A atenção à saúde do adolescente privado de liberdade em Belo Horizonte: impasses e desafios

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cristina Campolina Vilas Boas
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A6SNAW
Resumo: Introdução: A atenção à saúde do Adolescente que cumpre Medida Socioeducativa de Privação de Liberdade constitui um desafio para as políticas públicas e, portanto, para todos os atores envolvidos em sua operacionalização. Objetivo: Investigar como se efetiva a atenção à saúde dos Adolescentes Privados de Liberdade em Belo Horizonte. Métodos: Foi realizada pesquisa qualitativa através do uso dos métodos: Conversação Psicanalítica, Observação participante e Oficinas, cujos participantes diretos foram os profissionais de saúde que atuam em Centros de Saúde ou em Centros Socioeducativos. Contamos também com a participação indireta de adolescentes, agentes socioeducativos e gestores. Resultados: De forma geral, há o empenho dos trabalhadores para fazer valer o direito desse adolescente à saúde. Contudo, tal implicação leva as marcas dos sentidos atribuídos ao adolescente em questão e tem incidências diversas na subjetividade deste. Além disso, reflete a capacidade desses profissionais para o desempenho das ações de saúde, bem como o preparo ou não das instituições envolvidas nesse processo. Conclusão: Há uma heterogeneidade nos modos de viabilizar a atenção à saúde desse adolescente que é efeito tanto das particularidades do profissional de saúde, quanto do adolescente e da própria instituição que se mostra mais ou menos aberta a adequar-se às exigências dessa política. A sensibilização do profissional de saúde, juntamente à sua capacitação, constitui importante fator no avanço dos modos de produzir saúde junto ao Adolescente Privado de Liberdade
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