fictício), uma criança síria que ingressou em uma escola pública de Belo Horizonte (MG), no início de 2016, no 3º ano do Ensino Fundamental. O objetivo do nosso trabalho é analisar a política linguística implementada, explícita ou implicitamente, pela escola para o acolhimento de Nina. Para tanto, buscamos identificar as ações tomadas para promover a integração de Nina no ambiente escolar, analisar desafios e impasses na implementação dessa política e propor ações que possam contribuir para uma efetiva política de acolhimento a Nina e a outros estudantes estrangeiros e brasileiros que não têm o português como primeira língua. Observamos que a escola aqui focalizada buscou apoio de uma profissional da área de português como língua de acolhimento (PLAc) e também contou com a colaboração de uma auxiliar de apoio à inclusão, que acompanhava um dos colegas da aluna síria. No entanto, deparamo-nos com alguns impasses na política de acolhimento a Nina: como visibilizar suas diferenças culturais e linguísticas sem expô-la como exótica ao grupo e como acolhê-la, sem reforçar a imagem de falta frequentemente atribuída aos refugiados (LOPEZ, 2016)? Outros desafios apontados foram as questões que envolvem a comunicação da escola com a família de Nina e o ensino da língua de acolhimento sem perda da língua materna. Entre as possíveis ações que poderiam ter contribuído para um acolhimento mais adequado da aluna, identificamos as seguintes: promover mais oportunidades para a realização de diálogos interculturais; estabelecer uma melhor comunicação entre o professor de PLAc e a escola; evitar ações que pudessem invisibilizar as diferenças linguísticas e culturais de Nina ou reforçar a vulnerabilidade frequentemente atribuída, de maneira totalizadora, às pessoas em situação de refúgio; aprimorar o diálogo entre escola e família; aumentar a carga horária de aulas de PLAc, oferecer aulas de PLAc aos familiares de Nina, alfabetizar a aluna em árabe e adaptar a comunicação visual dentro da escola. Espera-se que este trabalho contribua para o atendimento, nas escolas de Ensino Fundamental, das crianças que não têm o português como primeira língua, em particular, das estrangeiras, bem como para a estruturação de políticas públicas voltadas para o acolhimento desses estudantes.The current world migratory crisis (ACNUR, 2017) has led to an increased number of enrollments by immigrant students in Brazilian regular schools (UNIBANCO, 2018), many of whom have a low level of proficiency in Portuguese. Despite the access of those students to Basic Education is worldwide assured by law, it is important to analyze whether the language policies implemented by schools favor the learning of Portuguese, considering that this is, in general, the single language of instruction in the institutions where those children are enrolled. Immigrant students whose mother tongue is different from Portuguese have specific needs while compared to the other students and factors such as the distance between the language(s) they speak and Portuguese should be taken in consideration. Some media reports in 2016 and 2017 point out a possible lack of readiness of Brazilian schools in dealing with that public. It is upon this juncture that, aligned with the perspective of the Indisciplinary Applied Linguistics (MOITA LOPES, 2006), we propose to carry out a case study on Nina (fictitious name), a Syrian child that, in early 2016, started the third grade of the Elementary School in a public school in Belo Horizonte-MG, Brazil. The objective of our study is to analyze the language policy for the reception of Nina, explicitly or implicitly implemented by her school. To do so, we sought to identify the actions taken to promote Nina´s integration into the school environment; to analyze challenges and impasses to implement hat policy, to propose actions that may contribute to an effective welcoming policy for Nina and for other foreign and Brazilian students who do not have Portuguese as their first language. We could observe that the school we focused in this study sought the support of a professional in the area of Portuguese as a Welcoming Language (PWL), and that it also counted on an assistant as support for inclusive education, who accompanied one of the Syrian students classmate. However, we found some impasses in the welcoming policy for Nina: we wondered how to make her cultural and linguistic differences visible without exposing her as exotic to the group and how to welcome her without reinforcing the helplessness image usually attributed to the refugees (LOPEZ, 2016). Other challenges were the issues involving the communication between the school and Nina´s family and the teaching of the host language without loss of mother tongue. Amongst the possible actions that could have contributed to a proper welcoming policy for Nina, we have identified the following: promoting more opportunities for the accomplishment of intercultural dialogues; establishing better communication between the teacher of Portuguese as a Welcoming Language and the school; avoiding actions that could either obscure Ninas linguistic and cultural differences or reinforce the vulnerability often attributed to people in refugee situations; improving the dialogue between school and family; increasing PWL class hours, offering Portuguese classes to Nina´s relatives, promoting the students literacy in Arabic and adapting the visual communication within the school. It is expected that such work contributes to the treatment, in elementary schools, of children who do not have Portuguese as their first language, particularly, the immigrant ones, as well as for structuring public policies aimed at the welcoming of such students.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGLingüística aplicadaComunicação interculturalAquisição da segunda linguagemEducação Aspectos demográficosPolítica linguística Minas GeraisLíngua portuguesa Estudo e ensino Falantes estrangeirosLíngua portuguesa (Ensino fundamental) Estudo e ensinoLinguagem e culturaPortuguês como Língua AdicionalPortuguês como Língua de AcolhimentoCrianças imigrantesPolítica linguísticaEnsino FundamentalLinguística Aplicada IndisciplinarPolítica Linguística de acolhimento a crianças imigrantes no ensino fundamental brasileiro: Um estudo de casoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINAL1872m.pdfapplication/pdf2751587https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/LETR-B64H2A/1/1872m.pdf9d3563fb59a5f6ac2e3ec0a6fc4245f8MD51TEXT1872m.pdf.txt1872m.pdf.txtExtracted texttext/plain433084https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/LETR-B64H2A/2/1872m.pdf.txtf93b6dbf836390e736ef14304d0f8ec1MD521843/LETR-B64H2A2019-11-14 06:31:41.88oai:repositorio.ufmg.br:1843/LETR-B64H2ARepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T09:31:41Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Política Linguística de acolhimento a crianças imigrantes no ensino fundamental brasileiro: Um estudo de caso
title Política Linguística de acolhimento a crianças imigrantes no ensino fundamental brasileiro: Um estudo de caso
spellingShingle Política Linguística de acolhimento a crianças imigrantes no ensino fundamental brasileiro: Um estudo de caso
Amélia de Oliveira Neves
Português como Língua Adicional
Português como Língua de Acolhimento
Crianças imigrantes
Política linguística
Ensino Fundamental
Linguística Aplicada Indisciplinar
Lingüística aplicada
Comunicação intercultural
Aquisição da segunda linguagem
Educação Aspectos demográficos
Política linguística Minas Gerais
Língua portuguesa Estudo e ensino Falantes estrangeiros
Língua portuguesa (Ensino fundamental) Estudo e ensino
Linguagem e cultura
title_short Política Linguística de acolhimento a crianças imigrantes no ensino fundamental brasileiro: Um estudo de caso
title_full Política Linguística de acolhimento a crianças imigrantes no ensino fundamental brasileiro: Um estudo de caso
title_fullStr Política Linguística de acolhimento a crianças imigrantes no ensino fundamental brasileiro: Um estudo de caso
title_full_unstemmed Política Linguística de acolhimento a crianças imigrantes no ensino fundamental brasileiro: Um estudo de caso
title_sort Política Linguística de acolhimento a crianças imigrantes no ensino fundamental brasileiro: Um estudo de caso
author Amélia de Oliveira Neves
author_facet Amélia de Oliveira Neves
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Leandro Rodrigues Alves Diniz
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Giselli Mara da Silva
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Ana Cecilia Cossi Bizon
dc.contributor.author.fl_str_mv Amélia de Oliveira Neves
contributor_str_mv Leandro Rodrigues Alves Diniz
Giselli Mara da Silva
Ana Cecilia Cossi Bizon
dc.subject.por.fl_str_mv Português como Língua Adicional
Português como Língua de Acolhimento
Crianças imigrantes
Política linguística
Ensino Fundamental
Linguística Aplicada Indisciplinar
topic Português como Língua Adicional
Português como Língua de Acolhimento
Crianças imigrantes
Política linguística
Ensino Fundamental
Linguística Aplicada Indisciplinar
Lingüística aplicada
Comunicação intercultural
Aquisição da segunda linguagem
Educação Aspectos demográficos
Política linguística Minas Gerais
Língua portuguesa Estudo e ensino Falantes estrangeiros
Língua portuguesa (Ensino fundamental) Estudo e ensino
Linguagem e cultura
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Lingüística aplicada
Comunicação intercultural
Aquisição da segunda linguagem
Educação Aspectos demográficos
Política linguística Minas Gerais
Língua portuguesa Estudo e ensino Falantes estrangeiros
Língua portuguesa (Ensino fundamental) Estudo e ensino
Linguagem e cultura
description A atual crise migratória mundial (ACNUR, 2017) tem ocasionado um aumento no número de matrículas de estudantes migrantes nas escolas regulares brasileiras (UNIBANCO, 2018), muitos dos quais têm um nível baixo de proficiência em língua portuguesa. Ainda que o acesso desses alunos ao Ensino Básico seja assegurado pela legislação brasileira e internacional, é importante analisar se as políticas linguísticas implementadas nas escolas favorecem a aprendizagem do português, considerando ser essa, em geral, a única língua de instrução nas instituições onde estão matriculados. Os estudantes imigrantes com língua materna diferente do português têm necessidades específicas quando comparadas às dos demais estudantes, levando em conta, dentre outros fatores, a distância entre a(s) língua(s) que falam e a língua portuguesa. Algumas notícias veiculadas na mídia em 2016 e 2017 apontam para um possível despreparo de escolas brasileiras para lidar com esse público. É nessa conjuntura que, alinhados à perspectiva da Linguística Aplicada Indisciplinar (MOITA LOPES, 2006), propomo-nos a realizar um estudo de caso de Nina (nome fictício), uma criança síria que ingressou em uma escola pública de Belo Horizonte (MG), no início de 2016, no 3º ano do Ensino Fundamental. O objetivo do nosso trabalho é analisar a política linguística implementada, explícita ou implicitamente, pela escola para o acolhimento de Nina. Para tanto, buscamos identificar as ações tomadas para promover a integração de Nina no ambiente escolar, analisar desafios e impasses na implementação dessa política e propor ações que possam contribuir para uma efetiva política de acolhimento a Nina e a outros estudantes estrangeiros e brasileiros que não têm o português como primeira língua. Observamos que a escola aqui focalizada buscou apoio de uma profissional da área de português como língua de acolhimento (PLAc) e também contou com a colaboração de uma auxiliar de apoio à inclusão, que acompanhava um dos colegas da aluna síria. No entanto, deparamo-nos com alguns impasses na política de acolhimento a Nina: como visibilizar suas diferenças culturais e linguísticas sem expô-la como exótica ao grupo e como acolhê-la, sem reforçar a imagem de falta frequentemente atribuída aos refugiados (LOPEZ, 2016)? Outros desafios apontados foram as questões que envolvem a comunicação da escola com a família de Nina e o ensino da língua de acolhimento sem perda da língua materna. Entre as possíveis ações que poderiam ter contribuído para um acolhimento mais adequado da aluna, identificamos as seguintes: promover mais oportunidades para a realização de diálogos interculturais; estabelecer uma melhor comunicação entre o professor de PLAc e a escola; evitar ações que pudessem invisibilizar as diferenças linguísticas e culturais de Nina ou reforçar a vulnerabilidade frequentemente atribuída, de maneira totalizadora, às pessoas em situação de refúgio; aprimorar o diálogo entre escola e família; aumentar a carga horária de aulas de PLAc, oferecer aulas de PLAc aos familiares de Nina, alfabetizar a aluna em árabe e adaptar a comunicação visual dentro da escola. Espera-se que este trabalho contribua para o atendimento, nas escolas de Ensino Fundamental, das crianças que não têm o português como primeira língua, em particular, das estrangeiras, bem como para a estruturação de políticas públicas voltadas para o acolhimento desses estudantes.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-06-29
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-09T12:08:59Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-09T12:08:59Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/LETR-B64H2A
url http://hdl.handle.net/1843/LETR-B64H2A
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/LETR-B64H2A/1/1872m.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/LETR-B64H2A/2/1872m.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 9d3563fb59a5f6ac2e3ec0a6fc4245f8
f93b6dbf836390e736ef14304d0f8ec1
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589254492717056